OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A FELICIDADE NÃO ME ACONTECE

"Tudo me pode acontecer, menos a felicidade, nem a infelicidade. A felicidade e seu contrário não são produtos de circunstâncias externas, mas sim criação do meu ser interno; nascem das profundezas do meu centro cósmico, divino, eterno. Queixar-se de injustiças alheias é pura cegueira e ignorância; porquanto ninguém me pode fazer mal a não ser eu mesmo, pelo abuso do meu livre-arbítrio. O meu livre-arbítrio é a chave para o céu e para o inferno, para o ser feliz e para o ser infeliz - é a onipotência divina em mim.

Eu habito num castelo inexpugnável.

As portas do meu castelo encantado não abrem pelo lado de fora - só abrem pelo lado de dentro. Se eu abrir as portas do meu baluarte e for invadido pelo inimigo - de quem é a culpa?

I am the captain of my soul...¹

Circunstâncias externas podem, sem dúvida, facilitar ou dificultar o exercício do meu livre-arbítrio - mas nunca o podem forçar nem impedir; em última análise, eu sou o autor da minha vitória ou da minha derrota. O meu livre-arbítrio é a onipotência de Deus em mim. Na zona do meu livre-arbítrio cessa a lei férrea da causalidade automática; aí impera a causalidade espontânea da 'gloriosa liberdade dos filhos de Deus'. No plano da causalidade, como bem diz a ciência, nada se cria e nada se aniquila, tudo se transforma apenas; mas nas alturas da liberdade algo se cria e algo se aniquila; aí o homem é realmente autor de algo antes inexistente, ou destruidor de algo existente."

¹ Eu sou o capitão da minha alma (N. do E.).

(Huberto Rohden - A Essência do Otimismo - Ed. Martin Claret, São Paulo, 2002 - p. 75/76)
www.martinclaret.com.br


quinta-feira, 9 de maio de 2013

A IMPORTÂNCIA DO TEMPO

" (...) se existe um propósito nobre na vida, como explicar a aparente injustiça, quando um bebê nasce morto? E os que nascem cegos, mudos, aleijados ou os que vivem apenas alguns anos e morrem? Só os que vivem muito é que têm tempo para lutar contra más tendências e desejos inatos e tentar serem bons. Se não há outra oportunidade (em uma vida futura) para a criancinha que morre com seis meses, por que Deus lhe concedeu uma mente e não deu tempo para desenvolver suas potencialidades? O fator tempo é importantíssimo em nosso progresso. Uma única vida pode não oferecer tempo suficiente. 

Se uma criança morre prematuramente, há uma razão para a morte, como não teve tempo suficiente para expressar seu potencial, humano ou divino, outra oportunidade lhe será dada. É Como um menino que adoeceu e não pode ir à escola. Ele não abandona os estudos para sempre; assim que estiver bom, voltará às aulas. A vida também é assim. Se não temos a chance de aprender as lições nesta vida, teremos oportunidades de aprendê-las em alguma outra.

Quando você puder ver "atrás dos bastidores", compreenderá que a vida na Terra é um teatro de marionetes. Parece real agora, mas o que estamos vivendo neste momento adquirirá para nós a irrealidade de um sonho, dentro de alguns anos. E o que estamos experimentando agora teria parecido irreal há cinco anos, se então nos fosse descrito. No domingo passado, a maioria de vocês sentou-se em outros lugares no templo e tinha outros pensamentos na mente. Hoje estamos assistindo a um "filme" diferente. Pense quantas pessoas, suas conhecidas, já desapareceram do palco terrestre. 

O conceito da vida como um espetáculo mutável, passageiro, não é pessimista; deveria ensinar-nos a não levar a vida a sério. Maya, a ilusão cósmica, faz-nos sentir que o corpo é muito real, uma parte muito necessária de nosso ser. Todavia, de um momento para outro, o corpo pode ser separado da alma pela morte, e a separação nada tem de dolorosa. Terminada a "operação", você não precisa de tempo, roupa, alimento ou moradia, pois já não tem que carregar o fardo corpóreo de carne. Está livre dele. E você ainda é você. Já procurou refletir por que esta verdade está oculta? Ou onde podem estar os milhões de pessoas que já saíram da Terra? Alguma vez já quis saber se nos parecemos com galinhas em um galinheiro - quando saímos do poleiro, somos substituídos por outras galinhas? Não haverá um meio de descobrir?"

(Paramahansa Yogananda - A Eterna Busca do Homem - Self-Realization Fellowship - p. 215/216)


segunda-feira, 8 de abril de 2013

SOFRE O JUSTO PELO PECADOR

"Outrora, revoltava-me esse injustiça: que o inocente sofra pelo culpado.
Parecia-me flagrante injustiça.
Hoje, compreendo a justiça das leis cósmicas.
Se o inocente herdasse as culpas dos culpados, seria injustiça
Mas isso é impossível.
Injustiça não é que o santo sofra males pelas maldades dos pecadores.
Sofrer pelas maldades alheias não me faz mau - apenas me faz mal.
E o que me faz mal pode fazer-me bom.
Só pode pagar débitos alheios quem está livre de débitos próprios.
O homem inocente é um "bode expiatório" ideal - só quem não tem culpas próprias pode sofrer por culpas alheias.
É vergonhoso pagar culpas próprias.
É glorioso pagar culpas alheias.
Mais glorioso ainda é acumular crédito próprio, pagando débitos alheios.
É essa a glória de todos os santos e iniciados.
Fazer crédito próprio, pagando débitos alheios.
Por isso, os santos são felizes em pleno sofrimento.
Há gozadores infelizes - e sofredores felizes.
Gozo e sofrimento são do ego humano - felicidade ou infelicidade são do Eu divino. 
Gozo e sofrimento nos acontecem - culpados ou inocentes.
Felicidade e infelicidade não nos acontecem pelas circunstâncias, nas são da nossa própria substância.
Feliz de quem pode gozar pelos débitos alheios, enriquecendo a alma com créditos próprios.
Para compreender coisa tão incompreensível, é necessário que o homem se compreenda a si mesmo.
Que não se identifique com o que não é, mas sim com o seu ver verdadeiro.
E não dizia o Mestre: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará"?
A verdade do Eu vos libertará da ilusão do ego."

(Huberto Rohden - De Alma para Alma - Ed. Martin Claret, São Paulo - p. 137/138)


domingo, 3 de fevereiro de 2013

PAREM.... ENQUANTO É TEMPO


“Parem de lutar! Parem de matar! Parem de corromper! De furtar! De explorar! De perseguir! De invadir! De conquistar! Enganar! Dominar! Poluir!... Parem enquanto é tempo.

Há crianças sem escola e sem o que comer.

Não mandem bombas. Mandem pão. Mandem livros.

Há velhinhos cansados, mas ainda saudáveis e sempre saudosos, querendo ainda viver, ainda amando e protegendo decadentes vestígios de esperanças.

Vejam. Os leitos dos hospitais não chegam para tanto enfermo.

Reparem como as lavouras estão se acabando.

O rosto do homem está queimado pelos rios de lágrimas tristes que chorou. Lágrimas, quando tristes, queimam. Vejam quantos sorrisos mortos em lábios trêmulos de medo.

Cessem este estúpido demolir.

Lembrem-se de que nenhuma hegemonia pode ser eterna nem justifica tanta injustiça.

Comecem alguma coisa que venha tornar alguém menos desgraçado, que venha salvar o mundo do extermínio, que possa dar a cada um aquilo de que mais precisa – a Paz.”

(Hermógenes – Mergulho na paz - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro p. 39/40)
http://www.record.com.br/livro_sinopse.asp?id_livro=15991


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A JUSTIÇA DIVINA E A LEI DA REENCARNAÇÃO

"Você pode acreditar ou não na lei da reencarnação, mas, se esta vida é o começo e o fim da existência humana, seria impossível conciliar as desigualdades da vida com a justiça divina. Por que um homem nasce em família rica, enquanto outra criança chega a um lar paupérrimo, apenas para morrer de fome? Por que uma pessoa tem saúde suficiente para viver cem anos, enquanto outra está sempre doente? Por que os esquimós nascem no gélido norte e outros povos em países temperados, onde a luta pela sobrevivência é mais fácil? Por que alguns bebês nascem cegos ou mortos? Por quê? Por quê? Por quê? Se você fosse Deus, faria coisas tão injustas? De que adiante ler e viver de acordo com as escrituras, se a vida é predestinada por um Deus caprichoso que, deliberadamente, cria seres com corpos ou cérebros imperfeitos?

Segundo a lei de causa e efeito, a toda ação corresponde uma reação proporcional. Portanto, tudo o que está acontecendo conosco agora deve ser resultado de algo que fizemos anteriormente. Se nada existe nesta vida que justifique as circunstâncias atuais, a conclusão inevitável é a de que a causa foi posta em movimento em alguma época anterior, ou seja, em alguma existência humana passado. Seus estados de ânimo e características mais fortes não começaram com este nascimento; estabeleceram-se em sua consciência muito antes disso. Assim, podemos compreender porque algumas pessoas mostram, desde a primeira infância, certas fraquezas ou talentos específicos. 

Podemos compreender também como a vida perfeita de Jesus na Terra foi resultado de diversas encarnações prévias, nas quais ele foi desenvolvendo o autodomínio. Sua vida milagrosa como o Cristo foi consequência de muitas vidas anteriores de aprendizagem espiritual. Ele se tornou um avatar, uma encarnação divina porque, em vidas passadas, como ser humano comum, combateu as tentações da carne e venceu. Seu exemplo oferece esperança definitiva ao resto da humanidade. Do contrário, que oportunidade teríamos? Se Deus tivesse enviado anjos para ensinar-nos, eu diria: "Senhor, por que não me criaste anjo? Como posso imitar seres que foram criados perfeitos e que não tiveram experiência com as provações e tentações que Tu me deste?".

Como ideal, precisamos de um ser essencialmente igual a nós. Jesus teve que enfrentar tentações. "Afasta-te Satã", disse ele. E venceu. Se jamais tivesse conhecido a tentação, sua ordem teria sido uma encenação, e como isso poderia nos inspirar? Embora já tivesse vencido a carne em outras vidas, teve que sentir essa fraqueza novamente na encarnação como Jesus para mostrar à humanidade, por meio de sua vitória, a altura espiritual que havia alcançado e, como seu exemplo, dar coragem a todos os homens."

(Paramahansa Yogananda - A Eterna Busca do Homem - Ed. Self-Realization Fellowship - p. 227/228)


sábado, 17 de novembro de 2012

ILUSÃO


“Quando o diamante e o carvão, salvos da ilusão em que vivem, descobrirem que, em realidade, um não é mais do que o outro, nem mesmo diferente do outro, pois são a mesma coisa – o carbono -, então deixará de existir a injustiça do primeiro contra o segundo e a revolta deste contra aquele.

Quando libertos da ignorância, da estupidez, do erro, da violência, da espoliação, do ódio, da greve, da guerra e da fome, as ruínas, a miséria, o medo... tudo deixará de existir.

Acabará a luta de classes.

Acabará porque acabará o motivo por que lutam – a ignorância.

É ela que impede que o carvão e o diamante descubram que, em realidade, são ambos o carbono.”

(Hermógenes – Mergulho na paz – p. 26/27)