OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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domingo, 15 de março de 2015

QUEM É RESPONSÁVEL PELA CONDUTA DOS ADOLESCENTES? (PARTE FINAL)

"(...) Uma vez, um jovem se aproximou de mim e disse: 'Não consigo falar com meus pais. No momento que procuro discutir meus problemas – que para mim são profundos -, parece que não querem escutar; ou me repreendem, ou me dão ultimatos. Eles nunca me dão uma chance de me expressar; assim, em consequência, aprendi a ficar calado. Não falo com eles. Eles não conhecem os pensamentos e as dificuldades que estou tendo. Ou estão muito ocupados, ou não querem ouvir, ou são muito impacientes comigo.' 

Esse é um dos grandes erros que os pais cometem; não têm tempo para se identificar com os problemas e interesses dos filhos. Em vez disso, argumentam: 'Não é suficiente que eu lhe dê uma casa e tome providências para que tenha boas roupas, que lhe ofereça carro aos sábados, consentindo que saia com essa ou aquela pessoa, e lhe dê tantas coisas que você quer, inclusive viagem de férias todos os anos?' Não, isso não é suficiente. Essas coisas nunca tomarão o lugar de compreensão e do companheirismo.

Todo pai ou mãe deseja que os filhos algum dia digam: 'Sou grato a meus pais; eles foram firmes comigo, mas eu sempre soube que me amavam e que podia recorrer a eles por qualquer coisa, sabendo que receberia compreensão, orientação e paciência.' No entanto, para ser esse tipo de pai ou mãe, é preciso haver também disposição para disciplinar-se. Eles têm que dar bom exemplo, física, moral, intelectual e espiritualmente. Têm que cultivar sabedoria, paciência e compreensão, e têm que exercer perfeito autocontrole todas as vezes que lidarem com o filho. Desse modo, estarão aptos a cumprir a responsabilidade divina que assumiram ao dar à luz uma criança neste mundo."

(Sri Daya Mata – Só o Amor – Self-Realization Fellowship -  p. 56/57)

sexta-feira, 13 de março de 2015

QUEM É RESPONSÁVEL PELA CONDUTA DOS ADOLESCENTES? (3ª PARTE)

"(...) Existe hoje demasiada rebeldia nas crianças. É porque elas nunca souberam que uma parte da vida se destina a aprender a respeitar a autoridade e os direitos dos outro. Quantos pais, alguns anos atrás, acreditavam na idéia de que um filho é um jovem adulto que deve ter completa liberdade para se expressar. Santo Deus! Por que você acha que Deus pôs pais aqui na Terra? Se ele não pretendesse que os filhos tivessem a orientação de pai e mãe, teria feito com que os pais botassem ovos, para que, uma vez que os filhos tivessem saído da casca, os pais pudessem afastar-se, deixando-os à sua própria sorte, como fazem as tartarugas. Deus espera que os pais assumam a responsabilidade de formar sua prole. Casais que geram filho neste mundo não têm o direito de falhar com ele.
   
Acredito que uma criança deve ser estimulada a ir à escola dominical, mas nunca ser obrigada a fazer isso. É um erro procurar forçar uma criança a seguir qualquer forma particular de religião. Primeiro, ela precisa ter desejo e interesse por coisas espirituais. Essa inclinação estará ali se desde a mais tenra idade ela for encorajada a cultivar atitudes espirituais; o amor por Deus, fé em Deus, o sentimento de companheirismo com Ele. Paramahansaji ensinava que devia haver períodos regulares em que pais e filhos se reunissem para orar e meditar. Dessa maneira, a criança começa a relacionar-se com Deus, seguindo o exemplo dos pais. Entretanto, o culto em família não deve ser muito longo, porque as crianças são inquietas e sua mente não está controlada. É difícil para elas se sentarem muito tempo de cada vez. Uma prática excelente é ler ou contar às crianças histórias que desenvolvam nelas o senso de moralidade, fé, conduta correta e amor a Deus. (...)"

(Sri Daya Mata – Só o Amor – Self-Realization Fellowship -  p. 55/56)

quarta-feira, 11 de março de 2015

QUEM É RESPONSÁVEL PELA CONDUTA DOS ADOLESCENTES? (1ª PARTE)

"Não devemos culpar totalmente os adolescentes por se meterem nas dificuldades em que hoje tantos deles se encontram. Devemos olhar os pais deles, e os pais dos pais. Em primeiro lugar e acima de tudo, os próprios pais são muitas vezes indisciplinados, e portanto fracassam em dar o bom exemplo. Não me refiro ao exemplo do tipo 'sou melhor do que você', mas o tipo correto de exemplo: de compreensão, de firmeza quando esta é necessária; nunca, porém, disciplinar quando suas próprias emoções estão fora de controle. Se um pai procura compreender os filhos, ele não se esconderá atrás da atitude 'porque sou seu pai (ou mãe), você tem que me obedecer'. Isso não funcionará com os filhos.

Além de dar-lhes amor, os pais devem aprender a ser companheiros dos filhos, e esse relacionamento deve começar logo cedo. Se os pais não cultivarem uma relação com os filhos quando estes são ainda muitos novos, não haverá a comunicação entre pai e filho quando os jovens crescerem. 

Os filhos não devem ser tratados com excessiva complacência, com presentes, na tentativa de satisfazer todos os seus desejos. Eles deveriam esforçar-se para obter algumas das coisas que desejam, a fim de conhecerem e apreciarem o valor delas. Se não aprenderem isso em casa, a vida lhes ensinará isso mais cedo ou mais tarde, talvez sob circunstâncias lamentáveis. Deve-se ensinar os filhos a terem responsabilidade em ganhar e merecer o que recebem.

Em alguns lares, a mãe prepara toda a comida, lava todos os pratos, faz todo o serviço de casa, e as crianças não recebem nenhuma tarefa ou responsabilidade. Isso não está certo. Espera-se que as crianças executem pequenos afazeres domésticos, dentro de sua capacidade e limitações da idade. Deve-se ensinar a cada uma o senso de responsabilidade e autorrespeito, como um membro da família justo e colaborador.(...)"

(Sri Daya Mata – Só o Amor – Self-Realization Fellowship -  p. 53/54)


segunda-feira, 28 de abril de 2014

O QUE PODEMOS FAZER? (1ª PARTE)

"Nestes dias de dificuldades econômicas e de tensões internacionais, é fácil tornar-se pessimista a respeito do futuro de nosso mundo. Os filmes contemporâneos e os programas de televisão, ao descreverem o colapso econômico ou o holocausto nuclear, refletem a crescente incerteza e apreensão com as quais muitas pessoas veem os anos vindouros. O que torna essas visões das coisas futuras tão assustadoras é que, em nossa época, elas não mais parecem cenários impossíveis e sim coisas que poderiam muito bem ocorrer se algumas das tendências seguissem seu andamento lógico.

Então, o que devemos fazer? Iremos como faz o avestruz, ignorar os sinais dos tempos, continuando ‘com os negócios como de costume’, esperando que todas essas condições ameaçadoras desapareçam se as ignorarmos? Começaremos, em vez disso, a imediatamente construir um abrigo antibombas, ou a estocar alimento e armas para nos defendermos de nossos vizinhos gananciosos?

Pessoalmente, nada faz acreditar que qualquer dessas coisas seja um desdobramento satisfatório. Ambas são maneiras de evitar a responsabilidade e de recusar a enfrentar o fato de que nós mesmos é que somos a fonte da maioria dos nossos problemas. Recusamo-nos a agir como adultos com plena responsabilidade por nossas ações. Agimos impulsiva e estouvadamente, sem preocupação com as consequências futuras. Como resultado, criamos um mundo que, em muitos aspectos, não é apropriado par se viver. Não é culpa de ninguém senão de nós mesmos, e a nós compete reparar a situação. Cada um de nós contribuiu para o problema e cada um de nós tem a responsabilidade para consigo mesmo e para com os outros de ajudar na solução. (...)"

(W. D. Mcdavid - Revista Theosophia – Pub. da Sociedade Teosófica no Brasil - Anos 103, Jan/Fev/Março de 2014 - p. 38)

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

GUIANDO NOSSOS FILHOS (2ª PARTE)

"(...) 2. Conheçam seus filhos – Façam o máximo que puderem para se envolverem na vida de seus filhos. Reservem algum tempo da semana para fazer algo especial com eles. Fiquem atentos o bastante para serem capazes de saber se um filho está tendo problemas. Prestem atenção, confiem nos seus instintos e, acima de tudo, ouçam seus filhos e dialoguem com eles. Ajudem a resolver suas dificuldades. Isto não só estimulará a intimidade como reforçará a confiança.

3. Sejam os melhores amigos de seus filhos – O pai e a mãe devem conhecer seus filhos bem o bastante para serem seus melhores amigos. Estejam disponíveis para eles. Usem uma linguagem e conceitos que eles entendam, mantendo-se sempre conscientes da sua posição de pais. Ajudem seus filhos a refletir para fazerem escolhas saudáveis.

4. Ensinem o respeito próprio e a responsabilidade – Isto acompanha de perto a autoestima e a conquista da própria identidade. As crianças precisam aprender a ser responsáveis, e a melhor maneira de ensinar é através do próprio exemplo. Assumam a responsabilidade por suas ações em vez de culpar os outros quando as coisas dão errado. Crianças precisam ser suavemente formadas nas maneiras apropriadas e saudáveis de tratar a si mesmas e os outros. Ajudem seus filhos a tomar decisões, refletindo com eles sobre alternativas e resultados. Para ensinar seus filhos a serem responsáveis, primeiro deem a eles pequenas tarefas. Quando concluídas, elogiem seu esforço e seus sucessos, e examinem os fracassos de maneira positiva, para que possam aprender com eles, aceitando suas próprias limitações e as dos outros.

5. Tenham a mente aberta e estejam conscientes da espiritualidade – A vida espiritual das crianças costuma ser deixada de lado ou negada. Eduquem as crianças na noção de que são seres espirituais, ajudando-as a tomar consciência dessa dimensão. Caso elas relatem ‘visões’, ou sonhos, ou visitas de amigos ‘invisíveis’, por favor, não digam ‘É só um sonho’, ignorando o acontecido. Peçam-lhes que descrevam seus sonhos, mesmo que não os compreendam. As crianças são extremamente sensitivas e clarividentes. Acima de tudo, nunca invalidem ou desencorajem esse tipo de comportamento. (...)"

(James Van Praagh – Em busca da Espiritualidade – Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2008 – p.86/87)


quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

GUIANDO NOSSOS FILHOS (1ª PARTE)

"Uma das maneiras mais importantes de transformar nosso mundo é estimulando o crescimento e o desenvolvimento de nossas crianças. Criar filhos no mundo tóxico da atualidade é extremamente difícil. As crianças são expostas à violência, às drogas e ao sexo como nunca. Os valores parecem ter sido destruídos. Mas também é verdade que vivemos num período de incrível potencial de iluminação e expansão. As crianças podem desenvolver suas capacidades mentais muito mais rápido do que antes. Quando as pessoas decidem ter filhos, assumem a responsabilidade não só de sustentá-los num nível físico como também de desenvolver seu corpo espiritual e emocional.

Portanto, os pais precisam perceber que são responsáveis pelos sentimentos e pensamentos que transmitem, porque essa energia passa diretamente para a psique da criança e é levada como bagagem para a vida adulta. Devido à forte ligação mútua, precisamos começar a ensinar aos nossos filhos dignidade, valores e prioridades, através de nosso exemplo. A seguir, dou algumas diretrizes sobre a formação de uma criança numa atmosfera espiritualmente enriquecedora.

1. Encorajem e alimentem a autoestima – Nunca será excessivo insistir na importância de alimentar a autoestima. Em quase todas as leituras que realizei envolvendo suicídio ou vício em drogas ou álcool, as causas estão na falta de identidade e amor-próprio das pessoas. Quais são os pontos de referência que as crianças têm, a não ser os atos e palavras dos adultos ao seu redor? Como é que as nossas crianças vão saber quem são? O que dizemos a elas, pensamos sobre elas e fazemos com elas? São mensagens amorosas ou críticas? Nós validamos seus instintos ou as calamos? Se as crianças não têm compreensão e empatia em casa, elas irão certamente procurá-las com alguém fora da família. Quando começarem a se identificar com influências externas e ilusórias, irão crescer com atitudes e valores materialistas. A pressão externa vai forçá-las a se comportarem de determinadas maneiras para que se sintam aceitas. Sugiro aos pais e parentes que deem o máximo de reforço positivo para as crianças. Precisamos demonstrar amor em todas as etapas de seu crescimento. Elogios, compreensão, risos e amor fazem com que uma criança cresça para tornar-se um adulto feliz e competente. Que todos nós sejamos uma fonte de verdadeiro esclarecimento e orientação para a nova geração. (...)"

(James Van Praagh – Em busca da Espiritualidade – Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2008 – p.85/86)

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

APRENDA A ACESSAR UM PODER SUPERIOR (1ª PARTE)

"O homem de mente materialista está sempre pensando em termos de dinheiro, casa, família ou outras responsabilidades e interesses; e as preocupações que os seguem! O homem espiritual pode ter as mesmas responsabilidades, mas ele as cumpre colocando a mente em um nível mais elevado de pensamento. Espiritualizando o pensamento, ele aprende a acessar um Poder Superior. Chega o tempo em que pode ir a qualquer lugar, misturar-se com qualquer pessoa, cumprir suas responsabilidades, e sua mente nunca descerá do plano da consciência divina. Cristo muitas vezes associou-se a 'publicanos e pescadores', a fim de ajudá-los, mas os pensamentos e ações deles não lhe rebaixaram a consciência. Como um cisne divino, ele deslizou intocado pelas águas da materialidade. Essa é a maneira como Gurudeva nos treinou a ser. Onde quer que esteja, fique sempre centrado interiormente, com a mente focalizada em sua estrela polar: Deus.

Os problemas que surgem diariamente nos dão a oportunidade de praticar a serenidade. Em vez de resistir, ficar aborrecidos e irritados e pensar que não estamos progredindo, deveríamos acolhê-los bem. Lembre-se disto: muitas vezes, o devoto faz o maior progresso no caminho espiritual quando está enfrentando terríveis obstáculos, quando está sendo forçado a empregar, até o limite, os músculos espirituais a fortaleza interior, da coragem e do pensamento positivo, para combater o assalto do negativismo, do mal ou da crueldade. Não é sempre que as coisas fluem facilmente que estamos crescendo. Naturalmente, todos nós prezamos aqueles dias em que as coisas vão bem; entretanto, tenho orado amiúde à Mãe Divina² para que me ponha à prova, porque desejo que meu amor por Ela seja incondicional. Não posso ficar satisfeita em Lhe oferecer qualquer coisa que não seja o amor perfeito. O devoto de Deus não quer fugir de nada. O aspirante pode ser imperfeito em muitos aspectos; ele não reivindica nenhuma perfeição, exceto uma: ele está se esforçando para aperfeiçoar seu amor por Deus. (...)"

² O aspecto pessoal de Deus que corporifica as qualidades maternais do amor e da compaixão.

(Sri Daya Mata - Só o Amor - Self-Realization Fellowship - p. 74/75)


terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O AGORA (2ª PARTE)

"(...) Enquanto não se responsabilizar por este exato momento - o Agora -, você não estará assumindo qualquer responsabilidade por sua vida. É por isso que o Agora é o único lugar onde a vida pode ser encontrada. Assumir responsabilidade por este momento presente é estar em harmonia com a vida.

O Agora é como é porque não pode ser de outro jeito. Os budistas sempre souberam e os cientistas hoje confirmam: não existem coisas ou fatos isolados. Por baixo da aparência superficial, todas as coisas estão ligadas, todas fazem parte da totalidade do cosmos que deu origem à forma do momento presente.

Quando diz 'sim' às coisas tal como são, você entra em harmonia com o poder e a inteligência da própria Vida. Só então pode se tornar agente de uma mudança positiva do mundo. Um exercício espiritual simples mas radical consiste em aceitar o que surge no Agora - interna e externamente.

Quando você passa a dar atenção ao Agora, cria-se um estado de alerta. É como se você acordasse de um sonho, o sonho do pensamento, o sonho do passado e do futuro. É tão claro e tão simples. Não sobra lugar para criar problemas. Só esse momento, tal como ele é.

Quando concentra sua atenção no Agora, você se dá conta de que a vida é sagrada. Existe algo de sagrado em tudo que você percebe quando se concentra no presente. Quanto mais você viver no Agora, mais vai sentir a simples e profunda alegria de Ser e do caráter sagrado da vida. (...)"

(Eckhart Toole - O Poder do Silêncio - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2010 - p. 33/34)


sábado, 28 de setembro de 2013

REENCARNAÇÃO E O PROCESSO DE PURIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

"Todas as nossas vidas se acham encadeadas uma às outras, e portanto, nenhuma se pode separar nem das que a precedem, nem das que se lhe seguem. Na realidade, só temos uma vida na qual o que nós chamamos vidas não são senão dias. Uma vida nova nunca se assemelha a uma folha em branco onde vamos inscrever uma história absolutamente nova; não faremos mais, em cada vida, do que inscrever um novo capítulo que vai continuar a desenvolver o velho enredo. É-nos igualmente impossível libertarmo-nos das responsabilidades cármicas duma vida precedente, como de nos desembaraçarmos dormindo das dívidas contraídas durante o dia; se contrairmos uma dívida hoje, não nos veremos livres dela amanhã; a exigência da dívida será apresentada inexoravelmente até que a paguemos. A vida do homem é uma coisa contínua, ininterrupta; as vidas terrestres acham-se encadeadas uma às outras e não isoladas. Os processos de purificação e desenvolvimento também são contínuos e devem prosseguir durante sucessivas vidas terrestres. Lá virá um dia em que todos deveremos principiar o trabalho; lá virá um dia em todos nos saciaremos das sensações da natureza inferior,em que nos saciaremos do jugo animal e da tirania dos sentidos.Quando tiver atingido essa fase da sua existência, o homem revoltar-se-á contra a sujeição, e, num rasgo de energia, decidir-se-á a arrancar os grilhões do seu cativeiro."

(Annie Besant - O Homem e os seus Corpos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 76/77)