sexta-feira, 14 de março de 2014

LEI DA JUSTIÇA DIVINA (1ª PARTE)

"Compenetrando-se das sutilezas inerentes ao karma, afeiçoando-se aos múltiplos matizes coloridos e precisos com que essa lei se manifesta, somos surpreendidos pelos segredos íntimos que ela vem nos contar. Rasgam-se véus obscuros em nossas mentes, ilumina-se a razão, e germina a luz afetiva do recôndito de nossas almas, vislumbrando o alvorecer de horizontes dignos de serem vividos em sintonia com o plano divino.

O karma não é bom nem mau, é apenas uma lei universal, neutra. Seus resultados podem ser vistos como prazerosos ou dolorosos. Entretanto, na natureza nada é mau, tudo é bom, e o que chamamos de mau é o bem ainda não desenvolvido. Na escola da vida tudo é aprendizagem visando o enriquecimento de experiências para nossa alma em evolução.

No universo ‘à toda ação corresponde uma reação igual e em sentido contrário’ – é a famosa lei de Newton. Para entendê-la melhor, vamos imaginar uma criança com uma bola de borracha na mão, jogando-a contra a parede. Com quanto mais força (ação), jogar essa bola, tanto maior o impacto no muro e maior a força com que ela voltará para a criança; isto é, maior será a reação. Este é um exemplo de karma numa visão bem materialista."

(Antonio Geraldo Buck - Você Colhe o que Planta – Ed. Teosófica, Brasília, 2004, p. 15/16)


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