"A segunda ‘iluminação’
de Boehme ocorreu aos 25 anos – no fatídico ano de 1600, quando Giordano Bruno
morreu na fogueira. Em seu livro Aurora,
ele fala dessa experiência: ‘Não há palavras que possa expressar a alegria e o
triunfo que eu experimentei’. (...)
A terceira ‘iluminação’
de Jacob Boehme aconteceu dez anos depois no seu 35º ano de vida. Nessa visão,
todas as suas experiências anteriores estavam sintetizadas; ele as reconheceu
como diferentes expressões de uma vida fundamental, a fonte de todas as
religiões, ciências e filosofias. (...)
Como podia esse humilde sapateiro alemão, sem educação
formal ter aprendido sobre isso, a não ser que fosse um iniciado ou estivesse
sob a supervisão dos Nirmanakayas? (...)
A única verdadeira compreensão de Deus, segundo Jacob
Boehme, ‘deve vir da fonte interior e entrar na mente a partir da palavra viva
de Deus no interior da alma. A não ser que isso ocorra, todo o ensinamento
sobre coisas divinas é inútil e destituído de valor.’ O Deus de Boehme era um
princípio universal, não um ser, mas a potencialidade do ser."
(O Legado de Jacob Boehme - Revista Sophia, Ano 2, nº 7 - p.9/10)
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