OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

QUAL O NOSSO DEVER?

"No início do Bhagavad-Gita, Arjuna fica perplexo perante seu dever, e por isso é incapaz de agir. Finalmente, após seu diálogo com Sri Krishna, vê com mais clareza e a ação se torna possível.

Um amigo meu não gostava do Bhagavad-Gita porque dizia ser pacifista! É claro que todos compreendemos que a história do Kurukshetra não deve ser aceita literalmente para justificar a guerra, mas simbolicamente, no sentido de que dita ‘guerra’ não é contra nossos parentes, nossos amigos, nossos instrutores ou quaisquer outras pessoas, ou mesmo contra nossos inimigos, se tivermos algum, mas contra as tolas e destrutivas tendências que cultivamos. Todos nós, cedo ou tarde, iremos encarar nosso Kurukshetra!

E muitas vezes não sabemos ou não queremos saber qual é o ‘inimigo’ dentro de nós, e assim, se formos sinceros, ficaremos como Arjuna, indecisos e perplexos quanto a nosso dever, e talvez façamos algo tolo ou não façamos nada, quando tivermos que agir.

A palavra ‘dever’, como as palavras ‘disciplina’ e ‘sacrifício’, não agrada aos que pensam mais em seus direitos do que em seus deveres! Mas, num sentido mais profundo, o que é o dever? Não é o que chamamos de nosso ‘Dharma’, um dos diversos sentidos desta palavra?

Nosso Dharma pode ser nosso papel na vida, por exemplo, ser membro de uma família ou ser empregado ou empregador. Mas qual é o nosso Dharma num caso específico? Apenas nós podemos saber, e o que pensamos que sabemos depende do nível de nossa consciência."

(Mary, Anderson - Qual é nosso Dever - Revista Theosophia – Pub. da Sociedade Teosófica no Brasil, Ano 95, jan/fev/março 2006 - p.22)
http://www.sociedadeteosofica.org.br/


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

VOCÊ NÃO PODE DAR NADA A DEUS

"A ideia de sacrifício está baseada em dar alguma coisa a Deus (seu Eu Superior). Deus é tudo o que existe, em tudo e acima de tudo, através de tudo e por tudo, já possui tudo. Por que o homem deveria sacrificar cordeiros, novilhos, pombos etc., como se Deus fosse um monstro canibalesco que precisasse ser apaziguado? Alguns tentam barganhar com Deus dizendo:

- Se Deus curar meu filho, deixarei de beber.

Tudo isso é um absurdo total. Deus é a Presença e o Poder Impessoal animando todas as coisas. A ideia de sacrifício é um resquício dos tempos da selva, quando os povos primitivos tentavam apaziguar Deus sacrificando animais e até mesmo crianças.

Não se pode dar a Deus (EU SOU em você) qualquer outra coisa que não reconhecimento, louvor e graças. Você deve é sacrificar ou renunciar às falsas crenças, medos, dúvidas e outros conceitos negativos. Leia o Salmo 100. Terá então a maneira certa de ir ao encontro do Infinito. Muitas pessoas que querem uma cura, por exemplo, imaginam que estão falando com seu Eu Superior e afirmam:

- Obrigado, Pai, por minha cura milagrosa.

Repetem a frase silenciosamente, vezes sem conta, até ficarem num estado de gratidão absoluto. Ao persistirem, elevam-se o bastante na consciência para alcançarem o nível de aceitação; assim, a mente subconsciente reage à convicção. Cada homem atende à sua própria prece."

(Joseph Murphy - Sua Força Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1995 - p. 153/154)