" ‘Como
controlar a minha mente?’ Todos os que se interessam pela vida espiritual já
fizeram essa pergunta. A atividade constante da mente é enfadonha; ela não dá
espaço para percepções mais profundas que surgem em momentos de calma. Só uma
mente pacífica espelha a essência da vida, como as águas de um lago, que
precisam estar calmas e claras para refletir o céu.
São muitos os
buscadores que tentam meditar. Eles se esforçam para trazer a mente de volta de
suas perambulações, mas ela é rebelde e sempre escapa. Isso é desanimador e
traz o sentimento de que a única opção é desistir. Embora os instrutores
aconselhem perseverança para subordinar a mente recalcitrante, há um ponto além
do qual a pessoa sente que não consegue levar a batalha adiante.
Portanto, vale
a pena considerar seriamente se, com uma abordagem diferente, a mente pode se
tornar menos excitável e mais sossegada. Krishnamurti disse: ‘Dê liberdade à
mente para ela morrer.’ Mas, quando lhe damos liberdade, a experiência mostra
que ela não morre; continua com uma energia frenética. Será que a estamos
incessantemente alimentando com material que mantém vivo o seu frenezi? Nesse
caso, descobrir qual é o combustível que inflama a mente e a mantém em
atividade. (...)"
(Radha
Buernier - Como manter a mente em paz - Revista Sophia nº 12 - Pub. da Ed. Teosófica, Brasília - p. 28)
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