"Compenetrando-se das sutilezas inerentes ao karma, afeiçoando-se aos múltiplos
matizes coloridos e precisos com que essa lei se manifesta, somos surpreendidos
pelos segredos íntimos que ela vem nos contar. Rasgam-se véus obscuros em
nossas mentes, ilumina-se a razão, e germina a luz afetiva do recôndito de
nossas almas, vislumbrando o alvorecer de horizontes dignos de serem vividos em
sintonia com o plano divino.
O karma não
é bom nem mau, é apenas uma lei universal, neutra. Seus resultados podem ser
vistos como prazerosos ou dolorosos. Entretanto, na natureza nada é mau, tudo é
bom, e o que chamamos de mau é o bem ainda não desenvolvido. Na escola da vida
tudo é aprendizagem visando o enriquecimento de experiências para nossa alma em
evolução.
No universo ‘à toda ação corresponde uma reação igual
e em sentido contrário’ – é a famosa lei de Newton. Para entendê-la melhor,
vamos imaginar uma criança com uma bola de borracha na mão, jogando-a contra a
parede. Com quanto mais força (ação), jogar essa bola, tanto maior o impacto no
muro e maior a força com que ela voltará para a criança; isto é, maior será a
reação. Este é um exemplo de karma
numa visão bem materialista."
(Antonio Geraldo
Buck - Você Colhe o que Planta – Ed. Teosófica, Brasília, 2004, p. 15/16)
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