Portanto, os pais
precisam perceber que são responsáveis pelos sentimentos e pensamentos que
transmitem, porque essa energia passa diretamente para a psique da criança e é
levada como bagagem para a vida adulta. Devido à forte ligação mútua,
precisamos começar a ensinar aos nossos filhos dignidade, valores e
prioridades, através de nosso exemplo. A seguir, dou algumas diretrizes sobre a
formação de uma criança numa atmosfera espiritualmente enriquecedora.
1.
Encorajem e alimentem a autoestima – Nunca será excessivo
insistir na importância de alimentar a autoestima. Em quase todas as leituras
que realizei envolvendo suicídio ou vício em drogas ou álcool, as causas estão
na falta de identidade e amor-próprio das pessoas. Quais são os pontos de
referência que as crianças têm, a não ser os atos e palavras dos adultos ao seu
redor? Como é que as nossas crianças vão saber quem são? O que dizemos a elas,
pensamos sobre elas e fazemos com elas? São mensagens amorosas ou críticas? Nós
validamos seus instintos ou as calamos? Se as crianças não têm compreensão e
empatia em casa, elas irão certamente procurá-las com alguém fora da família.
Quando começarem a se identificar com influências externas e ilusórias, irão
crescer com atitudes e valores materialistas. A pressão externa vai forçá-las a
se comportarem de determinadas maneiras para que se sintam aceitas. Sugiro aos
pais e parentes que deem o máximo de reforço positivo para as crianças.
Precisamos demonstrar amor em todas as etapas de seu crescimento. Elogios,
compreensão, risos e amor fazem com que uma criança cresça para tornar-se um
adulto feliz e competente. Que todos nós sejamos uma fonte de verdadeiro
esclarecimento e orientação para a nova geração. (...)"
(James Van
Praagh – Em busca da Espiritualidade – Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2008 – p.85/86)
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