Pensadores de várias épocas, porém, procuraram uma
explicação para esses fenômenos. Alguns o atribuíram a uma causa primordial,
imanente e transcendental, presente na natureza de todo o mundo manifesto.
Todos os seres e objetos estariam intimamente ligados em uma grande teia
cósmica, onde qualquer movimento interfere nos demais, gerando consequências
temporalmente longínquas ou imediatas.
Shopenhauer aludiu a uma vontade criadora que tudo
determina; nela há uma causa primária que produz a simultaneidade e a
inter-relação dos acontecimentos, gerando um paralelismo psicofísico. Cornélio
Agripa, contemporâneo de Paracelso, afirmou que a alma do mundo penetra todas
as coisas, ligando-as e mantendo-as unidas; a ‘máquina do mundo’ seria,
portanto, uma só, produzindo correspondências e coincidências significativas. (...)"
(Lúcia Cristina
Batalha - A sincronicidade e o símbolo - Revista Sophia, Ano 1, nº 4 - p. 9)
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