OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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segunda-feira, 26 de maio de 2014

VOCÊ É A CONSCIÊNCIA

"Quando você diz 'Eu quero conhecer a mim mesmo', você é o 'eu'. Você é o conhecimento. Você é a consciência através da qual tudo é conhecido. E que não pode conhecer a si mesmo. Porque você é a própria consciência.

Não existe nada a ser conhecido além disso. O 'eu' não pode se transformar num objeto de conhecimento, de consciência. O 'eu' é a própria consciência.

Assim, você não pode se tornar um objeto para si mesmo. Quando isso acontece, surge a ilusão do 'eu' autocentrado - porque mentalmente você fez de si  mesmo um objeto. 'Este sou eu', você diz. A partir dessa afirmação, você passa a ter uma relação com você mesmo e a contar para os outros e para si mesmo a sua história.

Quando você sabe que é a consciência na qual a vida externa acontece, torna-se independente do que existe externamente e perde a necessidade de buscar sua identidade nos fatos, nos lugares e nas situações. Em outras palavras: as coisas que acontecem ou deixam de acontecer perdem a importância, perdem o peso e a gravidade. Sua vida passa a ter outra graça e leveza. O mundo é então visto como uma dança cósmica, a dança da forma - só isso."

(Eckart Tolle - O Poder do Silêncio, Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2010 - p. 40)
www.esextante.com.br


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

O PRAZER NASCE DA ILUSÃO

"D: Se o Ser é sempre prazeroso e se também o são os objetos dos sentidos no momento da apreciação, eles também devem ser considerados prazerosos.

 M: O deleite em qualquer objeto não é duradouro; o que agora é prazeroso logo cede seu lugar a outro objeto ainda mais prazeroso. Há graus de prazer e uma sequência dos objetos apreciados. O prazer nos objetos é apenas caprichoso, e não estável. Isto porque o prazer nasce de nossa própria ilusão, e não do valor intrínseco do objeto. Por exemplo: observe como o cão rói um osso seco e sem tutano até sair sangue das feridas em sua boca; ele acha que o gosto de seu próprio sangue é o do tutano do osso, e não quer largá-lo. Se encontrar outro osso parecido, deixa cair o que tem na boca e pega o outro. Da mesma forma, sobrepondo a sua própria natureza bem-aventurada aos detestáveis objetos de sua fantasia, o homem deleita-se neles por engano, pois a alegria não é a natureza dos objetos. Devido à ignorância humana, os objetos que, na verdade, são dolorosos por natureza, parecem ser prazerosos. Esse prazer aparente não permanece estável em um objeto; normalmente se desloca para outros objetos; é desenfreado, possui níveis e não é absoluto, ao passo que a Alegria do Ser não é caprichosa. Mesmo quando o corpo, etc., são abandonados, a alegria do Ser dura para sempre, e também é absoluta. Portanto, o Eu Real é a Suprema Bem-aventurança. Até aqui, a natureza Ser-Consciência-Beatitude do Eu Real foi estabelecida." 

 (Advaita Bodha Deepika - A Luz da Sabedoria Não Dualista - Ed. Teosófica, Brasília, 2012 - p. 108/109)