OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


terça-feira, 16 de junho de 2020

SONHOS

VIVENDO OS SONHOS DE DEUS - O Pantaneiro"Os sonhos relacionados com o corpo físico são de suas classes: os incoerentes e os coerentes.

Os sonhos incoerentes correspondem à parte densa do corpo físico e provêm do defeito ou excesso de irrigação cerebral, ou de sangue sujo ou muito quente que estimula os tecidos do cérebro e determina a extravagante vibração das células, cujo resultado são os pesadelos e demais cenas disparatadas e sem sentido nem explicação racional. Não trataremos dessa classe de sonhos, muito embora possam ser indícios das más condições em que funciona o corpo.

Mais interessantes são os sonhos coerentes ocasionados pelas impressões que recebe o duplo etéreo, onde ficam reproduzidas em representações ativas, segundo tem comprovado a experimentação psicológica. A água roçada no rosto tem dado motivo a sonhar em uma tempestade com acompanhamentos de trovões e relâmpados. A pressão no pescoço ocasionou um sonho de assassino. Outras experiências pelo método refere Duprel em sua Filosofia do Misticismo, e de todas eles se infere que em consciência hipnótica ou supraconciência, o cômputo ou noção do tempo difere notavelmente do mesmo cômputo ou noção em consciência vigílica, e daí se infere que a matéria relacionada com os ditos sonhos há de ser muito mais sutil que a matéria cerebral. O indivíduo dormindo despertou-se por um contato físico, imediatamente depois de ter caído em sono, pelo que resultou que em uma fração de segundo de tempo físico havia tido um sonho longo.

Não obstante, este método de observar a consciência hipnótica era deficiente pela insegurança, muito embora em alguns pontos satisfizesse a observação. Assim, por exemplo, a complexidade do sonho variava segundo a potência mental do sonhador. Geralmente falando, os sonhos ou sonos etéreos são de índole grotesca, como mosaicos de passados acontecimentos ou cenas derivadas de alguns acontecimentos da vida diária ou de alguma pressão externa ou interna no corpo físico. Na opressão cardíaca que o diafragma exerce nos casos de flatulência pode provir um sonho que represente a desesperada luta do sonhador contra um ladrão que o tente estrangular. A indigestão provoca muitos destes pesadelos. O ego neste momento se acha ausente do corpo físico; e o cérebro, com sua contraparte etérea, entremescla fantasticamente os fragmentos das impressões recebidas durante a vigília. O automatismo material reproduz movimentos passados que, por estar ausente a razão, se relacionam disparatadamente uns com os outros. As entidades etéreas percebem as vibrações destes movimentos e aumentam a confusão. Assim é que não devemos fazer caso dos sonhos etéreos, exceto como indícios de condições patológicas, para o qual servem algumas vezes.

Não obstante, nem os sonhos cerebrais nem os sonhos etéreos pertencem à verdadeira consciência astral, porque em ambos o ego está ausente. Segundo dissemos antes, durante o sono físico, o ego revestido de todos os seus corpos, exceto o físico, fica livre de sua prisão de carne e tem então como roupagem externa o corpo astral, isto é, que vive no mundo astral, deixando o físico."

(Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 63/65)

quinta-feira, 11 de junho de 2020

VISÃO ETÉREA (PARTE FINAL)

A importância da visão de futuro para a gestão de desempenhoBlog ..."A visão etérea percebe a presença de multidões de espíritos da natureza que atuam nas regiões etéreas do nosso mundo físico; e também é capaz de esquadrinhar a constituição da matéria até o último átomo físico; de ver os fantasmas ou espectros de seres humanos não despojados do duplo etéreo ¹⁹ e este mesmo duplo encaixado no corpo denso com a sua aura de maior ou menor extensão. Em resumo, a visão etérea percebe todos os objetos pertencentes ao mundo físico e descobre sua estrutura.

Apresentemos alguns exemplos. Um ocultista atrai até si um objeto físico visível, situado fora de seu alcance manual. A visão etérea perceberá o prolongamento da contraparte etérea do braço do ocultista até alcançar o objeto, ou uma corrente magnética que o atrai, ²⁰ quando não um espírito da natureza que leva o objeto ao ocultista. Estes são os processos usuais.

Nas curas magnéticas, a visão etérea percebe a corrente dirigida ao foco da enfermidade e nota seus efeitos. Nos diagnósticos, a visão etérea descobre a localização da doença e descreve o estado dos tecidos. Também vê os gnomos, ²¹ ondinas, salamandras e sílfides. Nas sessões espíritas vê sair o duplo etéreo do médium extasiado e os fenômenos que produzem aquele e os elementos físicos, assim como a matéria extraída do médium e dos circunstantes sensitivos e a construção de formas materializadas.

Diremos a este propósito, que Guillermo Crookes investigou cientificamente as materializações com o auxílio de lâmpada de sua invenção, cujas debilíssimas radiações luminosas não eram capazes de desvanecer a materialização. Assim viu o médium extático distante da forma materializada, pois estas formas não suportam mais intensa luz do que a que convém aos sais químicos empregados na fotografia. A câmara escura do fotógrafo não oculta fraude alguma, e sim requer obscuridade porque a luz decompõe os ingredientes fotográficos. De idêntica forma nas sessões espíritas com fenômenos de forma materializada torna-se necessária a obscuridade, porque a luz as desintegraria; e assim é ignorância pueril assacar de fraude a obscuridade das sessões espíritas. Um duplo etéreo ligeiramente materializado, o que se chama ordinariamente um espectro, se desvanece rapidamente diante da luz, porque não pode manter coerente sua materialização ao contato dos raios luminosos. Por isto, quando uma criança tem medo de estar às escuras, se lhe deve deixar o aposento iluminado até que a mesma adormeça, muito embora sejam poucas as crianças medrosas antes de se lhe incutir o medo."

¹⁹. Estes espectros são os pretos dos índios.
²⁰. A corrente magnética está engendrada pelo pensamento, imperceptível à visão etérea.
²¹. As hostes Kubera.

(Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 61/63)

terça-feira, 9 de junho de 2020

VISÃO ETÉREA (1ª PARTE)

A Bipolaridade Etérea do Ser Humano | Fraternidade EMC. A volta do ..."A ulterior evolução ampliará nossa consciência física, colocando na categoria dos sentidos, o que o mais das vezes é agora supraconsciência, sob o aspecto físico. ¹⁷ 

Todos os fenômenos de índole etérea que, no entanto, a consciência vigílica não percebe, correspondem à ordem da supraconsciência física. A faculdade perceptível da consciência só pode por enquanto atuar por meio dos cinco sentidos como consciência vigílica, cujo campo é muito limitado. Se considerarmos o sentido da vista, vemos os sólidos, os líquidos e os gases coloridos, porém não o ar nem os gases incolores. A ciência nos fala dos raios invisíveis infravioletas e também dos invisíveis infrarroxos, o que significa que das múltiplas vibrações etéreas, o homem humano só percebe sete modalidades e não as demais. 

Se trocarmos os limites vibratórios do olho humano, trocaríamos também nosso mundo visual. Se o olho fosse capaz de funcionar ao contato de certos raios elétricos, os corpos opacos se tornariam transparentes e os transparentes opacos. Veríamos através das paredes, porém, não através dos cristais das venezianas. Coisa parecida ocorreria com os ouvidos e demais órgãos dos sentidos. O que para nós é obscuridade, é luz para a formiga. Não podemos seguir pelo cheiro o rastro de um amigo, como o faz o cão, e existem ruídos mais altos e mais baixos que nossa escala auditiva. Em um universo de inumeráveis vibrações só podemos perceber um diminuto número delas, bem que sempre em crescente, segundo nos adiantamos em nossa evolução. 

Muitos animais possuem vista etérea ¹⁸ e também alguns seres humanos de escassa mentalidade que vivem em determinadas condições climatológicas. Essa faculdade desaparece nos indivíduos civilizados; porém, pode ser desenvolvida com vantagem dentro da evolução comum por meio de esforços especializados, e deve ser uma das características da próxima etapa de evolução física. (...)"

¹⁷. As Escrituras hebraicas corroboram admiravelmente em tudo que neste sentido disse a autora, pois sem dúvida alguma se refere a um superior estado de evolução humana a seguinte passagem da profecia de Joel: 'E será que depois disto derramarei meu Espírito sobre toda a carne, e profetizarão vossos filhos e vossas filhas; vossos velhos sonharão, e vossos mancebos terão visões'. (Joel 2:28). Interpretando esta passagem à luz racional da Sabedoria Divina, dela se conclui evidentemente a predição do futuro estado em que a humanidade inteira, isto é, toda a carne possua o sentido da visão etérea, que não deve confundir-se com a clarividência. (N. do T.) 
¹⁸. As Escrituras hebraicas também corroboram esta afirmação na passagem da burra de Balaan, que tanto excitou o escármio dos céticos. Diz assim: 'e o asno viu o anjo de Jeová que estava no caminho com sua espada desnuda na mão; e afastando-se o asno do caminho foi pelo campo. Então o Balaan feriu o asno para fazê-lo voltar ao caminho. Mas o anjo de Jeová colocou-se em uma senda de vinhas que tinha parede em um e outro lado. E vendo o asno ao anjo de Jeová, amparou-se contra a parede' (Números, 22,23-25).  

(Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 60/61)

quinta-feira, 4 de junho de 2020

ABUSO DO DUPLO ETÉREO

Vida após a morte: o que as 8 religiões mais conhecidas acreditam ..."Existem pessoas nas quais o enlace entre ambas as partes do corpo físico não é muito íntimo, motivo pelo qual uma grande porção do duplo etéreo se afasta de sua contraparte densa, deixando-a meio inconsciente ou inconsciente de todo. Nestas circunstâncias fica, não obstante, suficiente éter no corpo denso para servir de meio transmissor às correntes vitais, muito embora debilmente, pois se amortece a respiração e se deprime a circulação, sem entretanto ficar interrompida por completo. Quando, durante a vida física, o duplo etéreo se desliga desta maneira, pode servir de instrumento a qualquer entidade astral, e tornar-se visível agregando-se-lhe partículas da atmosfera circundante do corpo do médium. Assim, por exemplo, o famoso médium Eglinton diminuía consideravelmente de volume corporal com prejuízo de sua saúde durante as múltiplas materializações que se efetuavem por seu intermédio.

As aparições físicas em uma sessão espírita provêm do abuso do duplo etéreo do médium, mercê do qual pode a entidade astral mover os objetos materiais, tocar instrumentos musicais, tocar as pessoas circundantes, etc., assim como modelar em várias formas, por ser muito plástico às correntes mentais dos presentes, estejam ou não em corpo físico. Nas escritas automáticas, a entidade astral se vale tão somente da contraparte etérea da mão e braço do médium. Em resumo, as entidades astrais podem abusar de diferentes modos de um duplo etéreo, porque normalmente são incapazes de se introduzir no mundo físco e é perigoso estender pontes entre ambos."

(Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 59/60)

terça-feira, 2 de junho de 2020

A MORTE

A vida após a morte em diferentes religiões"Ao ocorrer a morte física, não no momento exato de expirar, o duplo etéreo se desliga por completo do corpo denso que, sem sua sutil contraparte, já não pode subsistir como organismo coerente e vai se desintegrando até que toda a matéria que o constituía recobre sua independência. Pouco a pouco o duplo etéreo se desprende do cadáver, que se vai esfriando, primeiro nas extremidades e depois em todo o corpo. O momento preciso da morte não é quando a pessoa expira, muito embora possa com ele coincidir, e sim quando o duplo etéreo se desliga por completo do cadáver, deixando-o hirto no leito mortuário. Então os clarividentes vêem flutuar o duplo etéreo como roupagem externa do ego, que continua vivendo em todos os seus corpos, menos no físico denso. Não obstante, o duplo etéreo vai se desintegrando também pari passu com o cadáver até deixar o corpo astral como roupagem externa do ego. Daí ser o incineramento dos cadáveres o melhor meio de apressar sua desintegração e com ela o duplo etéreo, que assim não pode ser aproveitado pelas entidades maliciosas e intrometidas do mundo astral."

(Annie Besant - A Vida do Homem em Três Mundos - Ed. Pensamento, São Paulo - p. 57/58)