sábado, 17 de novembro de 2012

O LUZIR DA LUA


“A noite estava tão bela que despertou inveja na cachorrada da redondeza, e os cães estupidamente começaram a uivar, querendo acuar a lua.

Ela, nas alturas, nobre, indiferente e fria, continuava luzindo, para o maior desespero dos bichos.

Não te perturbe com a maledicência dos que não gostam de ti. Continua a luzir, indiferente.”

(Hermógenes – Mergulho na paz – p. 127)

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