OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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quinta-feira, 16 de maio de 2024

SELECIONE APENAS OS BONS HÁBITOS DAS VIDAS PASSADAS

"Os hábitos se diferenciam: os que são criados nesta vida e os que vêm de vidas passadas. A maioria dos hábitos atuais é consequência da influência de hábitos de vidas anteriores. Nesta encarnação, eu alimentei apenas os bons hábitos. Por meio de constante observação e correção, desde a mais tenra infância, consegui me descartar dos maus hábitos do passado, e fiquei livre. 

Através do uso correto da memória, podemos reproduzir as experiências de vidas passadas que são benéficas para aumentar o conhecimento nesta vida. Ao recordar os bons e maus efeitos de experiências passadas, aprimoramos o discernimento e nos livramos dos hábitos que nos causam dor e sofrimento nesta vida. Todos deveriam fazer isso. 

Lado a lado, na memória do ser humano, ficam os bons e os maus hábitos por ele criados. Estão todos presentes no cérebro, quer ele recorde, quer não. Cada vez que você faz o bem, a lembrança disto é gravada no cérebro. E sempre que você fere alguém, isto também é acrescentado ao seu fichário mental. Tudo o que você tiver feito conscientemente, bom ou mau, será 'lembrado'. As ações do presente são inconscientemente influenciadas pelas ações do passado. Quando uma pessoa bondosa, com bons hábitos passados, faz uma boa ação, a influência da bondade do passado faz com que isso imediatamente se torne um hábito positivo. Da mesma forma, quando uma pessoa má comete uma má ação, o reforço da influência dos maus hábitos passados faz com que o ato imediatamente se torne um hábito negativo. Tome a decisão de se livrar das tendências negativas trazidas do passado, bem como das que foram criadas nesta vida. Tente se lembrar apenas das boas ações que fez. Até mesmo um pouco de bondade, independentemente da encarnação em que aconteceu, nunca se perde. Use as boas lembranças para influenciar suas ações do presente. E não se esqueça de recordar a todos que eles também são potencialmente bons."

Paramahansa Yogananda, O Romance com Deus, Self-Realization Fellowship, p. 156/157.
Imagem: Pinterest. 

quinta-feira, 9 de maio de 2024

ESPÍRITO E MATÉRIA

"O espiritual está acima e dentro do material. Um não existe sem o outro. O Espírito é uno. A matéria é usada para moldar as inumeráveis formas do nosso mundo. O espírito precisa da matéria para se expressar.

O mundo físico é o mais denso de todos os sete planos de manifestação. Por isso há dificuldade de o espírito se manifestar com plenitude. A não ser que sejamos clarividentes, não teremos condições de enxergar os níveis mais etéreos que nos envolvem. Estes, porém, são muito mais ricos e diversificados do que podemos imaginar. Aqueles que podem ver além dos sentidos nos asseguram isso. A literatura mundial dos povos confirma esta assertiva. Muitos acreditam, outros tantos duvidam, alguns pouco têm certeza. 

Como perceber a influência espiritual em nossa vida? Como entender que o invisível rege o visível?

Há vários graus de sensibilidade. Existem indivíduos que desde cedo se comunicam com esferas que fogem do alcance comum. Se a família é esclarecida, dará crédito a essa criança e a apoiará, buscando orientação adequada. Não é fácil. Não é simples.

Vivemos cercados de desconhecimento e a ignorância faz sofrer. 

Como nos conectarmos com o mais sutil em nós? Algumas recomendações de sábios sugerem um pouco de silêncio, meditação, leitura, conversas, palestras, contato com a natureza... Cada um tem seu próprio caminho, e o que é bom para um pode não ser bom para o outro.

Mas resposta existem, se quisermos buscar, se já estamos cansados e queremos mudar.

Vamos!" 

Fernando Mansur, O Catador de Histórias, Ed. Teosófica, Brasília, 2018, p. 62.
Imagem: Pinterest. 
  

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

O HOMEM MOLDANDO O SEU DIA

"A pessoa comum é influenciada pelo seu ambiente mundano. O homem de concentração molda sua própria vida. Planeja o seu dia e constata que, ao fim dele, seus planos foram executados. Ele se encontra mais próximo de Deus e de seus objetivos. O homem fraco planeja muitas coisas maravilhosas, mas ao fim do dia percebe que foi vítima das circunstâncias e dos maus hábitos. Tal pessoa geralmente põe a culpa em todos, menos em si mesma. Lembre-se, não culpe pessoa alguma, exceto a si mesmo, pelas dificuldades. Se decidir controlar as circunstâncias da sua vida segundo a lei, elas se ajustarão de acordo com essa decisão. Afinal, você tem de aprender a levar uma vida controlada."

Extraído do livro Onde Existe Luz, de Paramahansa Yogananda, da Self-Realization Fellowship, p. 180/181.
Imagem: Pinterest.

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

REALIDADE INTERIOR

"O hábito religioso tende a limitar a influência dos sentidos e favorecer a sensibilidade interna, espiritual. No primeiro caso, o monge pode filtrar o que vem do ambiente e também selecionar o que buscar nele. Amorosamente sensível à necessidade do próximo e rigoroso contra seus próprios caprichos, não se deixa dominar por esses últimos. A vigilância e o discernimento são potencializados pela concentração e pela autoanálise. O tecido do hábito religioso simboliza uma camada adicional de pele, um revestimento figurado capaz de facilitar o bem e refrear o mal, em todos os sentidos.

De onde vêm os monges encapuzados? De toda parte, dessa ou daquela religião, família, etnia, país, do campo ou da cidade, todos se encontram sob as mesmas vestes e compartilham os mesmos ideais e objetivos. Eles se igualam por fora como se nivelam por dentro, já que interiormente têm os mesmos órgãos: coração, pulmões e demais vísceras, iguais em número e sob os mesmos princípios biológicos. O que está por debaixo, ou seja, as vísceras, tem sua contraparte no que está por cima, ou seja, o hábito religioso. Seja de onde for, o manto apaga as fronteiras, é símbolo de igualdade e de unidade.

O monge é a pessoa mais livre do mundo, e o hábito religioso atesta isso. Já tem uma roupa definida, simples, mas carregada de significado espiritual. Se um uniforme precisa ser funcional, como o de um socorrista, por exemplo, o do sacerdote também o é. Frugal, rústico, de cor natural, tem uma estética que ajuda a liberar a mente e o foco para voos altos. Dizem que Einstein só dispunha de um modelo de roupa, por um motivo prosaico: eximir-se da preocupação sobre o que usar. Moderando o que vem do mundo exterior, o hábito ajuda a liberar a realidade interior.

As cores do hábito religioso variam amplamente entre as religiões e ordens. Segundo C.W. Leadbeater, a cor preta, comum nas vestes monásticas, simboliza esotericamente o domínio do espírito sobre a matéria. Significa, portanto, autocontrole e plena moderação espiritual com vistas à libertação dos grilhões que nos induzem ao erro. Em física, a cor negra é o absorvedor ideal, pois não reflete as demais cores. Alegoricamente, de fato, o poder de absorção e de autodomínio se equivalem em suas respectivas dimensões. Portanto, além da forma, a diversidade de cores aponta para um rico simbolismo cromático.

Em várias culturas, os representantes do sagrado, sejam pajés, xamãs ou monges, revestem-se de formas e cores distintivas em suas vestes. O cocar de penas coloridas ou o capuz do monge são exemplos dessa diversidade. Além disso, é comum que símbolos religiosos, como as imagens de santos ou devas, sejam cobertos por mantos, constituindo uma espécie de aura visível a todos. A coroa ou auréola, para Leadbeater, representam, no misticismo oriental, centros de força situados na cabeça. Mas podem também representar o pensamento iluminado. 

Por fim, usei a expressão 'hábito religioso' para designar as vestes monásticas ou sacerdotais. Entretanto, se pensarmos sobre o outro significado da palavra 'hábito' e considerarmos o hábito religioso como a repetição de um comportamento: altivo, capaz de nos religar à divindade onipresente, teremos uma reflexão igualmente válida. Revestidos de bons hábitos poderemos aspirar a um mundo melhor, mais fraterno e mais justo. Assim, toda pessoa de bem porta um hábito religioso invisível tão digno quanto as vestes sagradas visíveis, um lembrete simbólico da aura em purificação."

(Fernando Gaspar - O Simbolismo do Hábito Religioso - Revista Sophia, Ano 19, nº 97 - p. 36/37)
Imagem: Pinterest.


terça-feira, 9 de novembro de 2021

EDUCAÇÃO PARA A PAZ

"Conheci um casal determinado a treinar seus quatro filhos no caminho da paz. Toda noite, na hora do jantar, davam um sermão sobre a paz. Mas certa noite eu ouvi o pai gritar com o filho mais velho. Na noite seguinte, ouvi o filho gritar com o irmão mais novo, no mesmo tom de voz. O que os pais diziam não causava qualquer impressão - os filhos seguiam o que eles faziam, os seus atos.

Implantar ideias espirituais nos filhos é muito importante. Muitas pessoas vivem toda a sua vida segundo conceitos que lhes foram implantados na infância. Quando as crianças aprendem que obterão mais atenção e mais amor ao fazer coisas construtivas, tendem a parar com as atitudes destrutivas. E o que é mais importante: as crianças aprendem pelo exemplo. Não importa o que você diz; o que as influência é o que você faz. 

Isso é desafiador para os pais. Você está treinando seus filhos no caminho do amor, que é o caminho do futuro?

Preocupa-me ver uma criança pequena observar o herói atirar no vilão na televisão. Isso ensina que atirar nas pessoas é heroísmo. O herói acabou de fazê-lo e foi aplaudido.

Se um número suficientemente grande de pessoas encontrar a paz interior e quiser mudar essa instituição chamada televisão, as crianças verão o herói transformar o vilão em um cidadão de bem. Elas o verão fazer algo significativo, como servir ao próximo. E aprenderão que, se querem ser heróis, devem ajudar as pessoas. 

Um sacerdote que conheço passou algum tempo na Rússia. Ele não viu crianças brincando com armas. Visitou uma grande loja de brinquedo em Moscou e descobriu que não vendiam armas de brinquedo.

O treinamento pacífico é oferecido em algumas pequenas culturas. Conheci um casal que viveu mais de dez anos entre os índios Hopi, e me disseram: 'É surpreendente como eles jamais fazem mal a quem quer que seja.' Eu convivi com o povo Amish. Eles têm comunidades grandes, pacíficas, seguras, sem qualquer violência. Conversei com eles e compreendi que é porque aprendem desde criancinhas, que seria impensável fazer mal a qualquer ser humano. Portanto, eles jamais o fazem. 

Certa vez uma mulher trouxe-me sua filha de quatro ou cinco anos e perguntou se eu podia explicar à criança o que é bom e o que é ruim. Eu disse: 'Ruim é algo que fere alguém. Quando se come comida de má qualidade isso fere você, e assim isso é ruim.' Ela compreendeu. 'Bom é algo que ajuda alguém. Quando você cata seus brinquedos e os coloca de volta na caixa de brinquedos, isso ajuda sua mãe, assim isso é bom.' Ela compreendeu. Às vezes a explicação mais simples é a melhor.

Quando meus pais me punham para dormir, eles diziam: 'Está escurecendo, por isso é melhor você ir descansar. É hora de dormir na tranquila, boa e amiga escuridão.' Assim, para mim a escuridão sempre pareceu amiga. Quando estou caminhando à noite para me manter aquecida, ou quando estou dormindo à beira da estrada, estou na tranquila, boa e amiga escuridão."

(Peace Pilgrim - Educação para a paz - Revista Sophia, Ano 19, nº 92 - p. 20)

                                                

quinta-feira, 4 de julho de 2019

INFLUÊNCIAS

"A equipe de resgate foi alertada sobre as condições atmosféricas deste planeta e de influências que poderiam lhe afastar da rota. Um relatório mostrou que todos os habitantes vivem rodeados de correntes vibratórias astro-mentais. Não vemos, mas sentimos, embora muitas vezes não saibamos explicar.

Essas correntes energéticas são a soma de todos os sentimentos e pensamentos gerados pela população.

Os locais estão permeados de vibrações. Algumas são mais densas e outras mais sutis.

Cada pensamento possui uma forma, uma cor, uma frequência. O mesmo se dá com as emoções.

O que fazer então? Como ter consciência daquilo que está nos influenciando em determinado momento, num determinado lugar?

Não é tão simples, mas é possível nos prepararmos um pouco melhor.

Como? Primeiro, entendendo que essas coisas acontecem. Segundo, que nós também somos geradores de influências.

Assim, passa a ser uma questão de responsabilidade e bom senso.

Podemos fazer uma analogia com algo mais material. Assim como não jogamos lixo sobre as pessoas, é nossa obrigação prestar atenção nos pensamentos e sentimentos que derramamos sobre elas, já que pensamentos e sentimentos são coisas vivas, com forma, cor e frequência.

Esse é um dos motivos pelos quais quando entramos em qualquer ambiente devemos primeiro pedir licença. O próprio ato já nos protege. Mais ainda quando entramos desarmados, o coração aberto e a consciência sintonizada nos nossos guias espirituais.

Tanto quanto nós, o outro é um ser divino.

Somos o que pensamos.

Aviso!"

(Fernando Mansur - O Catador de Histórias - Ed. Teosófica, Brasília, 2018 - p. 82/83)