sábado, 4 de janeiro de 2014

MEDITAÇÃO E CIÊNCIA (PARTE FINAL)

“(...) No estado meditativo ficamos conceitualmente livres das limitações do pensamento, e nele está presente o potencial para nos tornarmos um com tudo. A meditação pode levar à expressão mais verdadeira do nosso eu.

Mas precisamos realmente meditar? Por que? Quando fizemos essa pergunta ao erudito budista Samdhong Rinpoche, ele rebateu com outra pergunta: ‘Por que devemos comer?’ Para ele, a meditação é a nutrição da mente. Sem ela, nosso desenvolvimento mental, tanto na estrutura cerebral quanto nos pensamentos, não seria muito favorável; nossa capacidade para explorar nosso pleno potencial não seria realizada.

Portanto, sem meditar estamos retardando nosso desenvolvimento mental e impedindo o crescimento de nossa consciência. Nossas mentes permanecem obstinadas, desordenadas, destreinadas, subdesenvolvidas, organicamente deficientes. Sem meditação estamos à mercê de processos internos destrutivos – pensamentos e emoções dos quais não temos noção e que nos governam. (...)

Em termos simples, existem apenas dois estilos de meditação, com infinitas variações: plena atenção (percepção pura) e visualização (conceituação). A rotina particular não é tão importante; são apenas pontos de partida. Use o que quer que funcione com você e livre-se cada vez mais das armadilhas físicas, de modo que consiga meditar em qualquer lugar e por quanto tempo desejar, mesmo que apenas por alguns segundos. Você pode levar sua meditação para qualquer lugar.”

(Alek Kwitko - Meditação e Ciência - Revista Sophia, Ano 7, nº 27 - Ed. Teosófica, Brasília - p. 07/09)


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