OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


terça-feira, 30 de julho de 2019

UMA ATITUDE DE VENCEDOR

"1. Um vencedor diz: 'Vamos encontrar a resposta'; um perdedor diz: 'Ninguém sabe disso'.

2. Quando um vencedor comete um erro, diz: 'Enganei-me'; quando um perdedor comete um erro, diz: 'A culpa não é minha'.

3. Um vencedor mete-se dentro de um problema e sai do outro lado; um perdedor cava sua própria cova e não consegue nunca sair dela.

4. Um vencedor assume compromissos; um perdedor faz promessas.

5. Um vencedor diz: 'Sou bom, mas posso vir a ser melhor'; um perdedor diz: 'Não sou pior que muitos outros'.

6. Um vencedor procura aprender com aqueles que lhe são superiores; um perdedor procura destruir os que lhe são superiores.

7. Um vencedor diz: 'Há de haver um meio melhor de triunfar'; um perdedor diz: 'Sempre se fez assim'."

(In: A Sua Liberdade Financeira, André Blanchard, Ed. Gente, 1993 - A Essência da Felicidade - Ed. Martin Claret, São Paulo, 2002 - p. 61)


quinta-feira, 25 de julho de 2019

A ELIMINAÇÃO DAS IMPUREZAS

"28. O propósito da disciplina do Yoga é eliminar as impurezas causadas pelo processo de condicionamento, de modo que a Luz do Puro Percebimento Incondicionado possa brilhar. 
Em função do sütra acima, o propósito da disciplina do Yoga é negativo em sua natureza. Ele não objetiva construir alguma coisa com um conteúdo positivo, pois o positivo nasce naturalmente no campo da negatividade. O positivo é descendente do alto e não o produto do esforço da mente. Também não é forjado pela Vontade, conquanto forte e resoluta possa ser. E, de fato, Patañjali afirma que o propósito das práticas do Yoga é eliminar os obstáculos que possam ter sido acumulados devido ao processo de condicionamento. A expressão utilizada é asuddhi-ksaye, a eliminação das impurezas. Quando isso é feito, a Luz do puro percebimento brilha por si mesma. Ao serem abertas as portas e as janelas da casa, os raios do sol entrarão imediatamente. Não é preciso convidar o sol para iluminar o quarto, até então, escuro. Há apenas algo a ser feito - remover as obstruções que mantêm fora a luz. Na verdade, a disciplina sobre a qual Patañjali fala neste sütra está na natureza de remover as obstruções que interceptam o fluxo natural da vida. Ele afirma que, com a eliminação das impurezas, brilha a luz da sabedoria, e é nesta luz que vem o percebimento da Realidade. Para se ver, é preciso haver luz, e quando há luz, as coisas aparecem naturalmente à visão como são. Assim, a disciplina indicada aqui objetiva criar um estado de negatividade, no qual tão somente o positivo pode nascer."

(Rohit Mehta - Yoga A arte da integração - Ed. Teosófica, Brasília, 2012 - p. 105)


terça-feira, 23 de julho de 2019

CONTEMPLAÇÃO

"No verdadeiro trabalho espiritual, a realização intelectual por si só é inadequada. A mente deve tirar as suas conclusões do coração, o local das emoções. As emoções, por sua vez, devem produzir atos reais. 

O estudo das escrituras pode nos trazer tanto satisfação quanto humildade. A sublimidade das palavras da verdade trará prazer e inspiração para as nossas mentes e corações. Seremos estimulados a continuar com o nosso estudo. A humildade virá quando compreendermos as limitações inerentes à tentativa do intelecto de integrar e compreender totalmente a Natureza da Verdade. A Palavra pode ser uma amostra, mas humildemente compreendemos que a 'palavra' não é a coisa em si. Nossas mentes ficarão continuamente inspiradas, humildes e desabrocharão à medida que avançarmos em nossos estudos.

Quando nos concentrarmos, sempre nos concentraremos sobre um objeto produzido pela nossa própria mente. Contudo, quando uma pessoa for calma o suficiente e pura o suficiente, o ato da concentração pode, como diz Aldous Huxley, mergulhar no 'estado de abertura e passividade alerta no qual a verdadeira contemplação torna-se possível'. A verdadeira contemplação é a oração verdadeira, um estado de união com o divino. A contemplação em suas formas inferiores é um pensamento discursivo. Não se percam nas forma inferiores. (...)"

(Ram Dass - Caminhos para Deus - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 2006 - p. 295)


quinta-feira, 18 de julho de 2019

O CAMINHO

"O primeiro e mais importante ponto neste antigo e eterno Caminho é a Meditação. Sem a meditação diária, paciente, persistente nunca poderá ser encontrado o Caminho. Isso parece, para algumas pessoas, uma atividade difícil e fatigante. Entretanto, dentro de certa medida, todos nós 'meditamos'. Se estivermos empenhados no pensamento de um esquema de trabalho, ou mesmo num novo trabalho, estamos de certo modo 'meditando'. O homem de negócios, que aprende a concentrar o pensamento e a fazer um planejamento bem dirigido de suas atividades, está aprendendo algo que será de valor quando começar, em uma vida futura, a meditar de verdade. Planejar e pensar no que pode ser feito de melhor são formas de 'meditação'.

Permita-me dar uma lista de estados meditativos da mente na ordem de sua intensidade:
  1.  Aspiração, ânsia do coração para a Estrela, o Ideal, o Verdadeiro.
  2. Prece, levando ao reconhecimento de um 'mundo interior', e de que o homem é uma alma, bem como um corpo.
  3. Concentração direta ou pensamento em sequência. Isso, com o tempo, integra a personalidade.
  4. Pensamento concentrado num ideal, que acarreta a união do pensador com sua vida superior.
  5. Adoração e veneração. a mente tendo criado a forma, o coração é estimulado e brilha para o alto.
  6. Um apelo ao Eu Superior, pondo em atividade a Vontade Espiritual.
  7. A conscientização do Mestre e da 'Presença de Deus'."
(Clara Codd - A Técnica da Vida Espiritual - Ed. Teosófica, Brasília, 2013 - p. 67/68)
www.editorateosofica.com.br


terça-feira, 16 de julho de 2019

UM SENSO DE VALORES

"(...) Existem certos valores que duram para sempre; mas todos estão resumidos na mais elevada felicidade humana atingível na Terra. Uma vez que cada homem (na verdade cada forma animada) busca mais vida, - e a felicidade experimentada no fluxo da vida - a busca instintiva por esse objetivo não é incompatível com os valores que promove a felicidade universal e individual e o aumento de vida expresso, não em parasitismo, mas em criatividade e contribuição para o bem geral. Na verdade, qualquer civilização que corporifique valores assim não precisará ser mantida por supressão ou força, pois servirá às necessidades fundamentais do povo que dela participa.

Numa civilização assim se pode confiar que cada indivíduo aceitará esses valores por suas próprias observações e experiência. Não precisam ser-lhe impingidos pelos métodos adotados em estados autoritários para condicionar as mentes de seu povo. Uma lei verdadeira precisa apenas ser enunciada no estabelecimento dos fatos que ela ilumina e resume.

A guerra mundial, enquanto durou, elevou o contraste entre os ideais defendidos pelas nações combatentes respecivamente. Foi uma época de tensão, de visão e valores exacerbados. Quando vida, felicidade e fortuna eram largamente sacrificados, não se podia fixar valor mais elevado à causa do que essas bênçãos, normalmente tão estimadas em tempos de paz. Mas os valores experimentados quando os fios da consciência humana são tensionados e depois erguidos para reverência, estão prontos para dissolver quando o momento tiver passado, e houver não apenas reversão à estreiteza de nosso viver trivial, mas até mesmo uma reação pela tensão imposta pelo esforço. Numa era de contatos fugazes, de competição incessante e dura, é mais difícil do que sempre foi, para qualquer indivíduo, ver com clareza e manter seu senso de valores. Todavia, os verdadeiros valores constituem o único mapa e bússola que possuímos para alcançar nossa meta última."

(N. Sri Ram - O Interesse Humano - Ed. Teosófica, Brasília, 2015 - p. 21/22)