"Meditemos. As pessoas são apenas formas passageiras, utilizadas pela alma imortal, e tudo nos parecerá bom e natural. O Homem não é um corpo servido por uma alma, e sim uma alma que se serve de corpos sucessivos.
Uma hecatombe como a última guerra é apenas a desaparição de formas, de personalidades, que reaparecerão mais perfeitas e depuradas pelo sofrimento.
Os materialistas poderão repelir estas teorias e dizer que tudo se faz por acaso, que não existe Deus e sim a Natureza cruel e caprichosa; o homem nasce e morre, goza e sofre pelas leis do acaso, mas procura iludir-se com brilhantes teorias.
Seria vontade de se iludir, se os fatos parapsicológicos não viessem demonstrar que existe algo mais do que o corpo físico e de que há sobrevivência da personalidade após a morte física.
Como diz muito bem Carlos du Prel: 'Os espíritas têm razão para ficarem admirados, porque seus adversários só contrapõem argumentos a fatos cem vezes provados e verificados e argumentos sem fundo nem razão.'
E o estudo e a contemplação do Universo mostram ao homem que obra tão perfeita não poderia ter surgido por acaso ou como resultado de forças, cegas e inconscientes."
(Alberto Lira - O ensino dos mahatmas - IBRASA, São Paulo, 1977 - p. 189/190)
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