OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

LIVRE-ARBÍTRIO: A MAIOR DÁDIVA DE DEUS

"Podemos dizer que Deus não fez a Terra só como um passatempo, mas também porque queria fazer almas perfeitas que evoluiriam de volta a Ele. Embora as tenha enviado sob a capa da ilusão ou maya. Ele lhes concedeu a liberdade. Esta é a maior dádiva de Deus. Ele não negou à humanidade o mesmo livre-arbítrio que Ele Próprio tem. Concedeu ao ser humano a liberdade de ser bom ou mau; fazer o que quiser - até mesmo de negar a Deus. O bem e o mal existem, mas ninguém o obriga a ser mau, a não ser que você escolha praticar o mal; e ninguém o obriga a ser bom, a não ser que você queira ser bom. Deus nos criou com a capacidade de exercer Suas dádivas de inteligência e livre-arbítrio, com as quais podemos escolher voltar para Ele. Deus certamente nos aceitará de volta quando estivermos prontos. Somos como o filho pródigo da Bíblia, e Deus nos chama continuamente de vola a Casa. 

Ser bom, ser feliz e encontrar Deus deveria ser o ideal de toda vida humana. Você jamais será feliz enquanto não O encontrar. É por isso que Jesus disse: 'Buscai primeiro o reino de Deus'.¹ Este é o propósito da existência: que nos esforcemos para ser bons e perfeitos e que nos esforcemos para usar o livre-arbítrio e escolher o bem em vez do mal. Deus nos deu todo o poder necessário para isso. A mente é como um elástico. Quanto mais você puxa, mais ele estica. O elástico da mente nunca arrebenta. Sempre que sentir alguma limitação, feche os olhos e diga mentalmente: 'eu sou o Infinito', e verá o poder que você tem.

Nenhuma alegria dos sentidos e nenhuma alegria de posse pode se comparar à alegria divina. Embora Deus tivesse tudo de eternidade a eternidade, Ele começou a pensar: 'Sou onipotente e sou a própria Alegria, nas não há ninguém mais para desfrutar de Mim.' E pensou enquanto começava a criar: 'Farei almas à Minha imagem e vou vesti-las como seres humanos com livre-arbítrio, para ver se procurarão as Minhas dádivas materiais e as tentações do dinheiro, do álcool e do sexo; ou se buscarão a alegria da Minha consciência, que é bilhões de vezes mais inebriante.' O que me dá mais satisfação é o fato de Deus ser mais justo e correto. Ele concedeu liberdade ao ser humano para que aceitasse o amor divino e vivesse em alegria divina ou para que jogasse isso fora e vivesse em ilusão, ignorando-O.

Embora todas as coisas criadas pertençam a Deus, há uma coisa que ele não tem: o nosso amor. Quando nos criou, Deus tinha um objetivo: o nosso amor. Podemos negar-Lhe este amor ou entregá-lo a Ele. E Deus esperará infinitamente, até estarmos prontos a oferecer-Lhe o nosso amor. Quando isso acontecer - quando o filho pródigo voltar para casa -, o bezerro cevado da sabedoria será abatido e haverá muita alegria. Quando uma alma volta a Deus há realmente muito júbilo ente todos os santos nos céus. Este é o significado da parábola do filho pródigo contada por Jesus."

¹ Mateus 6:33.

(Paramahansa Yogananda - Jornada para a Autorrealização - Self-Realization Fellowship - p. 46/47)


sábado, 7 de novembro de 2015

UM REINO DIVINO ESTÁ EM JOGO

"Os santos dão ênfase à renúncia para que um forte apego material não nos venha a impedir de obter o reino de Deus. Renúncia não significa desistir de tudo; significa abandonar pequenos prazeres pela eterna bem-aventurança. Deus fala conosco quando trabalhamos para Ele, e deveríamos falar-Lhe continuamente. Digam-Lhe tudo aquilo que lhes vier à mente. Digam a Ele: 'Senhor, revela-Te, revela-Te'. Não aceitem o silêncio como resposta. Inicialmente Ele responderá dando-lhes algo que desejam, demonstrando assim estar atento a vocês. Mas não se contentem com Suas dádivas. Façam-No entender que só ficarão satisfeitos com a dádiva dEle mesmo. Finalmente ele lhes dará uma resposta. Poderão ter a visão do rosto de um santo ou ouvir uma voz Divina lhes falando; e saberão assim que estão em comunhão com Deus.

Convencer Deus a se revelar requer um empenho constante e ininterrupto. Ninguém pode lhes ensinar isto. Vocês têm que aprender sozinhos. 'Podemos levar um cavalo ao rio, mas não podemos forçá-lo a beber.' Porém, quando estiver com sede, o cavalo procurará a água com grande determinação. Portanto, quando sentirem uma sede imensa pelo Divino, quando não derem importância a mais nada - nem aos testes do mundo nem aos testes do corpo - então Ele virá. Lembrem-se, quando o chamado de seus corações for intenso, quando não aceitarem mais nenhuma desculpa, Ele virá.

Não deve haver em suas mentes qualquer dúvida de que Deus lhes responderá. A maioria das pessoas não obtém nenhuma resposta por causa desta descrença. Se estiverem absolutamente convictos de que vão conseguir algo, nada poderá impedi-los. Só quando vocês desistem é que lavram a sentença contra vocês mesmos. O homem bem sucedido não conhece a palavra 'impossível'. (...)"

(Paramahansa Yogananda - Como Falar com Deus - Self-Realization Fellowship - p. 36/38)


sábado, 7 de fevereiro de 2015

A VISÃO DE UM FILÓSOFO DE DEUS

"Agostinho é considerado um grande filósofo. Foi um filósofo de Deus. Certa vez disse uma frase intrigante e complexa: 'Deus se tornou um homem para que o homem se tornasse Deus'. 

Agostinho, nesse pensamento, quis dizer que o objetivo de Deus era que o homem recebesse, através de Jesus Cristo, a sua vida e conquistasse o dom da eternidade. Recebendo a vida de Deus teria acesso a todas as dádivas do Seu Ser e a condição de se tornar filho de Deus seria a maior delas.

O próprio apóstolo Pedro, na sua velhice, escreveu em uma de suas cartas que através de Cristo 'nós somos coparticipantes da natureza de Deus'.¹ Incompreensível ou não, era essa a ideia que norteava o projeto de Jesus e que envolvia os seus apóstolos e seus mais íntimos seguidores. Como pode o homem, mortal, cheio de falhas, limitado e que frequentemente desonra sua inteligência se tornar filho do Autor da vida e ser eterno como Ele?

Marx, Hegel, Freud, Sartre e tantos outros pensadores da filosofia e da psicologia objetivavam no máximo que seus discípulos seguissem suas ideias, mas Jesus Cristo objetivava que seus discípulos fossem além da compreensão de suas ideias, que participassem de uma vida que transcende a morte. Através da cruz, ele queria abrir uma janela para a eternidade. O mestre da vida tinha inquestionavelmente o projeto mais alto que nossa mente pode conceber."

¹. 2 Pedro 1:4.

(Augusto Cury - O Mestre do Amor - Ed. Academia de Inteligência, São Paulo, 2002 - p. 183/184)


sexta-feira, 15 de março de 2013

A VIRTUDE DO AMOR

"O amor natural do coração é o principal requisito para se alcançar uma vida santa. Quando aparece no coração, esse amor, a dádiva celestial da Natureza, remove todas as causas de excitabilidade do organismo, acalmando-o até um estado de perfeita normalidade; e, ao revigorar os poderes vitais, elimina todas as matérias estranhas - germes das doenças - por meios naturais (transpiração, etc.). Desse modo ele torna o homem perfeitamente saudável no corpo e na mente e o capacita a compreender acertadamente a orientação da Natureza.

Quando se torna desenvolvido no homem, esse amor o capacita a compreender a verdadeira posição de seu próprio Eu, como também a dos outros em seu redor.

Com a ajuda desse amor desenvolvido, o homem tem a felicidade de obter a companhia divina de santos personagens e está protegido para sempre. Sem esse amor, o homem não pode viver de maneira natural, nem pode se manter em companhia da pessoa adequada para o seu próprio bem-estar; ele fica frequentemente agitado pelas matérias estranhas que entram em seu organismo devido aos erros em compreender a orientação da Natureza, e por consequência sofre no corpo e na mente. Jamais pode ele encontrar alguma paz, e sua vida torna-se um fardo. Por tal razão, o cultivo desse amor, a dádiva celestial, é o principal requisito para se alcançar a salvação sagrada; sem esse amor, é impossível ao homem avançar um passo em direção a ela."

(Swami Sri Yukteswar - A Ciência Sagrada - Self-Realization Fellowship -p. 55/56)


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

TUDO VEM DE DEUS



 "Durante o dia, sempre que alguém fizer algo para ajudá-lo, veja as mãos de Deus na concessão dessa dádiva. Quando alguém disser algo gentil a seu respeito, ouça a voz de Deus por trás das palavras. Quando alguma coisa boa ou bela abrilhantar sua vida, sinta que vem de Deus. Relacione com Deus tudo o que acontecer na sua vida."

(Sri Daya Mata - No Silêncio do Coração – Ed. Self-Realization Fellowship - p. 117)



terça-feira, 20 de novembro de 2012

PRESENTE PARA DEUS


 “A criação foi toda concebida como um teste para o homem. Por meio da nossa conduta neste mundo, mostramos se estamos interessados no Senhor ou em Suas dádivas. Deus não nos diz que devemos querê-Lo acima de tudo porque Ele deseja que nosso amor seja dado espontaneamente não “sob coação”. Aí está o todo o segredo do jogo deste universo. Aquele que nos criou deseja o nosso amor, e quer que ele venha naturalmente, sem ser pedido. Nosso amor é a única coisa que Deus não possui, a menos que nós o ofereçamos. Portanto, até mesmo Deus tem algo a conquistar: nosso amor. E jamais seremos felizes enquanto não o dermos. Enquanto formos apenas crianças travessas, pigmeus rastejando nesta bola de terra e clamando por Suas dádivas, mas ignorando o Doador, continuaremos caindo nos abismos do sofrimento.”

(Paramahansa Yogananda – Como falar com Deus – p. 13/14)