Satisfeitos com o que conseguem
ser, ter e fazer, não lutam por mais. Não batalham pelo que lhes agrada ou
interessa. Não fogem angustiados do que lhes seria ameaça.
É preciso ter uma boa dose de
discernimento para, nesta equanimidade, não se corromper e entregar-se a um
comodismo covarde e estagnado.
Para a maioria, só tem paz quem
conquistou segurança. E segurança para eles significa ter cada vez mais, fazer
e ser cada vez mais. Na luta por ser, ter e fazer mais, a Paz é a primeira a
ser sacrificada.
A sabedoria diz como ser equânime
e estar contente sem ser infecundo e inerte, horizontal e apático. Ela diz que
há hora de agir e hora para meditar, hora de produzir e hora para descansar,
hora de brincar e hora de austeridade. Ela nos ensina que antes de querer
mudar-nos precisamos conhecer-nos.”
(Hermógenes – Mergulho na paz p. 49/50)
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