OBJETIVOS DO BLOGUE
Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.
Osmar Lima de Amorim
terça-feira, 26 de novembro de 2024
OS EFEITOS DE LONGO ALCANCE DO NERVOSISMO
quinta-feira, 23 de maio de 2024
ABSTEM-SE
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024
VERDADE ESPIRITUAL E SABEDORIA
"A verdade espiritual e a sabedoria não são encontradas em quaisquer palavras de um sacerdote ou pregador, mas no 'deserto' do silêncio interior. As escrituras sânscritas dizem: 'Há muitos sábios com suas interpretações aparentemente contraditórias das escrituras e dos assuntos espirituais, mas o verdadeiro segredo da religião está oculto em uma caverna'. A autêntica religião se encontra em nosso interior, na caverna da quietude, na caverna da tranquila sabedoria intuitiva, na caverna do olho espiritual. Pela concentração no ponto entre as sobrancelhas, sondando as profundezas da quietude no olho espiritual luminoso, podem ser encontradas respostas a todas as questões religiosas do coração. 'o Consolador, o Espírito Santo (...) vos ensinará todas as coisas' (João 14:26)."
quinta-feira, 6 de outubro de 2022
A EVOLUÇÃO DO DOMÍNIO SUBJETIVO
quinta-feira, 8 de setembro de 2022
REALIDADE INTERIOR
terça-feira, 24 de maio de 2022
SILÊNCIO E DISCURSO RESERVADO
quinta-feira, 24 de março de 2022
A TENTAÇÃO DA AMBIÇÃO
terça-feira, 15 de março de 2022
A TRÍADE DO EU ESPIRITUAL
terça-feira, 14 de dezembro de 2021
O MISTÉRIO DO LIMIAR - 2
quinta-feira, 18 de novembro de 2021
A ENTREGA A DEUS (1ª PARTE)
quinta-feira, 8 de julho de 2021
CONHECIMENTO ESPIRITUAL
terça-feira, 11 de maio de 2021
EM SUA VIDA: PARTICIPAÇÃO ÍNTIMA (PARTE FINAL)
quinta-feira, 4 de março de 2021
A AMOROSIDADE DE UM 'NÃO' (PARTE FINAL)
quinta-feira, 21 de janeiro de 2021
O QUE É RETA AÇÃO?
"Os budistas, de um ponto de vista puramente técnico, não podem pertencer a nenhum exército. O exército é liderado por pessoas com seus próprios motivos para criar uma guerra ou para produzir tensão. Os oficiais, soldados e quem quer que esteja preso nisso faz o que lhe é ordenado, sem questionar os objetivos. Por isso, uma pessoa que quer viver a vida espiritual, ou um correto tipo de vida, não entraria para o exército.
quinta-feira, 3 de setembro de 2020
MAIS AÇÕES, MENOS PALAVRAS
terça-feira, 18 de fevereiro de 2020
O DESPERTAR ESPIRITUAL
O condicionamento pode ocorrer sob quaisquer circunstâncias quando o medo da liberdade está à espreita. É engano acreditar que o condicionamento é causado por circunstâncias ou coisas particulares - organizações, cerimônias, ambientes ou ensinamentos. Esses são fatores relativamente menores; o verdadeiro problema é o medo e a dúvida sobre a liberdade interior ser plenamente desejável. Qualquer coisa pode condiconar a mente quando lhe falta percepção, e nada consegue condicioná-la se está alerta e aberta ao que está acontecendo. Os textos antigos, particularmente, mencionam um condicionamento corporal, ambiental, societário, escritural e verbal. Com a percepção, o impacto de todas essas influências será visto, e portanto a ação se tornará inteligente.
O livro Luz no Caminho declara que a inteligência é imparcial. Todo tipo de condicionamento, seja sutil ou grosseiro, é um empurrão numa determinada direção, e portanto não é imparcial. Experiências passadas incrustadas na memória fazem nascer reações mecânicas que afetam a mente tanto quanto as influências que exercem pressão 'de fora'. Imparcialidade é estar liberto de empurrões e pressões; é o estreito e direto caminho do meio entre todos os opostos.
No Dhammapada, que acreditamos conter as palavras de Buda, há uma seção sobre o estado de percepção que protege a pessoa de cair no erro. As reações e o comportamento desatento muitas vezes embaralham os relacionamentos. Palavras são ditas involuntariamente por causa de pressões internas. Um surto de mau humor ou de emoções exageradas leva a pessoa a um ponto onde ela realmente não quer estar. Depois pode haver arrependimento ou a consciência de ter perdido o controle, mas então já terá surgido uma trilha de maus sentimentos, incompreensões e desconfiança. O remédio é a atenção, que reduz e depois põe fim a essas reações.
A mente deve ser estabilizada pela atenção. Um verso do Dhammapada diz que as pessoas imaturas, infantis e pouco inteligentes se descuidam disso, enquanto as inteligentes consideram a percepção a maior riqueza. Quando há um estado de mente atento e vigilante, que é um sinal de inteligência, o resultado é um modo de viver correto, ordenado e disciplinado. Essa pessoa inteligente é comparada a uma ilha que nenhuma enchente consegue submergir, a uma chama que não tremula ao vento.
A percepção é a base da felicidade e da paz. Como assinalou Krishnamurti, as mágoas não são causadas pelas pessoas, mas pela autoimagem que é perturbada. Nenhum comentário indelicado nem lisonjeiro muda o que a pessoa verdadeiramente é. Ninguém se torna mais sábio porque alguém diz que ele é sábio, nem mais tolo porque alguém diz que ele é tolo. É o quadro de si mesmo projetado pelo pensamento que é afetado, causando ofensa ou satisfação. Uma mente firme e inteligente é aquela que compreende que esses problemas são autocriados, e por isso é livre de agitação, capaz de se transformar. Transformação e crescimento da compreensão só nascem da percepção, jamais através do condicionamento, pois condicionamento significa não percepção."
(Radha Burnier - O medo da liberdade - Revista Sophia, Ano 16, nº 76 - p. 12/14)