Sou daqui mesmo. Não do além.
Não sou estrela.
Luz também não sou.
Não passo de humilde pirilampo,
que a noite, com seu negrume, realça.
Sou um simples inseto arremedando
estrela.
Não desejo que alguém se iluda.
Estou apenas brincando de
acender.
Estrela, um dia, serei.
Quando, não sei.
Só sei que, no que ainda sou, se
encontra, como promessa, aquilo que virei a ser.”
(Hermógenes – Mergulho na paz –
203/204)
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