"Se
se conceber a religião como a compreensão e a adoração de Deus e como o código
supremo de preceitos morais, a Teosofia pode ser considerada religião, porém sem
ritos nem dogmas e sem imposição cega de crenças.
O
seus ensinamentos são apresentados a título de hipótese.
A
observação direta, e conhecimento mais profundo de sua vastíssima e lógica
concepção de Deus, do Universo e do Homem, mostrarão a verdade de suas
afirmações.
A
sua doutrina, o seu espírito de máxima tolerância, fazem com que ela não seja
uma religião sectária, exclusivista, combatendo as demais religiões ou
impondo-se como a única depositária de todas as verdades.
Pelo
contrário, ela acolhe sob sua égide todas as religiões, pois acha que cada uma
possui parte da Grande Verdade, apresentada sob as formas, os ritos, os dogmas
mais ao alcance da compreensão de um povo e que mais facilitem sua evolução.
A
Teosofia nem mesmo quer que o indivíduo abandone sua religião, se esta o
satisfaz; ela até o ajudará a compreendê-la e senti-la mais profundamente.
A
Teosofia constitui um padrão moral, porque dá a esperança, para não dizer a
certeza, de um futuro melhor; demonstra que tudo pertence à Vida única que
preside e anima o Universo; desperta, de modo natural, o sentimento de
fraternidade em seus estudantes, ao mostrar que todos são irmãos, uns mais
adiantados na senda da evolução, mas todos devendo chegar à meta final; e prova
racionalmente que só o Bem, o Belo e a Verdade fazem o indivíduo atingir as
culminâncias da Divindade!"
(Alberto Lyra – O ensino dos mahatmas – IBRASA, São Paulo,
1977 – p. 22)
www.editorateosofica.com.br/loja
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