OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
quinta-feira, 20 de abril de 2017
O PASSADO NÃO CONSEGUE SOBREVIVER DIANTE DA PRESENÇA
sábado, 8 de abril de 2017
ENTRANDO NO AGORA (PARTE FINAL)
sexta-feira, 7 de abril de 2017
ENTRANDO NO AGORA (1ª PARTE)
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
OS PARADOXOS DA VERDADE
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
CONSCIÊNCIA
domingo, 15 de janeiro de 2017
O INAPROPRIADO USO DOS SENTIDOS
sábado, 24 de dezembro de 2016
MUDANÇAS CONSTANTES (1ª PARTE)
O famoso instrutor budista Thich Nhat Hanh diz que, como constantemente ocorrem mudanças em tudo, devemos tentar compreender, através da meditação, que a mudança é para o bem. Impermanência não é miséria; contudo, não gostamos de enfrentá-la. A vida está continuamente a se mover, mas gostaríamos que ela parasse e só mudasse quando quiséssemos. Gostaríamos de ver as mudanças em algumas coisas, como, por exemplo, nos grãos de milho. Isso leva algum tempo, mas o tempo é um tipo de ilusão que experienciamos.
O grão que é plantado cresce e se torna milho. Se não ocorresse a mudança, o grão não se tornaria planta e não teria utilidade. O crescimento torna possível a existência do milho, para que dele desfrutemos, e para que o novo milho cresça. Assim, precisamos aprender a aceitar a mudança constante, mas nossa mente é de tal natureza que não consegue lidar com isso. Esse é o começo da dor. (...)"
(Radha Burnier - O caminho do desapego - Revista Sophia, Ano 10, nº 40 - p. 22)
www.revistasophia.com.br
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
TRANSFORMAÇÃO
A palavra transformação é derivada do latim trans, que significa 'além de, completamente, através de', e forma, que significa 'uma forma'. Assim, poderíamos dizer que, etimologicamente, transformação tem a ver com atravessar ou ir além de uma forma ou de formas. Existe movimento através das formas de uma para outra e novamente daquela forma. Assim, é a forma que muda, embora visivelmente possa não mudar em sua inteireza ou imediatamente, a não ser que um fator especial, tal como o fogo, seja introduzido do exterior. Geralmente, aquilo que muda constantemente não é a forma total, mas suas partes. Na matéria são as moléculas e os átomos que mudam. Nos corpos vivos, orgânicos - corpos de animais e plantas -, células novas estão constantemente sendo adquiridas e as velhas sendo descartadas.
Dizem que a cada sete anos as células do corpo humano são completamente renovadas de modo que não é o mesmo corpo que era há sete anos. Em toda matéria - a de nossos corpos tanto quanto a de objetos inanimados - os átomos estão em constante movimento, e as partículas subatômicas da matéria movem-se tão rapidamente que passam a pertencer a um conjunto de leis completamente diferentes das leis que se aplicam à matéria que vemos com nossos olhos físicos. Mas, na matéria que conhecemos, as mudanças normalmente parecem ocorrer lentamente e conseguimos identificá-las. Vemos uma flor crescer, desabrochar e estiolar-se. Vemos o corpo de um animal recém-nascido crescer, entrar na fase adulta, envelhecer e depois morrer, desintegrando-se. Podemos dizer que o corpo do adulto ou do idoso é o mesmo que o de um bebê? É o mesmo que era há sete anos? É o mesmo que era ontem ou há poucos momentos? Contudo, reconhecemos a sucessão de formas como pertencendo a uma unidade, porque muitas dessas formas permanecem para preservar a aparência exterior e, acima de tudo, porque existe 'algo internamente' que permaneçe constante através de todas as mudanças. Existe um movimento de forma para forma, mas o que é que se move? Frequentemente dizem que a forma é um par de opostos, sendo o outro par a vida, e que, enquanto a forma muda, a vida é imutável."
(Mary Anderson - Transformação - TheoSophia - Outubro/Novembro/Dezembro de 2009 - Pub. da Sociedade Teosófica no Brasil - p. 30)
terça-feira, 22 de novembro de 2016
A GRANDE ILUSÃO (PARTE FINAL)
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
O FUTURO É AGORA
www.sociedadeteosofica.org.br
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
O PENSADOR E O PENSAMENTO (PARTE FINAL)
sexta-feira, 10 de junho de 2016
VIDA ESPIRITUAL
quinta-feira, 9 de junho de 2016
O PLANO DIVINO (PARTE FINAL)
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
UM DIA DE VIDA
sábado, 23 de janeiro de 2016
O EVANGELHO - SUTRA 3
'Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da Criação de Deus.'
'No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. (...) Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. (...) E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós."
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
O DESPERTAR
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
MAHA LILAH*
Ele decidiu se multiplicar, tornar-se vários.
Colocou a si mesmo como regra que, uma vez em um corpo, ele esqueceria quem era. O objetivo da brincadeira seria tentar se lembrar de si.
E assim foi.
Transformou-se em homem, mulher, flores, animais. Em vários seres.
E elaborou um mundo só para si.
E se pôs a dormir.
Como homem e mulher, decidiu ser
Bom e mau.
Pintor e médico.
Eletricista e engenheiro.
Músico e encanador.
Professor e esportista.
Mendigo e rei.
Ele não se lembrava mais de quem era, mas cada ser multiplicado intuía que tinha poderes.
E construíam casas, pontes, parques.
Foram cada vez mais se esquecendo de sua origem e achavam realmente que eram quem eram.
Destruíam florestas, matavam, faziam guerras.
Morriam e voltavam desempenhando novos papéis.
Numa vida era professor, noutra rei.
Noutra mendigo, noutra soldador.
Em todas, esses personagens do Criador tinham alegrias, mas também sofriam.
E se cansavam.
Intuitivamente inventaram um deus, para quem pediam e com quem brigavam.
Eles se revoltavam, outras vezes amavam.
E quando se cansavam de sofrer, buscavam aquele algo que sentiam dentro de si como distante.
Era o Absoluto sentindo saudades de si mesmo.
E então buscavam, rezavam, meditavam, acendiam incensos, se contorciam em posições.
Jejuavam.
Dançavam em círculos.
Alguns assim achavam que chegavam mais próximo do que buscavam.
E chegavam. Porém, eles se identificavam tanto com isso, achando que o que buscavam estava longe e fora de si, que se perdiam igual.
Alguns, cansados disso também, começaram a prestar atenção no que faziam.
Não julgavam nada, apenas observavam o que faziam, o que sentiam, com uma curiosidade sem fim.
E, nessa atenção, o personagem inventado pelo Absoluto perdia a força.
E era então que aquele que pensava ser o que era parava, silenciava.
E nesse silêncio espontâneo, o Criador acordava.
Espiava pra si mesmo.
E de tão tolo e simples que era essa descoberta o ser gargalhava.
O Criador, no seu esconde-esconde, havia se redescoberto.
E fazia a dança cósmica da expansão e da alegria.
O jogo havia terminado."
* Termo hindi que significa “Suprema diversão; Grande brincadeira”
Sílvia Correr