OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


sábado, 5 de julho de 2014

O HOMEM PROFANO E O HOMEM MISERICORDIOSO

"As pessoas profanas não compreendem o valor da vida espiritual. Frequentemente, caçoam do aspirante à espiritualidade e, às vezes, o ultrajam, tentando fazer-lhe injúrias. Mas, o religioso não reage a isso. Sua mente está fixada em Deus; portanto, sente a unidade, enxerga a ignorância e é misericordioso. Não importa que seja criticado ou injuriado; não lhe interessa agradar às pessoas profanas.

Conta-se a história de um monge em viagem que, cansado, repousou sob uma árvore. Não tendo travesseiro, arrumou alguns tijolos e neles descansou a cabeça. Algumas mulheres transitavam pelo caminho, indo apanhar água no rio. Vendo o monge em repouso, disseram entre si: 'Esse jovem tornou-se monge e ainda não consegue passar sem um travesseiro; usa tijolos em seu lugar!' Prosseguiram em seu caminho e o monge pensou: 'Têm razão de criticar-me' pondo de lado os tijolos, descansou a cabeça na terra. Logo depois, as mulheres voltaram e viram que os tijolos haviam sido postos de lado. Então exclamaram com desdém: Que belo tipo de monge! Ofendeu-se quando dissemos que usava travesseiro. Veja, agora - pôs fora o travesseiro!

O monge refletiu: 'Se uso travesseiro, criticam-me. Se deixo de usá-lo, também não lhes agrado. Impossível satisfazê-las. Deixe-me, pois, agradar apenas a Deus.'

Nenhum homem verdadeiramente espiritual age tendo em vista causar boa impressão aos outros ou buscando prestígio para si. Às vezes sente exatamente o oposto, ou seja, se por amor de Deus for preciso ficar contra o mundo inteiro, ele ficará - e ficará sozinho. Ele não se preocupa com o que os outros pensem dele.

Em geral, quando alguém fala mal de nós ou tenta ofender-nos, somos instintivamente levados a aplacar nosso ego, e não a agradar a Deus; e sentimos vontade de revidar. Mas, se nos entregarmos a esse desejo de revide - a ninguém mais causaremos danos a não ser a nós próprios; porque, quando irritados ou ressentidos, interrompemos nosso pensamento em Deus. Por isso, todos os grandes mestres espirituais têm ensinado, como Cristo, a não revidar, a não resistir ao mal - mas sim, a rezar por aqueles que nos insultam e perseguem.(...)"

(Swami Prabhavananda - O Sermão da Montanha Segundo o Vedanta - Ed. Pensamento - p. 34/35 e 36)
www.pensamento-cultrix.com.br


A ALEGRIA DE DAR ALEGRIA (1ª PARTE)

"Um dos caminhos de viver em paz e curar-se da angústia é chamado seva, ou seja, agir no mundo visando a felicidade e o benefício dos outros. É a arte de ter a alegria de dar alegria.

Todo aspirante ao yoga e à conquista da mente precisa pensar o quanto é fonte de sofrimento e decepção o trabalhar egoísticamente, visando a, com o fruto do trabalho, adquirir coisas e conquistar posições. Esse agir em proveito próprio é o 'normal' na espécie humana sofredora. Pelo yoga é denunciado como um empecilho à realização espiritual, consequentemente, à conquista de paz da mente. Bhoga ou o agir do usurário, do egoísta, do mercenário, do gozador não o conduz a outro resultado que não à frustração. Já velho ou no leito da morte, o usurário sente, dramaticamente visível, a inutilidade do que viveu juntando. A moderna psiquiatria já reconheceu que o trabalho em proveito dos outros, que não se confunde com a mera caridade (não caricaturada!), é solução para muitos casos de neurose. Um ansioso é geralmente uma pessoa doentiamente interessada em si mesma. Todo seu medo, todas suas preocupações decorrem desse exagerado amor a si mesmo. O que se puder fazer para canalizar sua mega ânsia para um trabalho generoso constitui portanto tratamento.

'Quem dá aos pobres empresta a Deus' é uma fórmula de caridade vulgar, que, como se pode ver, não passa de uma barganha. Dar para depois receber é espúrio. É egoísmo. No final de contas, é ainda o ego do pretenso 'caridoso' que vai receber a 'recompensa'. Seva é diferente. Nada tem de negociata. (...)"

(Hermógenes - Yoga para Nervosos - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 2004 - p. 179/180)


sexta-feira, 4 de julho de 2014

EXISTE APENAS UMA LUZ

"Se existe apenas um Deus e uma religião, que é o amor, por que deveríamos manter nossas tradições religiosas? Por que não mudar e experimentar as outras?

Existem muitos motivos para agir assim. Como os aros de uma roda de bicicleta, todos os caminhos ditados pelas grandes religiões levam ao mesmo centro, à piedade e à iluminação. Um caminho não é melhor nem pior do que o outro. Todos são iguais.

Não há dúvida de que é extemanente positivo ser impregnado desde a mais tenra infância pela sabedoria e os valores de uma determinada religião. Há uma sensação de paz que favorece o relaxamento da mente e permite que, quase sem esforço consciente, você entre em um estado mais profundo de meditação, oração e contemplação. Neste estado profundo, pode-se experimentar níveis transcendentais de consciência.

Mas como existem grandes verdades, beleza e sabedoria nas tradições de todas as grandes religiões, você deve sentir-se livre para experimentar um pouco de cada uma, pois as várias percepções profundas conseguidas aqui e ali podem acelerar seu progresso espiritual. Mas não é necessário abandonar sua tradição. Algumas pessoas preferem rosas, outras orquídeas, lírios ou flores-do-campo. Mas todas as flores são igualmente bonitas e Deus faz com que o mesmo sol brilhe para todas elas, a mesma chuva as alimente. São diferentes umas das outras, mas todas são especiais.

Quando falo sobre religiões, estou me referindo à maravilhosa sabedoria e tradição espiritual, não às regras e dogmas feitos pelo homem, ditados por razões políticas e que servem para separar as pessoas, ao invés de uni-las. Temos que ser cuidadosos para distinguir as verdades espirituais das regras criadas por interesses humanos. Estas regras são como cercas que nos mantêm separados e com medo.

Parafraseando um ensinamento encontrado em todas as disciplinas espirituais: a chuva cai tanto nas ervas daninhas quanto nas flores, e o sol brilha tanto nas prisões quanto nas igrejas. A luz de Deus não discrimina e a nossa luz também não deveria discriminar. Não existe um só caminho, uma única maneira, uma igreja ou ideologia. Existe apenas uma luz.

Quando as cercas caírem, todas as flores poderão desabrochar juntas em um jardim de esplendor incomparável, um paraíso na Terra. (...)"

(Brian Weiss - A Divina Sabedoria dos Mestres - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 1999 - p. 207/208) 
www.esextante.com.br


CONCENTRE-SE NA CORAGEM PARA ARRANCAR O MEDO DE DENTRO DE VOCÊ

"Cultivamos o medo do fracasso ou da doença quando remoemos pensamentos desse tipo na mente consciente até que eles se enraízem na subconsciência e, por último, na superconsciência. Então, o temor enraizado na superconsciência e na subconsciência começa a germinar e a preencher a mente consciente com plantas de medo, que não são tão fáceis de destruir como teria sido o pensamento original, e essas plantas, cedo ou tarde, produzem frutos venenosos e mortais.

Se você não conseguir erradicar, pela vontade consciente, o medo de doença ou de fracasso que o persegue, desvie continuamente a sua atenção absorvendo-se na leitura de livros interessantes; ou procure distrações inofensivas. Assim, a mente deixará de se amedrontar. A seguir, faça a mente pegar as pás dos diferentes dispositivos mentais para arrancar do solo da vida diária as raízes do fracasso e da doença.

Arranque-as de dentro de você concentrando-se energicamente na coragem e levando a consciência para a absoluta paz divina interior. Quando você for capaz de, psicologicamente, arrancar a qualidade negativa do medo, desvie sua atenção para métodos positivos que  lhe permitam adquirir prosperidade e saúde."

(Paramahansa Yogananda - Viva Sem Medo -Self-realization Fellowship - p. 17/18)


quinta-feira, 3 de julho de 2014

O CORPO PITUITÁRIO E A GLÂNDULA PINEAL

"Temos dois órgãos muito conhecidos no corpo físico, o corpo pituitário (ou hipófise) e a glândula pineal (ou epífise), situados no interior do cérebro e cuja função os fisiólogos muito pouco conhecem. Esses órgãos, que são considerados rudimentares pelo biólogos, teriam tido sua função nos primitivos estágios da evolução e no presente têm o papel secundário de fornecer certas secreções para o crescimento e conservação do corpo físico. A função real desses órgãos, de grande importância nos futuros estágios da evolução humana, é conhecida somente dos ocultistas.

O corpo pituitário é o órgão que serve como válvula para a transmissão de vibrações pertencentes aos planos de intuição e do mental superior ao cérebro físico; sendo sua vivificação parte do treinamento pelo qual tem que passar todo estudante avançado de Ocultismo prático. Esta vivificação permite o contato direto com o Ego superior, mas esta tarefa somente poderá iniciar quando o estudante estiver sob a instrução direta de um Mestre de Sabedoria, após ter subjugado o seu eu inferior, aí então será prudente trazer ao cérebro as forças dos planos superiores.

A glândula pineal é o órgão de transmissão do pensamento e sua vivificação capacita o homem a enviar qualquer pensamento de seu cérebro para o de outrem. Um pensamento pode enviar-se diretamente de um corpo mental ao de outrem no plano mental ou mesmo pode enviar-se desde o corpo mental, via corpo emocional, para o cérebro físico, onde poderá produzir vibrações no éter contido na glândula pineal. Estas vibrações viajam através do éter físico e quando chegam ao cérebro físico do receptor despertam vibrações similares, exatamente pelo mesmo princípio sob o qual funciona um telefone. A vantagem deste método de transmissão, em relação ao anterior, é que as vibrações chegam diretamente ao receptor no cérebro físico e não existe a possibilidade de que o pensamento seja distorcido e mal compreendido em seu descenso do plano mental."

(I.K. Taimni - O Corpo Pituitário e a Glândula Pineal - Revista Theosophia, Ano 95, julho/agosto/setembro/2006 - p. 67)