OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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quinta-feira, 21 de agosto de 2025

MEU ÚNICO DESEJO É DAR-LHE UM VISLUMBRE DE DEUS

"Você não sabe como sente falta de Deus porque nunca O encontrou. Uma vez estabelecido o contato com Ele, nenhum poder da terra será capaz de afastá-lo Dele. Meu único desejo é dar-lhe um vislumbre de Deus, porque, tendo a Ele, não há ganho maior. Satã tentou Jesus com o domínio sobre o mundo inteiro; mas ele disse: 'Afasta-te, Satã.'⁴ Jesus tinha aquele Algo que é infinitamente maior. Conhecer Deus é mais gratificante do que a satisfação de qualquer desejo terreno. O menor desejo de seu coração será atendido, quando você tiver Aquele que é seu maior Tesouro. Este é o meu verdadeiro testemunho. Ele satisfez todos os meus desejos. Agora não procuro mais as coisas; elas é que me procuram. Quando Deus Se entregar a você. Ele satisfará até o seu menor desejo. Não será necessário pedir. Esse é o estado que você almeja. Antes. porém, você precisa provar que deseja o próprio Senhor, mais do que Suas dádivas.

Da abundância que Deus me deu, nada guardei para mim. Sempre estou livre, pois nada me pertence. Estou trabalhando só para Ele e para todos vocês. Por isso, sempre que o pensamento de alguma necessidade aparece, Deus o satisfaz. Tenho que ter cuidado com o que digo mentalmente ao Senhor, pois a materialização é garantida! Esse estado de satisfação não pode ser dado por nenhuma prosperidade mundana.

Deus o procura; você deve procurá-Lo. Siga este caminho da Self-Realization. Vai levá-lo a Deus mais depressa do que qualquer outra senda. Experimentei todos os métodos e entrei neste caminho com base na razão, não na emoção. Demonstrando sua própria realização, os grandes mestres da Self-Realization Fellowship provaram que, seguindo o mesmo caminho, você pode encontrar o Senhor e estar na companhia dos maiores entre os espiritualmente grandes, do mesmo modo que, se aprender com um grande cientista, você pode tornar-se um grande cientista, se for aplicado. O carvão não recebe nem reflete a luz do sol, mas o diamante, sim. Mentalidades de carvão, cheias de dúvidas, negação e indolência espiritual, não podem receber Deus. As mentalidades diamantinas, porém, sinceras e cheias de fé e perseverança, recebem je refletem a sabedoria da Consciência Divina."

⁴ Lucas 4:8

Paramahansa Yogananda, A Eterna Busca do Homem, Self-Realization Fellowship, p.111/112.
Imagem: Pinterest


quinta-feira, 16 de setembro de 2021

PLENITUDE E ABUNDÂNCIA

"Aquela paz sagrada que nada pode perturbar, e que é mencionada em Luz no Caminho, aquela 'paz que ultrapassa o entendimento', é rara. Todavia pode-se ter um vislumbre dela em alguém que possua a medida do silêncio interior, e cuja energia esteja acumulada. 

Pode haver maior abundância e plenitude com a adoção de uma abordagem à vida geralmente meditativa, em vez de uma abordagem de excessiva pressa. O instrutor budista Tarthang Tulku assegura que a meditação é o estado natural da mente, e, além disso, que toda a natureza da mente pode ser a nossa meditação. Esta é uma ideia tremendamente inspiradora. As nossas mentes estão continuamente presas ao processo de gerar ideias e explicações que criam mais ideias e explicações. Nossos diálogos e projeções internas, afirma Tulku, corrompem a proximidade da experiência. Na visão que surge de um estado meditativo, ele observa que podemos experienciar toda a existência como total e bela.

O que produz alegria pura e simples, em oposição a momentos de felicidade fugaz? A alegria jorra do interior, a felicidade pode ser transitória. Talvez a alegria seja uma resposta interior aos aspectos simples e genuínos da vida: uma manhã perfeitamente calma, o som das ondas do oceano quebrando na praia, o ritmo gentil do dia, em vez do passo frenético; um pensamento original, a grandiosidade da beleza em suas diversas formas, particularmente na natureza, na arte e na música, a simples gentileza de doar, algumas linhas de profunda sabedoria em um livro, em vez de uma multidão de ideias complexas demais para se assimilar; ou descobrir as partes mais quietas de nós mesmos e expandi-las em consciência desperta. Se coisas tão simples podem produzir profunda alegria, então as complexidades do viver moderno não são necessárias para estarmos bem. Em geral, elas tendem a trabalhar contra isso.

Toda situação tem seu próprio valor e significado inerente. É possível prestar atenção a essas coisas aparentemente pequenas e simples, que podem realmente ser mais significativas de que pensamos? Tudo pode ter beleza - a maneira como trabalhamos, pensamos e conversamos. Uma tal percepção natural não está centrada na memória nem na antecipação. Portanto, ela é simples e direta, solta e flexível. Como observa Tarthung Tulku, essa flexibilidade está lá porque não há expectativas, compulsões, interpretações ou planos predeterminados. A experiência torna-se nova, viçosa e bela.

Alguns dos maiores seres humanos levam, ou levaram, vidas admiravelmente simples. Em uma mente iluminada, talvez a qualidade tenha precedência sobre uma vida guiada pela quantidade, em suas muitas expressões - incluindo o consumismo. Portanto, vale a pena considerar os benefícios potenciais da simplicidade, para tentar descobrir uma vida plena, simples e abundante."

(Linda Oliveira - Sobre a simplicidade - Revista Sophia, Ano 19, nº 90 - p. 36/37)