Pensei em refletirmos sobre nossa
vida futura a partir de nossos atos de hoje. Por exemplo: vamos imaginar que
tudo que fazemos, pensamos e sentimos tece uma espécie de teia, como faz a
aranha. No final de cada dia, um pedaço dessa teia estaria formada. E nós caminharíamos
por ela. No fim de uma semana, nossas ações já teriam criado uma teia maior, e
assim sucessivamente. Após meses e anos, qual seria o resultado de nossa
criação física, emocional e mental? Uma grande teia estaria tecida e nós
teríamos que circular por ela, junto com quem nos relacionamos, que são também
tecelões.
No ir e vir por essa teia, com o
passar do tempo reencontraríamos amigos e desafetos, boas lembranças e
recordações amargas, alegrias e dores, amores e rancores, caminhos abertos ou
barreiras. Enfim, a nossa vida seria o resultado do que aprontamos.”
Se for válido pensar assim sobre,
podemos inferir que hoje somos o resultado do que geramos num passado qualquer,
próximo ou distante.
Provavelmente já batemos e apanhamos, já acariciamos e fomos acarinhados nesse nosso longo percurso evolutivo. E para haver justiça, nos ensinam que tudo fica gravado nos registros indeléveis da Natureza, esperando que o reequilíbrio se faça. Como? Através da compreensão e da reconciliação. Não foi por acaso que nascemos na mesma família: A GRANDE FAMILIA HUMANA. Quem vai dar o primeiro passo?
Li e repasso: ‘O primeiro a pedir
desculpas é o mais corajoso. O primeiro a perdoar é o mais forte. E o primeiro
a esquecer é o mais feliz!’
Vamos!”
Imagem: Pinterest.