OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


quinta-feira, 5 de novembro de 2015

PACIFICAÇÃO

"Quer acabar a violência? Pois comece em você mesmo.

Reduza suas ambições.

Controle seus ódios.

Apague seus ressentimentos.

Cultive honestidade.

Fale a verdade.

Faça o maior bem que puder.

Apague as lágrimas do que choram.

Ampare os que estão sofrendo.

Perdoe aqueles que, por ignorância e inferioridade, o feriram.

Reduza suas tensões.

Alegre-se com a felicidade dos outros.

Pense no bem dos outros antes de pensar no seu.

Que meu coração em Paz propicie Paz a todos."

(Hermógenes - Deus investe em você - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1995 - p. 86/87)


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

LAÇOS DE AMOR

"... Mas não atinava que eu os curava. Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor... (Oséias, 11:3-4). A fim de formar esse círculo perfeito, você deve pensar em harmonia com a Presença Infinita, com o Poder Infinito. Isso é muitas vezes chamado estar 'em sintonia com o Infinito'. Não estamos compelidos ao amor, mas temos liberdade para amar.

O amor é espontâneo e alegre, temos a capacidade de dá-lo ou retê-lo. Não há compulsão para amar. Não haveria alegria, por exemplo, se não pudéssemos experimentar o oposto. Como poderíamos experimentar alegria se não conhecêssemos o sofrimento? O amor deve ser livremente concedido. Alguém pode simular amor em decorrência de necessidade ou por um senso de dependência, mas não é amor de verdade. Quando nossos pensamentos estão em sintonia com o Infinito, formam um círculo ou circuito perfeito e voltam para nós.

Quando nossos pensamentos são negativos, como acontece, por exemplo, ao nos entregarmos à crítica, inveja ou sentimos pena de nós mesmos ou dos outros, não estamos em sintonia com Deus; consequentemente, não há polaridade. O círculo do bem não está formado.

O remédio para os problemas é compreender que a sede da Onipotência está dentro de nós. Aquietando a mente, compreendemos que todo o poder e energia necessários para superar uma situação, qualquer que seja, estão agora conosco. Forma-se uma bateria com a ligação de polos opostos de zinco e cobre, formando-se um circuito, que gera energia. Esse processo idêntico repete-se quando meditamos. Nossos pensamentos devem ser carregados com energia ou emocionalizados pelo amor. Em outras palavras devemos nos tornar unidos com nosso ideal, sentindo a realidade do estado desejado. "

(Joseph Murphy - Sua Força Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1995 - p. 99/100)


terça-feira, 3 de novembro de 2015

RESPONSABILIDADE UNIVERSAL

"Creio que, para enfrentar o desafio do próximo século, todos os homens terão de desenvolver uma noção mais ampla de responsabilidade universal.

Cada um de nós precisa aprender a trabalhar não apenas para si próprio, para sua família, ou sua nação, mas para o benefício de toda a humanidade.

Já se foi o tempo em que podíamos pensar em termos de 'minha nação' ou 'meu país'.

A responsabilidade universal é a verdadeira resposta para a questão da sobrevivência humana.

Grandes movimentos de cunho humanístico costumam nascer de iniciativas individuais.

Portanto, é o trabalho do indivíduo para o bem-estar comum que faz a diferença."

(Sua Santidade, o Dalai-Lama - O Caminho da Tranquilidade - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2008 - p. 86)


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

NASCER DA ÁGUA

"'Aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.'

"Nascer da água' é usualmente interpretado como uma prescrição do ritual exterior do batismo pela água - um renascimento simbólico -, visando tornar-nos qualificados para o reino de Deus após a morte. Mas Jesus não se referia a um renascimento envolvendo água. 'Água', aqui, significa protoplasma; o corpo humano, em sua maior parte, é constituído de água e inicia sua existência terrena no fluido amniótico, no ventre de sua mãe. Embora a alma tenha de passar pelo processo natural de nascimento que Deus estabeleceu por meio de Suas leis biológicas, o nascimento físico não é suficiente para que o homem se torne apto para ver ou entrar no reino de Deus. 

A consciência comum está presa ao corpo; e, através dos dois olhos físicos, o homem é capaz de observar apenas o diminuto teatro deste Terra e o céu estrelado que a circunda. Pelas pequenas janelas exteriores dos cinco sentidos, as almas restritas ao corpo nada percebem das maravilhas que estão além da matéria limitada. 

Em um avião, voando a grandes altitudes, não se percebem fronteiras, mas somente a vastidão do espaço e os céus ilimitados. Porém, na reclusão de um quarto, entre paredes sem janelas, perde-se a visão da imensidade. De modo parecido, quando a alma humana é enviada do Espírito infinito para um corpo mortal circunscrito pelos sentidos, suas experiências externas permanecem confinadas às limitações da matéria. Assim, Jesus aludiu ao fato, também expresso pelos cientistas modernos, de que podemos ver e conhecer apenas o que os instrumentos limitados dos sentidos e da razão nos permitem.

Assim como os detalhes das estrelas distantes não podem ser vistos com um telescópio de cinco centímetros, da mesma forma Jesus dizia que o homem não pode ver ou conhecer algo do reino celestial de Deus com o poder limitado da mente e dos sentidos. Entretanto, um telescópio de cinco metros capacita o homem a sondar as imensas regiões do espaço povoado de estrelas; e, semelhantemente, desenvolvendo a percepção intuitiva por meio da meditação, ele pode contemplar e entrar no reino astro e causal de Deus: berço de pensamentos, estrelas e almas.

Jesus enfatiza que, depois que a alma encarna - nasce da água ou protoplasma -, o homem deve transcender as imposições mortais do corpo por meio do autoaperfeiçoamento. Com o despertar do 'sexto sentido', a intuição, e com a abertura do olho espiritual, sua consciência iluminada pode entrar no reino de Deus. Nesse segundo nascimento, o corpo permanece o mesmo; mas a consciência da alma, em vez de estar presa ao plano material, encontra-se livre para passear no ilimitado império do Espírito, eternamento jubiloso."

(Paramahansa Yogananda - A Yoga de Jesus - Self-Realization Fellowship - p. 51/52)


domingo, 1 de novembro de 2015

O SOFRIMENTO DA MORTE É AUTOINFLIGIDO

"Normalmente, para o homem que vive no plano animal (de forma desnatural, sem harmonia com a natureza de sua alma), a morte fora de hora é uma coisa horrível, produzindo grande agonia. Mas a suposta aflição ocorre por causa do mau hábito que a alma tem de aumentar e transformar em sofrimento uma percepção intelectual. Por exemplo, o sofrimento proveniente de se acreditar em fantasmas e espíritos malignos, como nos pesadelos ou fobias que produzem traumas e convulsões, demonstra que se experimenta dor aguda no organismo físico pela exclusiva intermediação da mente.

A morte natural - isto é, em idade avançada, ou sempre que a alma está pronta para trocar a forma mortal - é como o cair da fruta madura de uma árvore em seu próprio tempo, sem a resistência que a fruta verde exibe quando cai por causa de uma tempestade ou outra força maior. Contudo, na morte prematura - por motivo de doença, acidente ou outras causas - a alma oferece grande resistência e por isso o corpo testemunha grande agonia.² Neste tumulto e na luta da consciência há uma grande tristeza, uma sensação de impotência - e a natureza iludida da alma finalmente se torna inconsciente quando a morte sobrevém, como no início do sono profundo.³ Esta impotência perante a morte é erroneamente considerada por algumas pessoas como um castigo divino. Na verdade, é apenas resultado do mau hábito, persistente e autocriado, que tem a alma de identificar-se com a mudança, em vez de considerar as transformações corporais como meio de se expressar.

Assim, o medo de morrer (adquirido por herança social ou hereditária) e a agonia da morte prematura (resultante da identificação com as mudanças corporais, em vez de observá-las como uma testemunha) são coisas autoinfligidas, o que é mesquinho e terrível. Alcançando a Autorrealização, pode-se evitar a morte comum e dolorosa. Com esta consciência, o iogue
a) não experimenta dor na morte natural;
b) conserva a consciência e a identidade após a morte;
c) vive na natureza de sua alma, e sabe que essa natureza é todo-poderosa e imortal."

² Hoje em dia, os sintomas externos são minimizados pelos medicamentos modernos, que não existiam em 1923, quando estas anotações foram escritas.
³ Após a morte, a alma, num corpo astral luminoso, desperta gradualmente para uma nova existência no mundo astral ou céu - num plano mais ou menos elevado, correspondente ao mérito das ações na Terra. A alma permanece no mundo astral por um tempo determinado pelo karma; depois, volta à Terra em nova encarnação física. Os ciclos de vida e morte continuam até a alma cortar todos os laços mortais, ficar livre e voltar para Deus.

(Paramahansa Yogananda - O Romance com Deus - Self-Realization Fellowship - p. 217/218)