"Compare as vidas não apenas das massas, mas também daquelas que são chamadas classes média e alta, com o que elas deveriam ser sob condições mais saudáveis e nobres, onde a justiça, a benevolência e o amor fossem supremos, ao invés do egoísmo, indiferença e brutalidade que hoje parecem reinar de maneira absoluta. Todas as coisas boas e más na humanidade têm suas raízes no caráter humano, e esse caráter é e tem sido condicionado pela cadeia interminável de causa e efeito. Mas esse condicionamento aplica-se ao futuro da mesma forma que ao presente e ao passado. O egoísmo, a indiferença e a brutalidade nunca poderiam ser o estado normal da raça – acreditar nisso seria perder as esperanças na humanidade – e isso nenhum teósofo pode fazer. O progresso somente pode ser alcançado pelo desenvolvimento das qualidades mais nobres. Ora, a verdadeira evolução nos ensina que, alterando o ambiente do organismo, podemos melhorar e alterar o organismo; e no sentido mais estrito isso é verdade em relação ao homem. Todo o teósofo, portanto, está comprometido a dar o melhor de si para ajudar, por todos os meios possíveis, todo esforço social sábio e bem direcionado que tenha como objetivo o melhoramento da condição dos pobres. Tais esforços devem ser feitos tendo em vista a emancipação social definitiva, assim como o desenvolvimento do senso do dever naqueles que agora, com tanta frequência, o negligenciam em quase todos os aspectos da vida."
(H. P. Blavatsky - A Chave para a Teosofia - Ed. Teosófica, Brasília, 1991 - p. 205)
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