OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
O CARÁTER DE UM HOMEM
quarta-feira, 5 de abril de 2017
PORQUE NOSSAS VIDAS PASSADAS SÃO ESQUECIDAS (2ª PARTE)
Essas afinidades, esses avisos, vêm da imperecível inteligência espiritual, que é o nosso ser; nós nos lembramos, embora, trabalhando com o cérebro, não possamos fixar nele a nossa lembrança. O corpo mental e o cérebro são novos; o espírito fornece à mente os resultados, sem a lembrança dos acontecimentos a ele referentes. Tal como um negociante que, ao fechar o 'razão' do ano e ao abrir um novo livro, não anota todos os itens do antigo e, sim, somente os seus balanços, o espírito entrega ao novo cérebro seus julgamentos e experiências de uma vida que foi encerrada, as conclusões que obteve, as decisões a que chegou. Trata-se de um suprimento novo entregue à nova vida, o fornecimento mental para a nova morada — uma verdadeira memória.
Rica e variada é essa memória no homem altamente desenvolvido. A comparar-se com a daquele que possui uma alma jovem, o valor dessa memória de um longo passado faz-se patente. Não há cérebro capaz de armazenar a memória dos acontecimentos de numerosas vidas; quando elas se concretizam em julgamentos mentais e morais, estão prontas para serem usadas. Centenas de assassinos foram levados à decisão que diz: 'Não devo matar!' A lembrança de cada assassinato seria uma carga inútil, mas o julgamento baseado em seus resultados, o instinto de santidade da vida humana, é a verdadeira memória deles, no homem civilizado.
Às vezes, contudo, verifica-se a lembrança de acontecimentos passados. Crianças têm, ocasionalmente, relances de sua vida pretérita, evocados por algum evento do presente. Um menino inglês, que havia sido escultor, recordou isso quando viu algumas estátuas pela primeira vez. Uma criança hindu reconheceu o arroio no qual se afogara, quando pequenina, na vida precedente, e reconheceu, igualmente, a mãe daquele pequenino que se fora. Muitos casos têm sido registrados de tais lembranças de acontecimentos passados.(...)"
terça-feira, 4 de abril de 2017
PORQUE NOSSAS VIDAS PASSADAS SÃO ESQUECIDAS (1ª PARTE)
Antes de mais nada, notemos o fato de que esquecemos mais sobre a nossa vida presente do que lembramos. Muitas pessoas não são capazes de lembrar como aprenderam a ler: contudo, o fato de lerem, prova esse aprendizado. Incidentes da infância apagaram-se da memória, mas deixaram traços em nossa personalidade. Uma queda, na primeira infância, é esquecida, mas nem por isso a vítima deixa de ser um aleijado, embora usando o mesmo corpo no qual os acontecimentos esquecidos se passaram.
Esses acontecimentos, entretanto, não são totalmente perdidos para nós. Se uma pessoa cair em transe mesmérico, eles podem ser tirados do fundo da memória. Submergiram, mas não foram destruídos. Doentes tomados pela febre, é sabido, usam no delírio uma língua conhecida na infância e esquecida na maturidade. Muito da nossa subconsciência consiste nessas experiências submersas, memórias atiradas a um segundo plano, mas recuperáveis.
Se isso acontece com experiências ocorridas no corpo atual, não deve o fato ser muito mais verdadeiro com experiências ocorridas em corpos passados, corpos que morreram e se desintegraram há muitos séculos? Nosso corpo e nosso cérebro atual não compartilharam esses eventos pretéritos. Como poderia a memória afirmar-se através deles? Nosso corpo permanente, o que fica conosco através do ciclo de reencarnações, é o corpo espiritual. Os nossos revestimentos inferiores tombam e retornam aos seus elementos, antes que sejamos reencarnados.
A nova matéria mental, astral e física, da qual somos revestidos para uma nova vida na Terra, recebe da inteligência espiritual, expressa apenas no corpo espiritual, não as experiências do passado, mas as qualidades, tendências e possibilidades que se formaram a partir dessas experiências. Nossa consciência, nossa resposta instintiva aos apelos emocionais e intelectuais, ou o reconhecimento da força de um argumento lógico, nossa aprovação dos princípios fundamentais do certo e do errado são traços de nossas experiências anteriores. Um homem de tipo intelectual inferior não pode 'ver' uma prova lógica ou matemática; um homem de tipo inferior, quanto à moral, não pode 'sentir' a força impulsionadora de um ideal moral elevado. (...)
fonte: http://universalismoesoterico.blogspot.com.br/
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
CORPO ASTRAL
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
O HOMEM NOS TRÊS MUNDOS (1ª PARTE)
terça-feira, 1 de novembro de 2016
O DRAMA DA ALMA
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
DE ONDE PROVÉM AS DOENÇAS (1ª PARTE)
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
SER HONESTO
domingo, 17 de julho de 2016
O DESAPEGO É A ESSÊNCIA DA VIRTUDE
O ego é o pensamento eu, mim e meu, mas o verdadeiro 'Eu' é o puro Ser. Se considerarmos o Ser como ego, então tornamo-nos egoístas. Se considerarmos o Ser como a mente, tornamo-nos a mente, se como o corpo, tornamo-nos o corpo. É o pensamento que constrói paredes ou invólucros de tão variadas maneiras. Os homens estão apegados aos seus animais de estimação, ao jardim ou quintal, à sua posição, mobília, filho ou filha, aos seus deuses, à sua religião, ao seu país, etc. A sua vida baseia-se tanto em apegos materiais como em apego ao dogma, crenças, ideias, etc. Uma pessoa pode ser letrada e culta, mas também lasciva, gananciosa e fútil. Onde existe verdadeiro conhecimento não existe apego. Se o conhecimento não ajudar o homem a tornar-se desapegado e livre, então é porque há algo errado com a sua interpretação ou compreensão.
O que é necessário ao desapego é compreender e aceitar o apego e aprender a ver e a perceber que no apego há dor, medo, inveja e ansiedade. É verdade que não se pode evitar que se formem impressões no cérebro e aí se acumule, porque o cérebro registra automaticamente. Temos padrões cerebrais de comportamento. Não precisamos ter o trabalho de fazer parar este registro automático de impressões no cérebro, mas devemos prestar atenção constante a esse processo de registro e aprender a ver as nossas próprias reações. O verdadeiro conhecimento não conhece apego; por exemplo, a identificação com o corpo e a mente é uma ilusão.
O corpo não é real. Cada partícula nele está em constante mutação. O mesmo de aplica à mente. Num momento está feliz para logo a seguir estar infeliz. É como um redemoinho de água sempre mudando. Então o homem compreende e realiza que o corpo e a mente são um conjunto de fenômenos mutáveis e deixa de se sentir apegado ou identificado com eles. Com o verdadeiro conhecimento o homem torna-se ativo no nível físico e não preguiçoso. No nível emocional deixa de sentir raiva, luxúria e ganância e, no nível mental, deixa de sentir orgulho e inveja. Torna-se desapegado, o que passa a ser a sua virtude essencial. Isso o ajuda a posicionar-se corretamente e não tanto a posicionar os outros corretamente."
(C.A. Shinde - Nos sábios não existe apego - Revista Theosophia, Ano 101, Janeiro/Fevereiro/Março 2012 - Pub. da Sociedade Teosófica no Brasil - p. 16/17)
sexta-feira, 1 de abril de 2016
SÍNTESE DA EVOLUÇÃO HUMANA (1ª PARTE)
sábado, 28 de novembro de 2015
A ENERGIA DA VONTADE-PODER
sábado, 11 de julho de 2015
INTUIÇÃO E IMPULSO
terça-feira, 26 de maio de 2015
A UNIVERSIDADE (1ª PARTE)
Quando as ideias teosóficas prevalecem nas Universidades, será reconhecido que a educação oferecida deve ter por objetivo levar o estudante a compreender, em primeiro lugar, os problemas de sua própria alma. Ele veio a este mundo para executar um determinado trabalho e os primeiros anos de sua infância e de sua adolescência foram utilizados na construção de seu veículo; está agora livre para analisar seu passado e olhar seu futuro, a fim de compreender exatamente quem é e qual é sua missão. A ajuda que podemos lhe oferecer é apresentar-lhe os aspectos da cultura, que possam evocar nele sua síntese evolucionária. Durante sua educação no Jardim de Infância e no Ensino Fundamental, este foi um de seus objetivos; mas enquanto, então, sua síntese era sentida, sobretudo emocionalmente, na Universidade deveria ser encarada intelectualmente.
A síntese deve ser-lhe apresentada através das experiências de homens de gênio em diferentes ramos de atividade, no passado e no presente, de tal modo que sua visão geral possa fortalecer seu entusiasmo natural pela atividade específica, que, como alma tenha de exercitar no futuro imediato. Se um homem ou uma mulher termina os seus estudos universitários sem ter encontrado dentro de si um profundo entusiasmo por uma carreira qualquer, podemos considerar completamente fracassado a missão que a Universidade deveria cumprir em relação a ele ou ela. O papel da Universidade é mostrar-nos quais são os objetivos dignos de serem perseguidos em nossa vida, e não apenas, como hoje em dia, preparar-nos para o exercício de uma profissão. Este era em verdade o objetivo da Universidade na antiga Atenas, mas em nossos dias a compreensão do que é a vida é tão deficiente que na Universidade, os próprios professores estão confusos a respeito dos grandes problemas da existência, e por tal razão todo seu entusiasmo visa primordialmente os aspectos intelectuais ou acadêmicos. (...)"
(C. Jinarajadasa - Teosofia Prática - Ed. Teosófica, Brasília, 2012 - p. 38/40)
quinta-feira, 21 de maio de 2015
O JARDIM DE INFÂNCIA (1ª PARTE)
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
PURIFICAÇÃO DO CORPO ASTRAL¹ (PARTE FINAL)
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
CICLOS E MUDANÇAS (2ª PARTE)
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
PURIFICAÇÃO DO CORPO FÍSICO¹
No parágrafo anterior, o sexto, nos foi mostrado a necessidade do controle sobre o corpo físico. Evidentemente que depois de dominá-lo, deveremos passar para a purificação desse corpo. Mas o que é pureza? Taimni em seu livro Autocultura – à Luz do Ocultismo nos fala: “Pureza, não somente no que concerne ao físico, mas também aos veículos emocional e mental, significa a preponderância em nosso veículo dos componentes, das combinações de matéria, que podem responder facilmente às vibrações mais elevadas, e não responder às inferiores.”
Se partirmos da ideia de que o corpo físico é o veículo da alma neste plano de matéria densa, então deveremos primar para que ele tenha um bom desempenho, a fim de que consiga responder prontamente aos anseios do Ego. Por isso que aqueles que estão no caminho do Ocultismo buscam purificar o físico através de alimentos e bebidas puros. Taimni nos explica a importância de se conhecer a natureza dos alimentos em relação à sua influência na capacidade vibratória do corpo: “A classificação mais familiar é a divisão em três grupos: Tamasico, Rajasico e Sattvico. Alimentos Tamasicos são aqueles que estimulam a inércia, Rajasicos aqueles que produzem atividade e Sattvicos aqueles que produzem harmonia e ritmo. É no último grupo que o aspirante espiritual tem que fazer, tanto quanto possível, a sua seleção”
Evidentemente, que a purificação do corpo físico não se atém somente aos alimentos e bebidas, uma vez que a saúde física também é muito importante, pois é ela que vai dar a predisposição para o trabalho, o bem-estar geral, uma vez que um estado de saúde comprometido causa constante distração da mente, segundo Taimni.
Portanto, podemos concluir que tornar o corpo físico um veículo condizente para a alma é uma tarefa de muitas encarnações, pois não é fácil dominá-lo. Força de vontade, perseverança, conhecimento da constituição oculta do homem e ter o entendimento de todo o processo pelo qual se deve passar para tornar esse corpo um instrumento apropriado para que a alma possa experienciar os níveis de matéria densa, é o objetivo de todos os que resolvem trilhar o caminho do ocultismo.
¹. Comentários sobre o parágrafo 7º de Aos Pés do Mestre, de J. Krishnamurti, Ed. Teosófica, p.19/21
Tirza Fanini
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
O PRECONCEITO (1ª PARTE)
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
CORPO FÍSICO¹
Neste parágrafo Krishnamurti nos mostra como nos identificamos com o corpo físico. Essa identificação se dá, porque é por meio desse corpo que atuamos no plano físico denso, o qual é formado de matéria no estado sólido, líquido e gasoso. A nossa tarefa é trazer o corpo físico sob controle. Para tanto, é necessário que primeiro tomemos consciência de que ele é o veículo com que a alma pode experienciar estes níveis densos, através do sistema nervoso, onde deverá estar apto a “receber impulsos originados nos corpos superiores, tais como sentimentos, pensamentos e intuições e transmiti-los ao mundo físico através de ações” (Antonio Geraldo Buck)
[1] Comentários sobre o parágrafo 5º de Aos Pés do Mestre, de J. Krishnamurti, Ed. Teosófica, p.19-21
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
O PROBLEMA DO BEM E DO MAL (2ª PARTE)
1 - A lei da evolução, que se manifesta pela transformação do simples no complexo, do indiferenciado no diferenciado, do uno no múltiplo (na presente fase). A reencarnação é um dos aspectos humanos da lei da evolução.
2 - A lei da unidade ou interdependência universal, conhecida também como lei de causa e efeito, ou lei do Carma.
O estudo do universo visível e invisível, mostra-nos que a evolução é um processo cósmico, universal, que se manifesta tanto na nebulosa que se acaba transformando num sistema planetário, quanto no mineral que apresenta desde as formas primitivas, até às complexas formas cristalinas; tanto no vegetal em que lobrigamos desde formas simples, unicelulares, microscópicas, até às árvores gigantescas, quanto no animal, em que vemos também as mesmas formas simples, até chegarmos aos mamíferos superiores e ao homem, em que a variedade de tipos físicos, intelectuais e morais, mostra enorme gradação. (...)
Se passarmos a considerar a vida humana, verificaremos que ela é um contínua experiência. Sofrimento e prazer são modalidades de experiência. Comumente associa-se o sofrimento ao mal e o prazer ao bem. Ora, este critério é relativo e por isto mesmo pode ser falso. Conforme o aspecto que se considere, o sofrimento é um mal ou um bem e, por outro lado, uma ação que conduza ao sofrimento pode ser boa ou má. Vejamos. Um homem, no início da evolução humana propriamente dita, é incapaz de compreender e sentir uma emoção elevada, porque o seu intelecto, e portanto o seu corpo mental, é rudimentar e porque, sendo o corpo astral grosseiro, só as emoções fortes podem fazê-lo vibrar. Portanto, é inútil querer transmitir-lhe sentimentos refinado, pois ele só vibrará com paixões fortes, que sacudirão a inércia (o Tamas, dos hindus) do corpo astral, que com isto evoluirá.
Mas, naturalmente, pelo princípio da interdependência, ou seja do Carma, as paixões grosseiras irão produzir consequências dolorosas. Desta forma, elas foram um bem, porque impulsionaram a evolução - e só elas poderiam impulsioná-la, porque só elas fariam vibrar o corpo astral - e foram um mal, porque conduziram ao sofrimento. Entretanto, no sentido absoluto universal, elas foram um bem, porque a evolução sendo uma lei universal, é um bem e o sofrimento foi o meio pelo qual o entendimento foi desperto, serviu de advertência para que não se repetisse a ação que o gerou. Com a experiência do sofrimento, o homem irá evoluir, ao procurar emoções menos grosseiras e evitar as mais baixas. (...)"
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