"É o Infinito, o Oceano de Poder, que está por trás de todas as manifestações fenomênicas. A sede de atividade mundana mata em nós o senso de reverência espiritual. Deixamos de perceber a Grande Vida subjacente a todos os nomes e formas porque a ciência moderna nos diz como utilizar os poderes da Natureza. A familiaridade com a Natureza cultivou o desprezo por seus segredos finais; nossa relação com ela é de caráter prático. Nós a cutucamos, digamos assim, para descobrir os meios de forçá-la a servir nossos propósitos; usamos suas energias, cuja Fonte ainda permanece desconhecida. Na ciência, nossa relação com a Natureza é como que existe entre um homem arrogante e seu criado; ou, em sentido filosófico, a Natureza é como um prisioneiro no banco das testemunhas. Nós a interrogamos repetidas vezes, nós a desafiamos, e minuciosamente pesamos seu depoimento, em balanças humanas inadequadas para medir seus valores ocultos.
'Por outro lado, quando o ser está em comunhão com um poder superior, a Natureza automaticamente obedece, sem esforço e sem tensões, à vontade do homem. Este domínio fácil sobre a Natureza é chamado de 'milagroso' pelo materialista que não o compreende."
(Paramahansa Yogananda - Autobiografia de um Iogue - Ed. Lótus do Saber, Rio de Janeiro, 2001 - p. 362)
http://www.omnisciencia.com.br/livros-yogananda/autobiografia-de-um-iogue.html
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