OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

O EVANGELHO - SUTRA 1

"Parambrahma (o Espírito ou Deus) é eterno, completo, sem princípio nem fim. Ele é o Ser único e indivisível.¹

O Pai Eterno, Deus, Swami Parambrahma, é a única Substância Real (Sat) e é tudo em todo o universo. 

Por que Deus não é compreensível. O homem tem fé eterna e crê intuitivamente na existência de uma Substância, da qual os objetos dos sentidos - audição, tato, visão, paladar e olfato, as partes componente deste mundo visível - são apenas propriedades. Porque o homem se identifica com seu corpo material, composto das propriedades acima citadas, ele é capaz de compreender, por meio desses órgãos imperfeitos, apenas essas propriedades e não a Substância à qual pertence. O Pai Eterno, Deus, a única Substância do universo, não pode assim ser compreendido pelo homem deste mundo material, a não ser que ele se torne divino, levantando seu eu acima desta criação das Trevas ou Maya. Ver Hebreus 11:1 e João 8:28.
'Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem.'
'Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o filho do homem, então conhecereis quem eu sou.'"
¹. Swami Sri Yukteswar compôs esses sutras (preceitos) apenas em sânscrito, conforme está mostrado. A tradução foi providenciada pela Self-Realization Fellowship. (Nota da editora)

(Swami Sri Yukteswar - A Ciência Sagrada - Self-Realization Fellowship - p. 21/22)


domingo, 4 de outubro de 2015

A LEI DA DUALIDADE

"'De que maneira Deus, a Realidade única, manifestou esse universo de aparências? Ele fez isso por via da lei da dualidade.

'Sua consciência única assumiu a forma dos opostos: do positivo e do negativo, da luz e das trevas, do prazer e da dor, e assim sucessivamente, até uma infinidade de ilusões contrastantes.

'Uma parte da Sua consciência se moveu. Como nos diz a Bíblia: '... e o Espírito de Deus pairava sobre a superfície das águas.'* Poderíamos comparar esse movimento ao movimento das ondas na superfície do mar. O nível do mar nunca muda, nem mesmo quando as ondas se alteiam, pois todo movimento ascendente num lugar é compensado por um movimento descendente num outro lugar. Como um todo, o nível da água continua sempre o mesmo.

'Ainda assim, Deus, o Oceano do Espírito, continua inalterado pela Sua criação. Na 'superfície' da Sua consciência, todavia, Seu espírito se move, e esse movimento, ou vibração, produz a dualidade, assim como as ondas do mar que se levantam e se quebram. 

'O Uno Infinito fez vibrar uma parte de Si mesmo a fim de se tornar dois, e depois muitos, e assim prosseguiu até que a vibração cósmica produzisse as estrelas, as galáxias e os planetas, as flores, as árvores e os corpos humanos. 

'A vibração cósmica é chamada de Aum. Trata-se do Amém do Apocalipse na Bíblia. Equivale ao Verbo no Evangelho de São João. É a 'música das esferas', dos antigos gregos. É o Amim dos muçulmanos, o Ahunavar dos zoroastristas. Tudo que é veio a ser a partir dessa grande vibração.

'A vibração gera a dualidade. Para vir a conhecer a Realidade Una por trás de todas as aparências, afaste-se mentalmente dos estados opostos da Natureza. Aceite tranquilamente o que quer que lhe aconteça na vida: o prazer e a dor, a alegria e a tristeza, o êxito e o fracasso.

'Viva apenas em função de Deus. Apenas seja o Seu servo. Apenas ame-O.'"  

* Gênesis 1:2.

(Paramhansa Yogananda - A Sabedoria de Yogananda, A Essência da Autorrealização - Ed. Pensamento, São Paulo, 2012 - p. 32/33) 


terça-feira, 13 de janeiro de 2015

DO SOLITÁRIO AO SOLITÁRIO

"Nas encostas das poderosas montanhas há muitas aldeias, cada uma com sua própria deidade e seu próprio conselho responsável pelas formas de adoração e louvor ao Uno que habita o topo da montanha. De poucos em poucos anos, representantes de todos os conselhos reúnem-se para decidir que encosta é melhor para a subida. Todos eles trazem evidências e citam autoridades, discutem e partem. Muitos abandonam completamente as encostas e se estabelecem nas planícies, alguns acalentam memórias das estórias contadas por seus antepassados depois de sua subida. Umas poucas crianças ouvem o chamado do topo, entre o alarido dos adoradores no templo e dos eruditos nos conselhos. Somente algumas delas têm força e a coragem de empreender a longa e árdua jornada que conduz à presença do Uno que chama.

Quem é que nos chama? Como podemos ouvir e responder? A origem do chamado está dentro de nós ou acima de nós? ‘Quem vos chamou é fiel’, como diz São Paulo. Se pudermos descobrir um modo de prestar atenção e confiar nesta voz, poderemos deixar de lado a teorização e começar a aprender a responder ao chamado. Se pudermos manter a nossa questão central em mente, não é provável que sejamos distraídos por discussões com o nosso próximo ou por tentativas de convertê-lo. A nossa necessidade é de algum caminho prático que nos ajudará a permanecermos em nossa reta mente pela qual, unicamente, podemos ouvir e ver com retidão. Até que desenvolvamos um órgão interno de discernimento, estamos sem âncora, carregados por qualquer vento ocasional."

(Ravi Ravindra - Sussurros da Outra Margem - Ed. Teosófica, Brasília - p.119/120)

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A FÉ MAIS ELEVADA: ENTREGAR-SE A DEUS SEM RESERVAS (PARTE FINAL)

"(...) Nem um só corpúsculo de sangue pode mover-se e nem um fio de ar pode entrar em suas narinas sem o comando do Senhor. Portanto, a entrega absoluta a Deus é o critério da fé. Deus é o critério da fé. Essa entrega não significa ser preguiçoso, nem esperar que Deus faça tudo por você - um extremo esforço de sua parte para gerar o resultado desejado também é necessário; em vez disso, é uma entrega por amor a Deus e veneração à Sua supremacia.

O meu trabalho estará cumprido se eu tiver despertado em você nem que seja a mais ínfima fagulha do amor que sinto por meu Pai. [Na juventude] levei muito tempo para conhecê-Lo melhor; parecia que nesta vida eu nunca conseguiria, pois minha mente era muito inquieta. No entanto, sempre que a mente tentava enganar-me para me fazer abandonar a meditação, eu é que enganava a mente: 'Vou ficar sentado aqui, apesar dos ruídos ou distrações que apareçam. Não me importo se eu tiver que morrer tentando; continuarei até o fim.' Eu perseverava e, de vez em quando, tinha um vislubre do Espírito Divino: como uma centelha, tão perto e ao mesmo tempo tão longe, aparecendo e logo desaparecendo. Mas eu continuava resoluto. Como esperei com infinita determinação no silêncio invisível! Quanto mais profunda era a concentração, mais nítida e forte tornava-se a certeza de Deus. Agora Ele está sempre comigo.

Abençoado é você que ouve esta mensagem divina, a mensagem do Espírito, a mensagem que soluciona o mistério do universo. De que você tem medo? Jogue fora todo o medo! Não há mais nada a temer depois que se toca o Grande Poder do Espírito, que controla as próprias forças da criação, o mecanismo inteiro do universo. Que maior esperança você poderia ter, que maior segurança poderia buscar, além do contato com o Ser Infinito que é a essência de tudo o que existe?

Ele é o único porto seguro durante as tempestades do mundo. 'Abriga-te Nele com todo o empenho de teu coração. Por Sua graça, obterás a paz suprema e o Abrigo Eterno.' Nele encontrei a alegria de minha vida, a indescritível bênção de minha existência, a maravilhosa percepção de Sua onipresença bem dentro de mim. Desejo isso para todos."

(Paramahansa Yogananda - Viva Sem Medo - Self-Realization Fellowship - p. 63/66)

domingo, 24 de agosto de 2014

RECONHECENDO O AMOR

"O Uno Imanente, o Inerente só pode ser reconhecido pelo amor (prema). Amor é uma palavra em geral usada erroneamente. Qualquer resposta positiva à atração é denominada amor; qualquer sentimento de apego, embora trivial ou transitório, também. O empenho para alcançar a sublimidade que está inerente na Verdade, isto sim, pode ser chamado Amor. Somente aqueles que tomaram consciência da corrente inteiror - o Atma - podem identificar diante de si a Fonte de Poder, o Avatar. O sinal de alerta e a advertência oportuna são dados pelo Jangam (o Espírito da Retidão) no corpo físico (angam). Ele relembra você do absurdo e do perigo inerentes à identificação do Ser com o corpo, e encoraja-o a discriminar entre o certo e o errado. Jangam é Deus entronizado em cada coração como a mais elevada sabedoria (o prajana); e a Eterna Testemunha, com A qual você pode facilmente contactar nas profundidades da meditação (dhyana).

O grupo (sangam) de vozes em volta brinca com Jangam (o Espírito da Retidão), tentando distrair você. Mas o princípio que o guarda e guia ao longo da senda espiritual é o Lingam, que está no centro do sangam (grupo), enxameando em volta do Jangam (o Espírito da Retidão). O Lingam é o verdadeiro âmago do coração do homem, assim, o único provedor de felicidade, poder e iluminação."

(Sathya Sai Baba - Sadhana O Caminho Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1989 - p. 223)

segunda-feira, 3 de março de 2014

SACRIFÍCIO

"O UNO sacrificou-se
e se fez múltiplo

O SER sacrificou-se
e virou simples aparência

A ESSÊNCIA sacrificou-se
e produziu a existência.

O INFINITO sacrificou-se
e ficou preso
nas malhas do tempo,
no cativeiro das causas,
nos limites do espaço.

O VERBO se fez carne
e eis eu

É hora de sacrificar
o que tenho, faço, penso, sinto, aspiro e suponho que sou.

Só o sacrifício do eu
Integrando-me ao UNO,
Libertará da carne o VERBO,
E me reconduzirá
a SER."

(Hermógenes - Viver em Deus - Editora Nova Era, Rio de Janeiro, 2007 - p. 174/175)


quarta-feira, 10 de julho de 2013

A MENTE FIXADA NA PERCEPÇÃO DO UNO É ESTÁVEL E SEGURA

"A mente que se fixou na percepção do Uno é igual a uma rocha. Nunca afetada pela dúvida, é estável e segura. Deus, quando acessível à adoração e à contemplação, é referido como Hiranyagarbha, isto é, o Útero Dourado, a Origem da Criação, o Príncipe Imanente que quis se tornar múltiplo e se manifestar.* Deus não chega a ser afetado, seja o que for que o homem lhe queira fazer. É ouro, que continua sendo, nas jóias e através de todas elas. Deus também é modelado pela imaginação, inclinação e intelecto do homem, que Lhe dão formas diversas, grandes ou grotescas, medonhas ou encantadoras. O homem cria tais imagens, e diante delas depõe seus desejos, receios, sonhos, fobias e fantasias. 

Ele é em você; e é aquilo que permitiu você O projetar no mundo externo como este ídolo ou aquela imagem a que você recorre para lhe atender em suas aflições e para lhe conceder paz. Sem a inspiração, o alívio e a alegria, que, de dentro, Ele confere, você será como um louco delirante, como um navio que perdeu suas amarras e é sacudido, sem leme, no mar tempestuoso. Mantenha diálogo com Ele e dê seus passos conforme Ele dirige, e assim você atingirá o objetivo, cedo e salvo. O quadro diante do qual você senta, as flores que você colocou, os hinos que canta, os votos que se impôs, a vigília que mantém são atitudes que limpam, que removem obstáculos no caminho conduzente à constatação de Deus dentro. Quando cessar a fascinação do corpo, a luz do Deus interno resplandecerá, iluminando seus pensamentos, palavras e ações."

Hiranyagarbha, como "ovo cósmico" é Um, mas optou por se manifestar como o universo multifário, multicor, multissonoro... e se multiplicou. 

(Sathya Sai Baba - Sadhana O Caminho Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro - p. 73/74)


sábado, 17 de novembro de 2012

VENCER A VULGARIDADE




“O gozo sensual e vulgar não pode ser antídoto para a angústia existencial. Se assim fosse, as cortesãs, os milionários, os libertinos não praticariam suicídio.

A angústia só se vence com a realização do que é essencial em nós, isto é, o Espírito Uno e Real, que cada um de nós É. E isto se consegue com persistência, fé, prática, renúncia, humildade, meditação e transformações psicológicas profundas que nos levam para além da vulgaridade.”

(Hermógenes – Mergulho na paz – 129/130).