sábado, 15 de março de 2014

LEI DA JUSTIÇA DIVINA (PARTE FINAL)

"Uma vez desencadeada a ação, há uma tendência à reação, em direção à própria pessoa. Contudo, não é uma fatalidade que inexoravelmente terá que ocorrer. No exemplo citado, a criança pode desviar da bola quando a mesma retornar. Pode ainda colocar uma almofada em si para amortecer o choque da bola em seu corpo! Há a possibilidade dela agarrar prazerosamente essa bola; ou, talvez, pela sua inabilidade, sofrer um ferimento. Múltiplas ocorrências são possíveis, dependendo do procedimento da criança após o desencadear da ação...

Assim é o karma, um processo altamente dinâmico, onde uma nova ação pode introduzir novo vetor na reação, modificando seus efeitos.

Isso serve de alerta aos comodistas ao suporem ser tudo fatalidade, destino, e impossível de ser modificado. Tudo depende da nossa postura, pois a cada momento estamos colhendo o karma semeado no passado; e, no mesmo instante, semeando o karma a ser colhido no futuro.

Repetimos: há uma tendência, uma inclinação para a reação acontecer tal qual foi a ação; mas há o livre-arbítrio para alterar os efeitos dessa reação, intensificando-a, atenuando-a, ou até mesmo anulando-a."

(Antonio Geraldo Buck - Você Colhe o que Planta – Ed. Teosófica, Brasília, 2004, p. 17)


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