OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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terça-feira, 27 de setembro de 2016

EU OU EGO

"P: Mas qual é a distinção entre essa 'verdadeira individualidade' e o 'Eu ou Ego' de que todos temos consciência?

T: Antes de responder devo discorrer sobre o que você entende por 'Eu ou Ego'. Distinguimos entre o fato simples de consciência própria, o sentimento simples de que 'Eu sou eu', e o pensamento complexo de que sou o 'sr. Smith' ou 'a sra. Brown'. Acreditando como acreditamos, em uma série de nascimentos para o mesmo Ego, ou reencarnação, essa distinção é o eixo fundamental da ideia inteira. 'Sr. Smith' na realidade significa uma longa série de experiências diárias, todas unidas pela continuação da memória, formando aquilo que o sr. Smith chama de 'meu eu'. Mas nenhuma dessas 'experiências' é realmente o 'Eu' ou o 'Ego', nem produz ao sr. Smith a sensação de ser ele mesmo, pois esquece a maior parte de suas experiências diárias, e produzem nele o sentimento de egoidade unicamente enquanto duram. Portanto, nós, os teósofos, distinguimos entre esse conjunto de 'experiências' que chamamos de falsa personalidade (por ser tão fugaz e finita), e aquele elemento do homem a que se deve o sentimento do 'eu sou eu'. Para nós, é este 'eu sou eu' a verdadeira individualidade: e sustentamos que este 'Ego' ou individualidade representa como o ator nos palcos muitos papéis na peça da vida. Consideramos cada nova vida na terra, do mesmo Ego, como uma representação diferente no cenário de um teatro: aparece uma noite como Macbeth, na seguinte como Júlio César, depois será Romeu, na próxima Hamlet ou o Rei Lear, e assim sucessivamente, até que tenha completado o ciclo de encarnações. O Ego começa sua peregrinação de vida em papéis bem secundários como o de um espectro, um Ariel ou um duende; logo representa um papel de coadjuvante: é um soldado, um criado, um cantor de coro; depois ascende a 'papéis falados': desempenha alternadamente papéis principais e outros insignificantes, até que, finalmente, despede-se da cena como Próspero, o mago."

(Blavatsky - A Chave da Teosofia - Ed. Três, Rio de Janeiro, 1973 - p. 51/52


segunda-feira, 15 de agosto de 2016

CONDENAÇÃO ETERNA

"(...) não há condenação eterna.

Suponhamos que um indivíduo que em vidas sucessivas vá criando cada vez pior carma.

Chegará ao ponto de sua dívida não poder ser saldada nesta onda evolutiva.

Deixará de seguir para a frente com a presente humanidade e ficará longo período de tempo em inação.

Quando a seguinte onda evolutiva criar nova humanidade, mais jovem que a presente (veremos que à custa do reino animal atual), então esse indivíduo recomeçará em outras condições o seu ciclo de vidas.

Ele atrasou-se por uma corrente de vida.

Isto é a condenação eônica.

'EON' é traduzido erradamente por eterno."

(Alberto Lyra – O ensino dos mahatmas – IBRASA, São Paulo, 1977 – p. 68)


sexta-feira, 12 de agosto de 2016

SOMOS A SENDA

"Em certo sentido, somos já perfeitos e divinos nesse exato momento. Nosso verdadeiro Eu, nosso verdadeiro Ser não é o fugaz e sempre mutável vislumbre que chamamos presente, senão que abarca todo o nosso passado e todo o nosso futuro. É o completo existir com todo o seu ciclo de evolução nele contido. Assim é que somos tantos homens primitivos quanto homens perfeitos; e aquilo por que nos esforçamos, em realidade, já é nosso; o segredo da evolução consiste em nos tornarmos o que somos. Somente assim podemos compreender o significado de outras máximas ocultistas, como a de que 'nós mesmos devemos nos tornar a Senda'. Isso é a completa verdade e, contudo, só a compreendemos quando em nossa consciência como Egos considerarmos a meta, o desígnio de perfeição, a conquista do Adeptado, não como algo estranho e muito distante, do qual temos de nos aproximar de fora, mas como nossa divindade interior, nosso próprio Ser mais íntimo.

Quando reconhecermos o que significa converter-nos na Senda, também saberemos que nada terreno poderá se interpor entre nós e nossa meta, pois a vimos e nos tornamos unos com ela. É como se houvéssemos visto nossa própria divindade e como se a meta estivesse no centro de nosso Ser. A Senda da Perfeição se converte, então, no desenvolvimento de nossa divindade."

(J.J. Van Der Leeuw - Deuses no Exílio - Ed. Teosófica, Brasília, 2013 - p. 50/51)


segunda-feira, 6 de junho de 2016

AS CAUSAS OCULTAS DAS DOENÇAS (PARTE FINAL)

"(...) As atuais forças lunares, sendo restos de um planeta que fracassou, evocam um passado remotíssimo, marcado por lutas subjetivas e objetivas que, por fim, resultaram na situação presente: a Lua existindo como satélite da Terra e mantendo sobre esta algumas influências diretas, concretas, além de várias outras, indiretas e menos evidentes. Entre as visíveis, encontram-se as que produzem a oscilação das marés e o ritmo do crescimento e da vida das plantas: entre as influências menos palpáveis, pode-se citar a estimulação instintiva e emocional no homem, esse ser que já ultrapassou o estado irracional, mas que ainda não está liberto do comportar-se como aqueles que não pensam.

A presença das enfermidades é, portanto, uma realidade planetária que transcende o próprio homem. Essa situação será resolvida em um futuro mais ou menos próximo, a depender da influência benéfica que outras energias possam ter sobre a órbita física e psíquica da Terra. Tais energias, algumas das quais extraplanetárias, sempre estiveram presentes, mas intensificarão cada vez mais sua ação, dado o grau de necessidade de cura em que atualmente nos encontramos. 

Neste momento cíclico, estrelas e planetas muito mais adiantados do que a Terra fazem incidir sobre nós sua irradiação especial e benéfica; e não só esses 'logos' estelares e planetários estão fazendo tal trabalho criativo, mas também o estão os seres ou entidades de evolução superior que vivem e têm sua essência nas órbitas internas desses 'logos'. Esses seres mantêm sua energia espiritual voltada para todos os níveis de consciência da Terra e alguns têm ação positiva sobre os próprios níveis humanos das criaturas."

(Trigueirinho - Caminhos para a cura interior - Ed. Pensamento, São Paulo, 1995 - p. 11/13)


sábado, 30 de abril de 2016

O SOFRIMENTO E A DOR

"O sofrimento e a dor têm funções espirituais, morais e físicas para o homem terrestre. É possível que essa situação não seja a mesma em planetas mais avançados do que o nosso, nos quais existe também humanidade, talvez em outras dimensões. Mas no esquema planetário em que vivemos, eles são por enquanto importantes elementos para a evolução do homem, apesar de não representarem a tendência dos seus eus superiores, como se viu.

O valor espiritual e evolutivo do sofrimento e da dor encontra-se no fato de o homem ser por eles levado a concentrar suas forças mentais em descobrir o motivo que o levou a tê-los, e ser com isso ajudado a desidentificar-se do ego, embora rápida e temporariamente, traz considerável benefício para o Espírito cósmico que habita dentro do homem, que pode assim confirmar nele a verdadeira origem não egóica e não terrestre de sua natureza. Tal processo, repetido sistemática e ciclicamente no decorrer de sua vida, produz transformações profundas e benéficas em sua consciência.

Através da concentração, ainda que momentânea, em um estado que não é do ego humano, a Fé pode descer da quarta dimensão para o eu consciente, e a energia da Vontade-Poder, que nos possibilita manter a ordem, a coragem e a calma, pode manifestar-se. Em situações normais de felicidade, ou de aparente tranquilidade, essa energia, ainda parca para o homem comum, tem menos ocasião de chegar até a área em que ele é consciente; apenas uma necessidade bem maior é capaz de atraí-la."

(Trigueirinho - Caminhos para a cura interior - Ed. Pensamento, São Paulo, 1995 - p. 78/79)


sábado, 2 de janeiro de 2016

EIS-ME AQUI

"Eis-me aqui.

Diante do grande rio cujas águas lamacentas irradiam reflexos avermelhados dos raios de um sol já a pino.

Eis-me aqui, ao pé da árvore da Compaixão.

É uma enorme figueira-de-bengala, à sombra da qual gosto de meditar.

As suas raízes, amplas e retorcidas, mergulham há séculos nas águas do rio Ganges.

As suas lianas, algumas finas como brotos de bambu e outras grossas como troncos de ébano, pendem dos galhos para, por sua vez, se enraizarem no solo.

A árvore precisa da água, assim como o homem tem sede de libertação.

Em breve eu mesmo me libertarei do peso da minha carga humana e entrarei no Nirvana.

Então me extinguirei, para me tornar ainda menor do que o menor grão de areia, ainda mais leve do que a mais leve penugem de um pintarroxo, e ainda mais transparente do que a mais transparente gota de chuva...

Sou a derradeira reencarnação de milhões de seres humanos e animais dos quais a minha alma adotou a forma deste tempos imemoriais.

Para mim cessou o ciclo dos nascimentos, das mortes e dos renascimentos do Samsara. Ensinei aos homens e às mulheres como deveriam se comportar para não mais sofrerem.

Quando o vento da morte levar o meu último suspiro, não tornarei a reencarnar...

Eis-me aqui.

Para sempre.

Em meio a vós."

(José Frèches - Eu, Siddharta, o Buda - Ediouro, Rio de Janeiro, 2005 - p. 13)


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A ATIVIDADE DO DESEJO (1ª PARTE)

"A sensação nasce do sentido do tato, que é a base de nossa relação com o mundo fenomenal. É um modo de resposta ao mundo externo e tem seu valor como meio de conhecimento, felicidade e crescimento, no seu lugar apropriado. Quando a sensação é psicologicamente elaborada, convertida em necessidade e indiscriminadamente misturada com o nosso processo pensante, é que o problema começa.

Quando a sensação é agradável, Manas ou mente - que é o instrumento de percepção - apega-se à sensação particular. O desejo de repetição da experiência surge com a forma ativa vitalizada desse apego. Toda repetição é essencialmente mecânica e pertence à natureza material; é, na verdade, uma forma de inércia. A memória é repetitiva. O desejo também é repetitivo. Ele tem seu ciclo de origem, crescimento, fim da satisfação, e renascimento imediato. 

A atividade do desejo é produzida pela mente. Mesmo nos animais, o desejo surge por causa de uma mente subliminar. Mente e sensação juntas geram desejo, quando a mente trabalha arduamente para se tornar sensação. A sensação é mentalizada. É o modo como a mente identifica a sensação posteriormente, retendo-a como base do pensamento e como memória. A mente tem o seu pensamento colorido pela sensação de prazer ou dor, e a reação a esse prazer ou a essa dor penetra o pensamento e o condiciona. Não fosse este o caso, a sensação existiria apenas por um momento, quando existe o contato excitante, e não produziria desejo. O desejo é uma força que remete ao passado e aparece como um fantasma do passado influenciando o presente.

É a mente que, em seu lado material (pois também está ligada ao princípio espiritual), une o passado ao presente, que associa uma coisa a outra por meio de observação e comparação. Ela rastreia a memória; cria teias de associação. 

O desejo, que é um impulso criado pelo impacto da mente sobre a sensação, invade a mente. Ele assim se perpetua e se expande. A sensação, com origem no passado, estende-se ao presente. Suas vibrações originais continuam diminuindo (a não ser que sejam intensificadas) como os tons de um diapasão através do meio contínuo da mente. A mente relembra a sensação passada, e como a sensação está envolta em desejo, ela desfruta da sensação e se esforça por prolongá-la e intensificá-la. Através das associações feitas pela mente, o desejo penetra os conteúdos mentais. Então, toda associação torna-se maculada e excita o desejo. (...)"

(N. Sri Ram - O Interesse Humano - Ed. Teosófica, Brasília, 2015 - p. 27/28)


segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

PLANOS PARA A TRANSFORMAÇÃO (PARTE FINAL)

"(...) A compreensão dos ciclos estende-se atualmente por muitas pessoas, organizações e empresas, que estão cientes de que não podem permanecer como ontem, porque perderão sua relevância em relação àqueles a quem servem. Para uma empresa é importante mudar devido ao avanço tecnológico, à expectativa dos clientes, aos métodos de comunicação, etc. Isso ocorre pelo reconhecimento de que tudo está evoluíndo e em constante mudança. Uma boa empresa está constantemente revendo a si mesma e se preparando para transformações; mas a empresa não pode mudar a não ser que as pessoas mudem. Também nós precisamos estar constantemente nos revisando.

Os mesmos ciclos de sete anos são aplicados às organizações. Elas passam pelos mesmos processos de crescimento e transformação que os indivíduos, e, se desejam permanecer atuais e relevantes, farão bem em abraçar a compreensão do poder dos ciclos. Se não abraçarmos a mudança nesses momentos de transformações cíclicas, ela ainda assim acontecerá, só que através da revolução, e não da evolução. O crescimento não é algo a que se possa sempre resistir no decorrer do tempo. Quanto mais resistirmos, mais fortemente a força do ciclo evolutivo impele a mudança. As mudanças nas organizações são muitas vezes facilitadas pelas pessoas que se envolvem nesse processo; no entanto, a transformação pode também ser dificultada pela geração mais velha, que muitas vezes afirma que quer aquilo que considera certo, quando na verdade pode estar apenas apegada ao passado.

Ao compreender a lei de periodicidade entendemos os ciclos em que vivemos e aprendemos a trabalhar com o ritmo e o fluxo natural da vida. Sempre temos a oportunidade de trabalhar com as leis da natureza ou a elas resistir, mas isso jamais inibe a mudança, que é a própria natureza da vida. Os ciclos sempre dizem respeito à transformação. No entanto, não temos que esperar até que o universo nos empurre para a mudança; podemos abraçá-la em nossas vidas todos os dias."

(John Vorstermans - Ciclos e mudanças - Revista Sophia, Ano 12, nº 52 - p. 16/17)
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domingo, 28 de dezembro de 2014

PLANOS PARA A TRANSFORMAÇÃO (4ª PARTE)

"Com a correta compreensão, o correto motivo e o conhecimento do novo ciclo em que estamos entrando, podemos fazer planos para o processo de transformação e nos mantermos preparados. Quando não estamos bem preparados, as mudanças geralmente se manifestam como um tipo de caos em nossa vida e se transformam em mudanças dolorosas, porque nós resistimos a elas. Nada permanece estacionário durante muito tempo, embora nossos egos muitas vezes não gostem de ver a mudança e resistam. Mas a vida sempre encontra uma maneira de assegurar o apredizado e o crescimento. será que a lagarta sempre resiste a se transformar em borboleta?

Essas mudanças não ocorrem apenas no nível psicológico; elas se estendem também ao mundo à nossa volta. Não estamos isolados dos outros seres humanos; temos um elo, uma união da qual não nos lembramos em nossa encarnação atual, porque aqui a separatividade e a autoconsciência limitada são o foco. No entanto, nós conhecemos essa união no nível espiritual. Quando alguém sofre uma transformação, afeta as pessoas em volta e a sociedade ou a cultura em que vive; essas pessoas e essa sociedade ou cultura, por sua vez, também devem passar por suas próprias mudanças.

Pessoas que passaram por transformações poderosas em suas vidas, como Mahatma Gandhi ou Madre Teresa, afetaram a sociedade em que viviam. Assim, lentamente, a onda da vida humana nesse planeta muda e evolui, porque nós, como indivíduos, mudamos e evoluímos. O mundo em que nascemos não é o mesmo que será vivenciado por nossos filhos. Ele evoluiu, deu um passo à frente, passou por seus próprios ciclos de sete anos, tal qual nós, muitas vezes aos trancos e barrancos. Consideremos as mudanças que estamos vendo acontecer pelo mundo atualmente: as pessoas estão exigindo mudanças na formas de governo, por exemplo, o que mostra que elas deram um grande passo transformador. (...)"

(John Vorstermans - Ciclos e mudanças - Revista Sophia, Ano 12, nº 52 - p. 16)
 www.revistasophia.com.br


sábado, 27 de dezembro de 2014

FRONTEIRAS A ATRAVESSAR (3ª PARTE)

"Muitas vezes estudamos os aspectos físico, etérico, prânico, emocional e mental de nossa personalidade como partes separadas, mas na realidade eles são um campo energético entrelaçado, que é chamado kama-manas, em sânscrito. Ele é a natureza do desejo que envolve os sentidos, o sentimento e a mente racional. No ser humano desenvolvido (o Adepto), estão todos sob o controle da mente superior. No entanto, nem sempre é esse o caso; à medida que crescemos e nos desenvolvemos, frequentemente descobrimos que os sentidos e os sentimentos exercem mais poder sobre a mente e muitas vezes ditam as suas ações. Certamente a meta da humanidade nesse estágio de sua evolução é desenvolver a mente de modo que ela se torne um verdadeiro governante de nossas outras faculdades e seja regida pela mente superior.

No momento em que chegamos aos 28 anos de idade e começamos nosso quinto ciclo, nossa personalidade está bem desenvolvida e as mudanças acontecem mais no nível psicológico, que é onde crescem e evoluem nossas percepções da realidade. No entanto, essas mudanças são as mais desafiadoras, porque descobrimos que nossos egos se tornaram condicionados a um modo particular de pensar, ou se acostumaram ao nosso modo de vida. Enquanto crescemos, nossa percepção é afetada por influências como a religião na qual somos educados, nossas crenças familiares, os pontos de vista de nossos colegas, nossa educação. Todas essas coisas criam filtros que afetam a nossa percepção. Experimentamos também altos e baixos emocionais, traumas e dores que causam impactos sobre o nosso corpo e alteram o modo como reagimos aos eventos no mundo em volta. Esses traumas, a menos que sejam tratados, limitarão a nossa percepção e inibirão o nosso crescimento. No entanto, a vida tem uma maneira de atrair a nossa atenção para essas coisas com crescente regularidade, até que lidemos com elas e as enfrentemos. Sempre teremos a escolha de processá-las quando quisermos, o que certamente é o objetivo da nossa jornada espiritual, constantemente nos transformando e limpando os filtros e bloqueios emocionais.

Há uma inquietação dentro de nós, algum tipo de descontentamento que parece estar nos impelindo numa certa direção, empurrando-nos para atravessar alguma fronteira limitante criada por nós. Chegamos então ao momento em que um novo ciclo de sete anos deve começar, e descobrimos que a própria vida nos levou a um ponto onde somos forçados a atravessar a fronteira e sair do outro lado, Isso geralmente causa mudanças na vida; muitas pessoas descrevem essa fase como um tipo de iniciação.

A maioria das pessoas atravessa esses períodos sem prestar muita atenção; no entanto, aquelas mais conscientes de sua jornada espiritual já desenvolveram alguma autopercepção e compreenderam que, a cada período de sete anos, uma energia especial de transformação se apresenta. Essas pessoas são capazes de trabalhar na direção da transformação com muito maior eficácia, por esforço próprio, e verdadeiramente alcançam sólidos resultados."

(John Vorstermans - Ciclos e mudanças - Revista Sophia, Ano 12, nº 52 - p. 14/15)
 www.revistasophia.com.br


sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

CICLOS E MUDANÇAS (2ª PARTE)

"(...) A Teosofia dá especial importância ao número sete. Se considerarmos atentamente esse número, descobriremos que ele ocorre em toda parte no ciclo da vida. Também tem relevância em muitos textos sagrados. Na Bíblia, vemos que Deus criou a Terra em seis dias e no sétimo dia descansou. A palavra sete (em hebraico) aparece 392 vezes na Bíblia (7 x 7) + (7 x 7 x 7) ou 392 = 7² + 7³. Helena Blavatsky, cofundadora da Sociedade Teosófica, sugere que 'tudo é setenário, tanto no universo metafísico quanto no físico.'

Em nossa jornada humana atravessamos estágios definidos de evolução. Nossos primeiros sete anos estão focados principalmente no desenvolvimento do corpo, nos órgãos e nos sentidos. Nos sete anos seguintes desenvolvemos as emoções e a mente racional. Todos sabemos que as crianças descobrem como obter o que desejam quando percebem as fraquezas emocionais de seus pais. No terceiro ciclo, de 14 a 21 anos, a puberdade desabrocha com um outro conjunto de energias para integrar nosso ser. 

Ao longo dos três primeiros períodos de sete anos desenvolvemos os veículos físico, emocional e mental (que constituem a personalidade), e o uso de nossos sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar) nos permite agir como interface com esse mundo no qual encarnamos. Em cada encarnação levamos o que parece um longo tempo antes de termos um veículo que possa funcionar de maneira apropriada nesse mundo, mas logo que o obtemos, ele atrai toda a nossa atenção e assim logo esquecemos, tal como uma criancinha, que nosso reino de realidade é muito mais do que apenas físico. Certamente o desenvolvimento jamais para de fato, e em cada encarnação melhoramos um pouco mais."

(John Vorstermans - Ciclos e mudanças - Revista Sophia, Ano 12, nº 52 - p. 13)


quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

CICLOS E MUDANÇAS (1ª PARTE)

"Existem momentos na vida em que as mudanças estão destinadas a acontecer, quer queiramos ou não. Se soubéssemos quando esses momentos ocorrem, será que estaríamos mais preparados para lidar com eles ou até mesmo evitá-los?

Um dos princípios mais importantes da Teosofia é a compreensão da lei de periodicidade, ou lei cíclica da natureza. Tudo tem seu próprio ritmo, seus ciclos, tão regulares quanto o fluxo e o refluxo das marés, que vão e vêm duas vezes a cada dia lunar. Com a compreensão desses ciclos somos capazes de saber quando plantar as sementes, o melhor momento para meditar, como predizer as erupções solares, quais os melhores momentos para nos trabalharmos internamente, os momentos para dar início a novos projetos, e muitas outras coisas. 

Nossas vidas são uma expressão da natureza cíclica, governadas por essa lei, como tudo o mais no universo. Os ciclos menstruais das mulheres podem ser influenciados pela natureza cíclica da lua. Nossa concepção, nascimento, crescimento e morte são reflexos dos mesmos ciclos que encontramos em toda parte na natureza. Logo que compreendemos a natureza dos ciclos, muitos mistérios ocultos abrem-se perante nossa percepção. 

Juntamente com o grande mistério dos ciclos existem os subciclos. Um deles é conhecido como o ciclo setenário - o ciclo do sete. Os ciclos setenários podem ser observados em toda parte na natureza, e também desempenham um papel importante em nossas vidas. Já notou que a cada período de sete anos você parece passar por alguma mudança significativa? Se você passar algum tempo refletindo sobre sua vida, tenho certeza de que verá que eventos importantes aconteceram nesses anos, causando impacto significativo em sua realidade. Rememoremos as idades de 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56, 73, 70, 77, 84 e 91. (...)"

(John Vorstermans - Ciclos e mudanças - Revista Sophia, Ano 12, nº 52 - p. 13)


sexta-feira, 2 de maio de 2014

O DESAFIO DA IMPERMANÊNCIA - INSTRUMENTOS DE APRENDIZAGEM (3ª PARTE)

"(...) O apego é gerado quando tomamos as situações da vida como a própria vida. O apego não aceita que a vida siga o seu caminho no processo cíclico que gera, alimenta e destrói todas as formas, propiciando uma constante aprendizagem para o ser.

Qual é a base da auto-observação? A existência de entidades distintas dentro de nós – o observador e o observado. Somos feitos de espírito e matéria. Segundo Patanjali, a matéria fornece os veículos para a consciência, um campo onde ela pode obter ‘experiências e liberação’. Naturalmente, enquanto não praticamos a auto-observação não percebemos a existência dessas entidades em nossa própria natureza. Dominados pela matéria, pensamos que somos apenas corpo físico, emoções e mente.

Há 2.600 anos o filósofo indiano Patanjali afirmou: ‘O sofrimento que ainda não chegou pode e deve ser evitado’, sendo que ‘a causa daquilo que deve ser evitado (o sofrimento) é a união do vidente com o visto’. Em outras palavras, a causa do sofrimento é a escravização do vidente ao visto, do observador ao observado, do espírito à matéria.

A auto-observação é uma prática difícil, senão impossível, sem a mudança de alguns valores. Ela requer uma parada, ou pelo menos a desaceleração do rolo compressor que habita em nós, e que valoriza a ‘casca’ em detrimento da ‘essência’. Esse rolo é alimentado pelo tempo psicológico.

O tempo psicológico difere do tempo do relógio porque se alimenta de expectativas. É uma pressão que, por ambição ou ansiedade, nos projeta para o futuro, afastando-nos das pessoas e dos atos do momento presente, impedindo-nos de sentir, de desfrutar da companhia dessas pessoas, de viver integralmente. (...)"

(Walter S. Barbosa - O desafio da impermanência - Revista Sophia, Ano 12, nº 48 – Pub. da Ed. Teosófica, Brasília - p. 24)


quarta-feira, 30 de abril de 2014

O DESAFIO DA IMPERMANÊNCIA (1ª PARTE)

"A única coisa que não muda é o fato de que tudo muda. Mudanças, apesar de ocorrerem todos os dias, sempre nos pegam de surpresa. ‘Fulano morreu?’; ‘Eles se separaram?’ – reagimos com incredulidade diante de coisas que ‘jamais poderíamos esperar’. E quanto a aceitar?

A impermanência é algo inerente ao fluxo da vida. A esse respeito, afirma Tolle: ‘Existem ciclos de sucesso, quando as coisas acontecem e dão certo, e ciclos de fracasso, quando elas vão bem e se desintegram. Devemos permitir que elas terminem, dando espaço para que o novo aconteça. Se nos apegamos às situações e oferecemos uma resistência à mudança, estamos nos recusando a acompanhar o fluxo da vida e isso resultará em sofrimento.’

Tudo muda porque a existência material é baseada em ciclos, em vai-vens. A continuidade das coisas é mantida pela descontinuidade, assim como a manutenção de nosso corpo físico depende das batidas do coração. Cada batida é mais um segundo vivido aqui.

Nossa história, desde que nascemos, é como uma fita de cinema. Milhares de quadrinhos rodados vertiginosamente, um após o outro, dão a impressão de vida, encanto, atividade. Contudo, se a fita é olhada fora da máquina, torna-se apenas um rolo inerte. Para onde foi a vida? Foi-se embora com o movimento que existia nela. (...)"

(Walter S. Barbosa - O desafio da impermanência - Revista Sophia, Ano 12, nº 48 – Pub. da Ed. Teosófica, Brasília - p. 24)

      

segunda-feira, 28 de abril de 2014

VIVENDO NO MUNDO FÍSICO

"À medida que as lembranças do mundo celestial de luz e alegria lentamente se desvanecem e são substituídas por uma sensação de peso e frio, a alma recém-chegada sente-se um pouco confusa ao entrar no mundo físico mais uma vez. Ela acabou de se afastar de um mundo organizado e acolhedor para ingressar em um lugar de insegurança e solidão. O espiríto não está mais flutuando em um mundo de cor, luz, sentimentos e deslumbramento. Ele já não viaja mais à velocidade do pensamento. Ninguém lê mais sua mente. O espírito está de novo aprisionado em um mundo onde a energia é densa, as cores fracas e insípidas, e a única luz natural emana de um sol.

Embora o espiríto que reencarna já seja muito 'velho', de certo modo é também novo em folha. É verdade que traz consigo um pacote de lições cármicas, mas também tem seus corpos mental, emocional e físico recém-formados para vivenciá-las. Em parte, o espírito conta com seus instintos inferiores para satisfazer suas necessidades físicas. Mas e as partes emocionais e mentais deste ser? Como se desenvolverão e se aperfeiçoarão? Equipado com seu plano de vida espiritual, o espírito deve entrar no mundo da carne para cumprir seu destino. Deve aprender a amar, a ser magoado e a crescer. O resto de sua vida na Terra será moldado por suas relações, sua religião, e pela sociedade em que vive. A vida completou seus ciclo, e a viagem do espírito avança mais uma vez através do tempo."

(James Van Praagh - Em busca da Espiritualidade - Ed. Sextante, Rio de Janeiro,2008 -  p. 49/50)
www.esextante.com.br


sábado, 26 de abril de 2014

O CICLO DA VIDA

"Nossas vidas não resultam de acontecimentos e ações aleatórias. O período de cada vida é cuidadosa e sabiamente planejado para nos dar uma oportunidade de aprendizagem e evolução.

Escolhemos nossos pais, que são geralmente almas com que interagimos em nossas vidas anteriores. Aprendemos na infância, na juventude e na idade adulta, evoluindo espiritualmente em paralelo com nossa evolução física. Depois que nossa alma deixa o corpo, no momento da morte física, a aprendizagem continua em planos mais elevados de consciência. Revemos a vida que acabamos de deixar, aprendemos nossa lições, planejamos nossa próxima vida. A aprendizagem é permanente e não termina com a morte do corpo.

Passamos por vários níveis de consciência quando nossa alma deixa o corpo físico no momento da morte. Um dos níveis importantes é o da aprendizagem, onde revemos nossa vida. Revivemos cada encontro, cada relacionamente. Sentimos as emoções das pessoas que ajudamos e das que ferimos, das que amamos ou odiamos, das que atingimos positiva ou negativamente. Sentimos suas emoções muito profundamente, porque este é um meio poderoso de aprendizagem, uma espécie de retorno instantâneo de tudo o que fizemos enquanto estávamos em nosso corpo físico. Aprendemos sobretudo através dos relacionamentos.

O conceito de reencarnação explica e esclarece os relacionamentos na vida presente. Constantemente, o que aconteceu no passado distante continua influenciando os relacionamentos de hoje. Tomar consciência das causas dos problemas, enraizadas em vidas anteriores, pode curar o relacionamento presente. Essa tomada de consciência e um aprofundamento da compreensão das coisas são poderosas forças de cura."

(Brian Weiss - A Divina Sabedoria dos Mestres - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 1999 - p.22/23)
www.esextante.com.br


domingo, 12 de janeiro de 2014

O BUDISMO E A MEDICINA (1ª PARTE)

"O budismo que o Ocidente conhece é apenas o Budismo chamado ‘clássico’, que surgiu a partir de Sakyamuni; porém, antes dele houve muitos budas e, até a redenção final da humanidade, haverá muitos outros. Os budas formam uma linhagem e o seu surgimento obedece a certos ciclos, ligados a um complexo metabolismo cósmico.

O budismo clássico divide-se em Hinayana, ou ‘veículo comum’ e Mahayana, ou ‘veículo maior’. O Vajrayana, ou ‘veículo do diamante’, é um desdobramento posterior do Mahayana e surgiu conjuntamente com o desenvolvimento do Tantra. O Budismo do Tibete é uma combinação dos três veículos.

O Vajrayana ensina que a verdadeira natureza do ser é idêntica à do Buda primordial, mas, em virtude de obscurecimentos, o homem se esquece disso e assim vaga em samsara (a roda de nascimentos e mortes), produzindo doenças e sofrimentos. Com o propósito de transmitir a verdade aos incapazes de percebê-la por si mesmo, o Buda primordial, por compaixão, aparece por meio de inumeráveis manifestações, em todos os reinos e em todos os níveis.

Segundo o Budismo, a iluminação é possível por meio da compreensão absoluta e direta do vazio (sunyata) e da pureza primordial da natureza do Buda. (...)

Mas o Budismo influenciou profundamente tanto a medicina tibetana quanto medicina indiana, estabelecendo um extraordinário conceito de cura. (...)"

(Marcio Bontempo - O Budismo e a Medicina - Revista Sophia, Ano 7, nº 27 - p. 10)


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

LEI DA CICLICIDADE

"De acordo com a Teosofia, o universo e tudo o que nela existe, seja grande ou pequeno, é cíclico. Todas as coisas têm uma fase de manifestação voltada para fora, seguida de uma fase voltada para dentro, de silêncio e escuridão, como no dia e na noite, no estado de vigília e de sono, no florescer das plantas e na germinação das sementes. O ciclo natural na senda espiritual é uma alternância entre o alimento interior fornecido pela meditação, o estudo, e a ação voltada para fora, através do serviço.

Segundo a filosofia esotérica, estamos crescendo na direção de um mundo mais nobre à medida que desabrocha a consciência humana e que desenvolvemos os nossos aspectos mais puros, mais espirituais. A partir desse ponto de vista, bem como a partir da tradicional visão científica da evolução, os seres humanos são encarados como agentes da evolução. Somos nós que criamos a sociedade e que podemos mudá-la. Isso acontece quando a nossa consciência reflete uma parcela maior das realidades existentes na Vida Una, em um nível espiritual. Damos vida àquilo que exprimimos em nossas vidas, àquilo que desejamos e pelo que trabalhamos, tanto individualmente como também em sociedade.

Para mudar a sociedade, com a finalidade de que haja mais cooperação e apoio recíproco, e que haja menos dor, fome e medo, com mais cuidados e preocupações pelo bem-estar do planeta e dos seus sistemas ecológicos, um número suficiente de pessoas terá de estar consciente dos temas importantes, trabalhando pelas melhorias. (...)"

(Shirley Nicholson - A Vivência da Espiritualidade - Ed. Teosófica, Brasília, 1996 - p. 90/91)


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

RENASCIMENTOS E EVOLUÇÃO

"O renascimento está em toda a natureza numa evolução cíclica. Ciclos menores estão contidos em ciclos maiores e tudo está num contínuo vir a ser. Em polos opostos, a divindade manifestou-se e, nessa polaridade, há a construção, a destruição e a reconstrução, períodos de atividades, de repousos, e de novas atividades. (...)

O homem não foge à regra e está inserido nesse mecanismo cósmico de nascer, renascer e evoluir sempre.

Que sentido teria vida e onde estaria a chamada Justiça Divina, caso tivéssemos apenas uma existência terrena? Por que nasce um com saúde e outro com doença? Um nasce em berço esplêndido, enquanto outro sofre agruras sub-humanas da miséria; um está num meio ambiente que lhe proporciona condições de educação, saúde, conforto, ao passo que outro está inserido num contexto totalmente oposto?

Se raciocinássemos nestes termos, seríamos obrigados a admitir uma divindade injusta, irresponsável e incoerente. Não haveria nada de Divino e a natureza seria como um jogo de forças cegas ao sabor do acaso. Entretanto, considerando a divindade perfeita, justa e coerente, e suas manifestações e leis universais também condizentes com ela, seremos levados a admitir a existência de uma razão aceitável pelo nosso intelecto, que responda ao porquê das desigualdades. Isto não é explicável admitindo-se apenas uma existência. Partindo desse ponto de vista, somos forçados a pensar que, como seres eternos temos a vida manifestando-se em múltiplas existências, em corpos e situações diferentes, sob a ação de uma lei, a lei do Karma. Esta regula as condições de cada encarnação, correspondentes às circunstâncias criadas por nós mesmos, em vivências pretéritas."

(Antonio Geraldo Buck - Manual Básico de Teosofia - Publicações Maitreya, Porto - p.181/183)


sábado, 21 de setembro de 2013

AS LEIS UNIVERSAIS (2ª PARTE)

"(...) 1 - A LEI DA PERIODICIDADE - Para cada período de atividade, há um consequente intervalo de repouso, e podemos confirmar isto na Natureza como dia e noite, o fluxo das marés, os processos de sono e vigília, nascimento e morte. Esta lei garante uma constante renovação em toda a vida, desde uma célula até as galáxias mais distantes. Ela evidencia o ritmo existente no Universo inteiro. Após um período de atividade deve necessariamente seguir-se um período de repouso, garantindo o equilíbrio do todo. Esta lei revela a existência de ciclos universais, ciclos menores e ciclos maiores, como expressões de uma contínua renovação.

Nos Upanishads, os antigos textos sagrados da Índia, existe expressa a ideia dos Manvantaras, literalmente 'períodos de atividade, seguidos dos Pralayas, 'períodos de repouso'. Para termos uma ideia da impressionante extensão de um Manvantara, ou período de atividade solar, reportamo-nos às antigas Escrituras hindus que afirmam ser a Idade de Brahmã constituída de 311.040.000.000.000 de anos, também conhecida como o Grande Dia. A Grande Noite - o Mahãpralaya - é um período de igual extensão. Dentro desses ciclos maiores existem outros menores, mas todos expressam plenamente o princípio de periodicidade que caracteriza essa lei. (...)"

(Ricardo Lindemann & Pedro Oliveira - A Tradição - Sabedoria - Ed. Teosófica, Brasília, 2006 - p. 136/137)