OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
terça-feira, 29 de março de 2022
FONTE DE SABEDORIA
terça-feira, 22 de março de 2022
O SER NADA QUER
terça-feira, 8 de março de 2022
DESISTINDO DO RELACIONAMENTO CONSIGO MESMO
terça-feira, 7 de setembro de 2021
A MORTE E A SOLIDÃO DO SER
terça-feira, 23 de março de 2021
O SIGNIFICADO DA DOR - 2c
terça-feira, 22 de outubro de 2019
O CICLO DO SER E DO EXISTIR
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
VISÃO CÁRMICA
Mas mesmo dentro do reino humano todos nós temos nosso carma individual. Nascemos em países, cidades e família diferentes; cada um de nós tem diferente criação, educação, influências e crenças, e todos esses condicionamentos incluem aquele carma. Cada um de nós é uma complexa somatória de hábitos e ações passadas, e assim não podemos ver as coisas senão da nossa maneira pessoal, única. Os seres humanos são muito parecidos, mas percebem as coisas de modo completamente diferente, e cada um de nós vive em seu próprio mundo individual, único e separado. Como disse Kalu Rinpoche:
Se cem pessoas dormem e sonham, cada uma delas experimentará um mundo diferente em seu sonho. Pode-se dizer que os sonhos de todos são verdadeiros; não teria sentido afirmar que apenas o sonho de uma pessoa é o mundo verdadeiro e todos os demais são falsos. Há verdade em cada um que percebe, de acordo com os padrões cármicos que condicionam suas percepções.²"² Kalu Rinpoche, Essence of the Dharma (Delhi, Índia: Tibet House), 206.
domingo, 28 de janeiro de 2018
O CAMINHO DO AMOR (2ª PARTE)
Tampouco deve prestar atenção nas fraquezas de outras pessoas, pois só de si mesmo ganhará forças. Cada homem é completo, cada homem é diferente, são como facetas de uma mesma jóia, e aquilo que cada um destila de sua completude será diverso da destilação de outro. O grande Alquimista somente pode misturar a miríade de essências destiladas por miríades de homens e fazer um único e glorioso perfume. Até que este grande experimento seja completado Ele trabalhará sem cessar no laboratório universal em que Ele, o Cientista Supremo, obra de idade em idade.
O amor que salva os mundos guarda apenas tênue semelhança com aquilo que os homens chamam de amor; antes é um derramar universal de poder, sabedoria e conhecimento sobre todas as formas de vida, sem distinção de idade, corpo ou alma. Não distingue entre o inseto e o homem, o animal ou o anjo, o pecador ou o santo; todos estão igualmente incluídos na glória de seu espantoso fluir. Não julga o homem ou a besta, o anjo, árvore ou flor, tampouco detém-se para avaliar as bênçãos que distribui, tal é o amor que se derrama continuamente do coração d'Aqueles que são Salvadores do mundo pelo grande poder do amor. Seu amor não procura abraçar, nem envolver; à medida que flui, impregna cada célula, cada átomo do corpo daqueles que recebem seu benefício.
Deixai que o peregrino na senda do amor comece a imitar esta perfeita maneira de amar, que comece a tornar seu amor igual ao d'Eles; pois ele também deve aprender a irradiar uma correnteza de luz rósea, contribuindo com sua porção no amor universal; ele deve emancipar-se cada vez mais da escravidão do amor terreno às formas; jamais permitirá que uma só forma concentre seu amor, ou uma única pessoa seja o único objeto de seu amor, pois ele aspira a ser um amante universal. O amor que ele derrama é direcionado à alma, para auxiliar o desenvolvimento do Deus interno em evolução, e não à forma. Gradualmente ele deve cortar cada laço terreno, até que nenhuma pessoa no mundo possa reivindicar a posse exclusiva de seu amor. Ele deve amar a todos, e com um amor tão compassivo, tão terno, tão cheio de divina bondade, que à sua luz brilhante e poder qualquer amor humano pareça apenas escuras sombras de desejo. Mais tarde, o amor que agora sacrifica ser-lhe-á restituído em plena medida, quando os homens puderem ver nele um salvador pelo poder do amor, e, vendo, possam igualmente devolver-lhe um amor que ele ensinou a purificar. O ideal de amor, como um todo, deve ser elevado, deve se desvencilhar inteiramente dos abraços sufocantes do desejo; o peregrino deve se tornar puro, altruísta e livre, se o amor com o qual deseja salvar o mundo deve ser puro e livre. (...)"
(Geoffrey Hodson - Sede Perfeitos - Canadian Theosophical Association)
terça-feira, 9 de janeiro de 2018
REVENDO VALORES PARA TRANSFORMAR A TERRA (2ª PARTE)
sábado, 16 de dezembro de 2017
UM PROCESSO CRIATIVO (1ª PARTE)
Para Krishnamurti e Ken Wilber poderia não ser necessário buscar aquele algo que já somos, mas que percebemos apenas de maneira obscura. Talvez também não lhes tenha sido necessária uma visão, o simples reconhecimento do que é. Para Wilber, o que é importante no final das contas é reconhecer o imutável, o vazio primordial, a divindade inqualificável, o puro espírito. Podemos chamar a isso de reconhecer o eu universal interior, ou conhecer mais uma vez aquilo que verdadeiramente somos. Porém, o desabrochar humano também requer um processo, a preparação para aquilo a que nos referimos como 'a senda'.
Voltando à metáfora do artista, isso implica a ocorrência de um processo criativo. Quanto mais identificamos aquilo com que temos que trabalhar, mais podemos remover a dura capa externa de vidas passadas e permitir que o que está no interior possa emergir. Podemos então nos tornar responsivos ao Eu, em vez de reativos aos caprichos do eu pessoal que tende a preencher a maior parte do nosso estado de vigília. A qualidade de vida se torna mais rica, mais equilibrada, tingida de maneira crescente pela beleza interior. O ego reencarnante é refinado e iluminado. (...)"
(Linda Oliveira - Os artistas do destino - Revista Sophia, Ano 13, nº 58 - p. 16)
www.revistasophia.com.br
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
QUERER O DEVER (1ª PARTE)
terça-feira, 7 de novembro de 2017
O CORPO MENTAL - O LOCAL ESSENCIAL (1ª PARTE)
Também aqui a mudança é imediatamente percebida pela visão clarividente, e o corpo mental aparece então iluminado com a luz do Ser interno, como um objeto radiante, concordemente harmonizado com nossa genuína consciência manifestada.
Mas ainda isso não é o bastante, pois assim poderemos apenas impedir que o corpo mental nos prejudique e seja um obstáculo em nosso caminho, e nada mais. Devemos, além disso, converter o poder criador do pensamento numa definida força para o Bem, não somente de modo a que não nos cause danos, mas que nos beneficie. Isso significa que devemos criar e fortalecer com nossas emoções aquelas imagens mentais que desejarmos ver realizadas em nossa vida diária. (...)"
(J.J. Van Der Leeuw - Deuses no Exílio - Ed. Teosófica, Brasília, 2013 - p. 32)
www.editorateosofica.com.br
sexta-feira, 20 de outubro de 2017
SOBRE O MEDO (1ª PARTE)
(J. Krishnamurti - A Primeira e Última Liberdade - Ed. Cultrix, São Paulo - p. 156/157)
http://www.pensamento-cultrix.com.br/
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
DEUS, A NATUREZA E O HOMEM
terça-feira, 10 de outubro de 2017
TEMPO E TRANSFORMAÇÃO (1ª PARTE)
É interessante compreender que quase toda nossa vida se consome no tempo - tempo, não no sentido de sequência cronológica de minutos, horas, dias e anos, mas no sentido de memória psicológica. Vivemos pelo tempo, somos resultado do tempo. Nossas mentes são o produto de muitos dias passados, e o presente é apenas a passagem do passado para o futuro. Nossas mentes, nossas atividades, nosso ser, fundam-se no tempo. Sem o tempo, não podemos pensar, porque o pensamento é resultado do tempo, o produto de muitos dias passados, e não há pensamento sem memória. Memória é tempo, pois há duas espécies de tempo: o cronológico e o psicológico. Há o tempo, o ontem do relógio, e o ontem da memória. Não se pode rejeitar o tempo cronológico, pois seria absurdo: poderiamos perder o trem. Existirá realmente tempo, fora do tempo cronológico? É claro que há o tempo, o ontem, mas existe o tempo tal como a mente o concebe? Existe tempo, separado da mente? Não há dúvida que o tempo, o tempo psicológico é produto da mente. Sem a base do pensamento, não existe o tempo - sendo 'tempo' apenas a memória do dia de ontem em conjunção com o de hoje, moldando o amanhã. Quer dizer, a memória da experiência de ontem, em reação ao presente, está criando o futuro - o que constitui ainda um processo de pensamento, uma senda da mente. O processo de pensamento determina progresso psicológico no tempo, mas esse tempo será real, tão real como o tempo cronológico? Podemos utilizar esse tempo produzido pela mente, como meio de compreender o eterno, o atemporal? Como disse, a felicidade não é produto de ontem, a felicidade não é produto do tempo, a felicidade está sempre no presente, é um estado atemporal. Não sei se já notastes, que quando tendes um êxtase, uma alegria criadora - uma série de nuvens radiosas cercadas de nuvens negras - nesse momento não existe o tempo: só há o presente imediato. A mente, interferindo depois desse experimentar, do presente, lembra-se dele e deseja continuá-lo, acrescentando-se a si mesma, mais e mais, e criando assim o tempo. O tempo é criado pelo 'mais'; o tempo é aquisição e, também, renúncia, que é por sua vez uma aquisição da mente. Logo, disciplinar apenas a mente no tempo, condicionar o pensamento dentro da estrutura do tempo, que é memória, por certo não nos revela o que é atemporal.
A transformação depende do tempo? Quase todos estamos acostumados a pensar que o tempo é necessário para a transformação: sou 'tal coisa', e para modificar o que sou e transformá-lo naquilo que deveria ser, é preciso tempo. Sou ambicioso, e dessa ambição resulta confusão, antagonismo, conflito, aflição. Para realizar a transformação, que é a não ambição, pensamos ser necessário o tempo. Isto é, consideramos o tempo como meio de evolvermos para algo superior, como meio de nos tornarmos alguma coisa. O problema é este: sou violento, ambicioso, invejoso, irascível, vicioso, ou apaixonado. Para transformar o que é, há necessidade de tempo? Em primeiro lugar, por que desejamos modificar o que é, efetuar uma transformação? Por quê? Porque o que é não nos satisfaz, o que é cria conflito, perturbações, e, como não gostamos desse estado, desejamos algo que seja melhor, mais nobre, mais idealístico. Assim, desejamos a transformação porque existe sofrimento, desconforto, conflito. O conflito pode ser dominado pelo tempo? Se dizeis que sim, continuais em conflito. Podemos dizer que bastarão vinte dias, ou vinte anos, para nos livrarmos do conflito, para modificarmos o que somos, mas durante esse tempo continuaremos em conflito, e por conseguinte, o tempo não efetua transformação alguma. Quando nos servimos do tempo como meio de adquirir uma qualidade, uma virtude, ou um 'estado de ser', estamos apenas adiando, estamos evitando o que é. Julgo importante compreender este ponto. A ambição, ou a violência, causam sofrimento e perturbações no mundo das nossas relações, que constituem a sociedade; cônscios deste estado de perturbação, que denominamos ambição ou violência, dizemos para nós mesmos: 'sairei dele com o tempo; praticarei a não violência, praticarei a não inveja; praticarei a paz'. Ora, desejais praticar a não violência, porque a violência é um estado de perturbação, de conflito, e pensais que com o tempo alcançareis a não violência e dominareis o conflito. Que está realmente acontecendo? Achando-vos em estado de conflito, desejais alcançar um estado em que não haja conflito. Ora, esse estado de não conflito é resultado do tempo, de uma duração? evidentemente não é; porque enquanto estais alcançando o estado de não violência, continuais violentos e, por conseguinte, em conflito. (...)"
(J. Krishnamurti - A Primeira e Última Liberdade - Ed. Cultrix, São Paulo - p. 111/114)
http://www.pensamento-cultrix.com.br/
domingo, 1 de outubro de 2017
RELAÇÕES E ISOLAMENTO (1ª PARTE)
(J. Krishnamurti - A Primeira e Última Liberdade - Ed. Cultrix, São Paulo - p. 89/91)
http://www.pensamento-cultrix.com.br/
domingo, 24 de setembro de 2017
A MUDANÇA NO CORPO MENTAL
www.editorateosofica.com.br