"Desenvolver essa intuição leva algum tempo. O que se pode fazer entretanto? Faça um esforço para se comunicar. Converse. Não espere seu cônjuge adivinhar o que você pensa. Certa vez uma mulher estava tomando café numa lanchonete e, antes de sair, pediu a conta à garçonete. 'Mas eu coloquei sua despesa na conta do senhor que estava sentado ao seu lado e que acabou de sair', respondeu a garçonete. 'Mas por que é que você fez isso?', perguntou a mulher. 'Nunca vi esse homem antes, nem sei o nome dele.' A garçonete replicou: 'Desculpe-me. Como vocês não conversavam, achei que fossem casados'. É muito triste! Uma psicóloga de Nova York fez uma pesquisa com quarenta mil casais; descobriu que nos quarenta mil casos, marido e mulher conversavam um com o outro, em média, vinte e sete minutos por semana!
Existem casamentos muito profundos, muito unidos, muito íntimos nas suas bases internas onde não há necessidade de conversa em demasia. Um gesto, um olhar é suficiente para que a pessoa amada compreenda. Mas isto é resultado de muito esforço. A maioria das pessoas não procura entender os outros; não procura saber o que o outro sente num nível mais profundo. Portanto, conversem um com o outro - não pressuponha que seu cônjuge possa adivinhar o que se passa em sua mente. E não se refugie na solidão, frustração e mágoa só porque seu esposo ou esposa não compreende o que você está sentindo. Talvez ele ou ela não saiba - como poderia saber? Vocês precisam se abrir e se comunicar. Este é um dos motivos por que Deus nos deu uma boca!"
(Irmão Anandamoy - O Casamento Espiritual - Self-Realization Fellowship - p. 16/18)
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