OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


quinta-feira, 28 de maio de 2020

SÍNCOPE, HIPNOSE E ÊXTASE

Oscar Brisolara: O ÊXTASE DO AMOR SAGRADO"Na síncope, chamada vulgarmente desmaio, perde-se a consciência física, porém não se quebra o laço da parte densa com a etérea, que magneticamente ligada com aquela não pode funcionar por si mesma. Pela influência de um alcalóide ou qualquer outra causa, desprende-se o duplo etéreo sem separar-se do todo; porém, quando cessa a causa eficiente da síncope, o duplo etéreo torna a justar-se à sua contraparte, e este ajuste se manifesta em prantos, gritos, suspiros ou outros sintomas de mal-estar físico.

Na hipnose ou sono anormal, se o indivíduo goza de boa saúde, o duplo etéreo não se separa e nem sequer se desliga do corpo denso e sim quedam ambos em seu entrelaçamento comum, continuando sem alteração as funções físicas, enquanto que o ego atua em seu corpo astral e superiores independentemente do físico. O mesmo se sucede no êxtase. Porém, se o enlace do corpo denso com o duplo etéreo é anormalmente débil no indivíduo, separam-se quase sempre ambas as contrapartes no estado de êxtase, e o duplo etéreo se desprende do corpo denso, muito embora sem romper o enlace. Esta é a condição mediúnica que proporciona às desencarnadas entidades astrais um veículo próprio para se infundir nele e restabelecer em seguida o encaixe no corpo denso, sem o qual não poderia manifestar-se no mundo físico, salvo se for um experiente ocultista."

(Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 57)

terça-feira, 26 de maio de 2020

O DUPLO ETÉREO

A importância do corpo etérico"A ciência não admite todavia a existência deste duplo etéreo, muito embora já a pressintam alguns cientistas.

Nosso corpo físico consta de duas partes separáveis: a parte densa, constituída por matéria sólida, líquida e gasosa, e a parte sutil, constituída pelos quatro etéreos, que em conjunto é denominada duplo etéreo porque se compõe de éter que é exata duplicata da parte densa, ou antes, a perfeita película matriz em que, partícula por partícula, se constrói a parte densa.

Assim como, ao submergir um lenço na água, o líquido, e o ar dissolvido na água penetram pelos interstícios do tecido sólido, da mesma forma em nosso corpo físico a matéria sólida delimita os contornos da forma e constitui a armação, ao passo que os demais estados de matéria penetram entre os interstícios da sólida.

É indubitável que o éter invade todas as partes do corpo denso, como toda a classe de matéria sólida, líquida e gasosa, As correntes magnéticas que se observam no interior do corpo físico demonstram a presença do éter; um cientista londrino conseguiu por meio de um engenhoso aparelho tornar visível uma aura nebulosa de alguns milímetros de espessura ao redor do corpo humano. Não obstante, esta experiência é um indício e não prova plena para a ciência acadêmica; porém, os clarividentes descrevem o duplo etéreo como uma nuvem que envolve e interpenetra o corpo denso. Contudo, a existência e separatibilidade do duplo etéreo é o único fundamento racional para explicar grande número de fenômenos, enigmáticos, todavia, para os cientistas ocidentais."

(Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 55/56)

quinta-feira, 21 de maio de 2020

O CORPO FÍSICO E OS FENÔMENOS A ELE RELACIONADOS

Roteiro 15 O Corpo Físico"O corpo físico está composto de matéria sólida, líquida, gasosa e quatro estados etéreos não reconhecidos entretanto pela ciência acadêmica. Para distinguir um dos outros quatro estados etéreos de matéria física, denominamo-los: etéreo, metaetéreo, hiperetéreo e atômico. ¹⁶ Portanto, em nosso corpo físico entram como componentes os estados sólido, líquido, gasoso, etéreo, metaetério, hiperetéreo e atômico da matéria física, dos quais a ciência comum só reconhece cinco, a saber: sólido líquido, gasoso, radiante e etéreo.

Já dissemos que o corpo físico é por excelência o corpo da atividade, e que por meio de seus distintos e apropriados órgãos podem se manifestar em nosso corpo físico a Vontade, a Sabedoria e o Intelecto.

Não temos necessidade de nos determos a estudar os órgãos do corpo físico, porque os tratados de anatomia e físiologia já os descrevem prolixamente; porém só consideraremos a parte sutil dos ditos órgãos, constituída por matéria física etérea."

¹⁶. Os éteres físicos também são denomiados subetéreo, etéreo, infratômico e atômico (N. do T.)

(Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 55)

terça-feira, 19 de maio de 2020

CORPOS INFANTIS - CORPO FÍSICO E ASTRAL

O Plano Astral – Parte 2 – Colégio Platinorum"O corpo astral da criança é sumamente receptivo, e transmite suas impressões aos centros sensoriais do cérebro. Daí o fato da criança não saber distinguir entre uma forma física e outra astral, sucedendo às vezes tratar com um companheiro astral sem distingui-lo do de carne e osso. Sendo os seus pais sensitivos, a criança lhes falará sem subterfúgios de seus amigos astrais; porém, quedar-se-á perplexa, acabando por se mostrar insegura e reservada se estupidamente lhe respondem com estas frases ou outras parecidas: 'Não tem ninguém aqui'; 'não diga tolices'; 'não digas mentiras tolas', etc. Verdadeiramente disse Words-Worth, que 'o céu está em nosso derredor durante a infância' e isto não é figura de retórica e sim vívida realidade.

Quando os tecidos do corpo são desde já menos receptivos, as sombras do cárcere se projetam sobre a criança que cresce, até que o ego envolto em sua 'túnica de carne' com o que atinge a incorporada parte de sua consciência, queda-se interceptado no corpo físico, dos mundos sutis, cujos fenômenos se desvanecem à luz do dia (melhor fora chamá-la obscuridade) da consciência vigílica, que para o ego encarnado é a única realidade enquanto está no corpo físico. Porém, convém recordar que fora deste corpo o ego não é tão obtuso como quando nele está, e sempre está fora dele a maior parte do ego."

(Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 51/52)

quinta-feira, 14 de maio de 2020

CORPOS INFANTIS

Erotização infantil pode afetar desenvolvimento das crianças ..."Os corpos infantis são muito sensíveis às influências suprafísicas, e durante os primeiros anos de sua vida nos mundos inferiores o homem pode modificá-los notavelmente, sobretudo o astral e físico na primeira infância. Na generalidade das crianças não está o homem verdadeiro ou ego em íntimo contato com seus corpos até os sete anos de idade, e a frequente observação de que raras vezes se manifesta o raciocínio mental antes da referida idade conduziu à crença de que a educação das crianças não deve começar antes dos sete anos. 

De fato, durante a primeira infância está o ego revestindo-se de seus corpos inferiores e sua consciência não toma plena posse deles antes do sétimo ano de vida terrena. Notáveis alterações vão se efetuando no cérebro físico. As células ou neuromas que têm de servir de órgãos à faculdade raciocinal, lançam umas raízes chamadas 'dentritas', as quais formam uma rede, e se atraem por seus extremos sem se tocarem, porém constituindo condutos de franca comunicação intercelular. O desenvolvimento das 'dentritas' está estimulado pelo enlace das sensações da criança com os objetos externos que as produzem, e pela recordação deste enlace. A criança sente fome e o corpo reclama alimento. A mãe lhe acalma a fome dando-lhe de mamar; e depois de muitas experiências, a criança relaciona a presença de uma mulher com a sensação da fome e da sua inquietude, até que por último relaciona esta sensação com a presença de uma mulher determinada, sua mãe, a quem reconhece então e prefere às demais mulheres. O mundo da criança está constituído por aparições e desaparições, presenças e ausências, igualmente incompreensíveis para ela, que vão e vêm sem fixidez. Não pode segui-las; porém, ao cabo de muitas experiências, reconhece que, embora não as podendo ver, pode invocar a aparição do objeto desejado em seu limitado mundo por meio do pranto, estabelecendo assim outra relação entre si mesma e o estranho mundo exterior. Por haver tido análogas experiências em muitas vidas precedentes, o ego utiliza seu infantil corpo físico com alguma habilidade e ajuda-o a estabelecer mui rapidamente suas primeiras relações; porém as crianças diferem muito no que as mães e as preceptoras chamam 'fazer caso' de algo, pois isto depende em grande parte da idade do ego e da classe de corpo que lhe foi determinado como mais apropriado para extinguir seu karma em períodos. O estabelecimento da relação entre a consciência operante no corpo infantil e os objetos externos é a base de todo pensamento. Uma sensação e o reconhecimento do objeto externo relacionado com ela, já lhe preceda, já lhe siga, pode considerar como alfabeto do pensamento.

O resultado prático disto na educação da criança é que se lhe deve induzir a observar, chamando-lhe a atenção o enlace entre suas sensações e os objetos, para o qual deve exercitar sua memória. Durante a infância os sentidos são mais agudos e convém aproveitar esta vantagem para educá-lo. Entretanto, não se lhe deve incitar o raciocínio, no significado lógico desta palavra, porque seu cérebro não está apto, todavia, para este esforço, e os educadores ignorantes classificam de distração ou estupidez a natural incapacidade de inferir uma conclusão geral de observações similares. Não é distração nem estupidez, e sim prematuridade física." 

(Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 49/51)