"As crises da vida são inevitáveis e compulsórias. Mas
podemos escolher como responder a elas e usá-las para nosso próprio
desenvolvimento e transformação. A vida está cheia de mudanças e surpresas, dor
e dificuldades, fracassos e tragédias, mas devemos aprender a transcender estas
circunstâncias. Como e quanto se sofre frente ao sofrimento depende de nossa
própria escolha.
Como então podemos viver plenamente frente ao
sofrimento, com dignidade e criatividade? Devemos compreender que não importa
quantos problemas superemos, novos problemas surgirão. As crises estão sempre
presentes e devemos considerá-las como um desafio e um estímulo aos aspectos da
vida. Temos o poder de lidar com acontecimentos difíceis, mas infelizmente
criamos nossa própria infelicidade e perdemos nossa paz mental.
Na jornada espiritual, não podemos dar nem um único
passo sem paz mental. Isso também é verdadeiro no nível material, porque o
ritmo da vida, as pressões e as tensões aumentam continuamente.
O segredo da paz está em utilizar corretamente os
sentidos, a mente, o tempo e o dinheiro. Já que o uso ou o mau uso está em
nossas mãos, devemos nos disciplinar. (...)
Pensamentos negativos podem ser expulsos da mente se a
povoarmos com pensamentos positivos, como mencionado por Patañjali. Se surgir o
ódio, imediatamente enchamos a mente com amor. Se aparecer o nervosismo,
enchamos a mente com coragem."
(V. V. Chalam - Além
das Crises da Vida - Revista Theosophia – Pub. da Sociedade Teosófica no
Brasil, Ano 95, jan/fev/março 2006 - p.31/33)
http://www.sociedadeteosofica.org.br/
http://www.sociedadeteosofica.org.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário