OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


quarta-feira, 15 de julho de 2015

O CONTATO COM A PRESENÇA DIVINA

"Quando você faz uma prece e segue uma sensação de paz, serenidade e confiança, isso significa que entrou mentalmente em contato com seu Ego Superior (Deus em você; o EU SOU) e começou a conhecer-se um pouco melhor. O Cristo em você é 'O EU SOU', o Espírito Vivo Todo Poderoso, o Princípio Vital. Descartes disse: 'Cogito ergo sum.' O que significa: 'Eu penso, logo EU SOU.'

A capacidade do Espírito é pensar, permitindo-lhe optar, comparar, avaliar e decidir. Você é dotado de livre iniciativa, da capacidade de opção. A única força imaterial de que tem consciência é o seu pensamento. Descartes racionalizou que todas as evidências objetivas não são absolutamente verdadeiras, citando como exemplo as ilusões de óticas e outros fenômenos que o iludem. A única coisa certa no universo é que Deus é Deus. Quando diz 'EU SOU', está anunciando a Presença de Deus dentro de você. 

Quando você é bom e generoso, quando eleva os outros em seus pensamentos e sentimentos, quando diz algo bom e estimulante, está manifestando o EU SOU em você. Você é uma individualização do Espírito Infinito e está aqui para expressar mais e mais a sua Divindade. Nós nos elevamos dos mortos quando renunciamos a velhas crenças, superstições e falsas crenças e despertamos para a Presença de Deus interior."

(Joseph Murphy - Sua Força Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 1995 - p. 18)


terça-feira, 14 de julho de 2015

DESAPEGANDO-SE DA RAIVA (PARTE FINAL)

"(...) Quando estamos com raiva, provocamos danos químicos em nosso corpo, que afetam a parede de nosso estômago, nossa pressão sanguínea, os vasos sanguíneos do coração e da cabeça, nossas glândulas endócrinas, nosso sistema imunológico, e assim por diante. Mesmo assim, a despeito dessas consequências de ordem física e emocional, nos deixamos tomar pela raiva com muita frequência sem buscar dissolvê-la.

Além disso, a raiva não é um instrumento eficaz para resolver qualquer questão. Ela perturba a clareza do raciocínio, afeta a tomada de decisão, inviabiliza nossa argumentação e cria uma predisposição negativa no interlocutor. Mas, apesar disso tudo, empreendemos poucos esforços para afastar a raiva. Somos uma espécie bastante teimosa. 

É verdade que a mídia projeta para nós modelos de pessoas raivosas. Rambo está permanentemente com raiva. Acho que ele nunca sorri. O Exterminador do Futuro tinha que estar com raiva o tempo todo, para ser capaz de fazer o que fazia. A grande maioria dos policiais, soldados e outros heróis de ação são forjados no ódio. Normalmente, o ódio deles é retratado como uma ira justa. Algum tipo de injustiça foi cometida contra eles, e isso torna aceitável odiarem e até mesmo matarem.

Essas imagens são um enorme desserviço para todos nós. A raiva deveria ser evitada e não encorajada, pois ela provoca guerras e sofrimento. A raiva nos destrói, seja por meio de nossa química interna, seja por balas disparadas pelo inimigo. A compreensão e o amor dissolvem a raiva. 

Eu reparei que, se alguém me dá uma fechada em Miami, onde moro, isso me deixa com raiva. Quando estou de férias numa ilha do Caribe e alguém faz a mesma coisa, não sinto raiva nenhuma. Minha perspectiva se transforma durante as férias e não tomo a grosseria como uma agressão pessoal. Mas a raiva não é geográfica, a mudança ocorreu dentro de mim. E poderia ter acontecido em Miami."

(Brian Weiss - A Divina Sabedoria dos Mestres - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 1999 - p. 83/84)
www.sextante.com.br


segunda-feira, 13 de julho de 2015

DESAPEGANDO-SE DA RAIVA (2ª PARTE)

"(...) A culpa é uma maneira de ter raiva de si, uma forma de voltar a raiva para dentro. De alguma maneira você não correspondeu às expectativas que idealizou a respeito de si e desapontou-se com isso. 

A raiva é uma defesa do ego, uma defesa contra o medo. Medo de sofrer humilhação, constrangimento, desvalorização, zombaria, medo de perder prestígio, medo da derrota. Medo de não conquistar seu próprio espaço.

Pensamos às vezes que a raiva nos protege contra os outros, contra aqueles que nos fariam mal, contra os que também sentem raiva de nós. Mas a raiva é uma emoção perniciosa e inútil. É sempre dissolvida pela compreensão e pelo amor. (...)

Quando uma emoção negativa é compreendida e descobrimos suas causas, a energia que está atrás da emoção diminui e até desaparece. Quando sentir raiva, a medida mais saudável é parar, respirar fundo algumas vezes, tentar descobrir o motivo da raiva, procurar resolver a situação e desapegar-se da raiva. (...)

Existe frequentemente tristeza por baixo de nossa raiva, como se esta fosse um casaco que protegesse nossa vulnerabilidade e desespero. Você já reparou que pessoas apaixonadas são menos sujeitas a sentir raiva? Elas parecem estar em um outro ritmo, do qual a raiva não faz parte. Nem a tristeza. O ritmo do amor pertence a uma espécie diferente, e as ervas daninhas da raiva e do desespero não conseguem crescer por lá. (...)"

(Brian Weiss - A Divina Sabedoria dos Mestres - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 1999 - p. 82/83)
www.sextante.com.br


domingo, 12 de julho de 2015

DESAPEGANDO-SE DA RAIVA (1ª PARTE)

"A raiva está enraizada no julgamento. Queremos enquadrar os outros em algum padrão que, de alguma forma, fantasiamos, escolhemos e impomos. As pessoas podem nem mesmo ter consciência desses padrões, mas isso não importa para nós.

Frequentemente as pessoas ficam com raiva porque não correspondemos às suas expectativas. Essas expectativas podem ser tão irreais, que nunca nos será possível satisfazê-las. (...) 

Traumas na infância produzidos pelas expectativas irracionais dos pais são curados com muita dificuldade. É preciso compreender que o pai (ou a mãe) estava errado ou obcecado por uma ilusão, e essa tomada de consciência não pode ser meramente racional. O coração e as entranhas devem absorvê-la também. 

Com delicadeza, faça-se essas perguntas e, sem julgar nem criticar, observe os pensamentos, sentimentos e imagens que vêm à sua consciência: Quais eram as exigências e expectativas irracionais de seus pais em relação a você? Será que eles queriam descobrir quem você era, ou só sabiam o que queriam que você fosse? Será que eles tentavam viver e realizar seus desejos através de você? Usavam você para impressionar os outros? 

Se você sente muita preocupação com as opiniões alheias é sinal de que usaram você dessa maneira. Volto a insistir: procure não se importar com o que os outros pensam a seu respeito, se estiver fazendo o que lhe parece certo ou estiver exercendo sua vontade sem prejudicar ninguém. Livre-se dessa dependência.(...)"

(Brian Weiss - A Divina Sabedoria dos Mestres - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 1999 - p. 81/82)
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sábado, 11 de julho de 2015

INTUIÇÃO E IMPULSO

"Perguntaram-nos como podemos fazer a distinção entre impulso e intuição. Compreendo perfeitamente o dilema. A princípio é difícil para o estudante fazê-lo, mas consolemo-nos com a ideia de que a dificuldade da decisão é apenas temporária. À proporção que crescemos, atingimos uma fase em que estaremos absolutamente certos no que diz respeito à intuição, pois a distinção entre ela e o impulso será tão clara que obstará a qualquer erro.

Mas visto que ambos chegam ao cérebro vindos de dentro, parecem, de início, exatamente iguais, e, por conseguinte, faz-se mister grande cuidado, e é difícil chegar a uma decisão. (...) Ouvi a Sra. Besant dizer que sempre é bom esperar um pouco todas as vezes que as circunstâncias permitirem fazê-lo, porque, se esperamos, verificaremos que o impulso quase sempre fica mais fraco, ao passo que a intuição  não sofre a influência da passagem do tempo. Além disso, o impulso  é quase sempre acompanhado de excitação; há sempre nele algo pessoal, de sorte que, se não for obedecido imediatamente - se alguma coisa o contrariar -, surgirá uma sensação de ressentimento; ao passo que uma verdadeira intuição, embora decidida, é rodeada de um sentido de força calma. O impulso é um encapelar-se do corpo astral; a intuição é um fragmento de conhecimento, proveniente do ego impresso na personalidade. (...) 

Nesta fase eu aconselharia a todos seguirem a razão quando estão certos das premissas a partir das quais raciocinam. Aprendemos com o tempo e com a experiência se as nossas intuições são, invariavelmente, dignas de confiança. O simples impulso tem origem no corpo astral, ao passo que a verdadeira intuição vem diretamente do plano mental mais elevado, ou, às vezes, até do plano búdico. Claro está que este último, se pudermos estar seguros a seu respeito, pode ser seguido sem a menor hesitação, mas, na fase de transição pela qual estamos passando, somos obrigados a correr certa dose de risco - ou perder, por vezes, o lampejar de uma verdade mais alta, por estarmos muito intimamente agarrados à razão, ou ser, ocasionalmente, mal-orientados, tomando o impulso pela intuição. Eu mesmo tenho um horror tão arraigado dessa última possibilidade, que, muitas e muitas vezes, segui a razão em contraste com a intuição, e só depois de haver descoberto, várias vezes, que certo tipo de intuição estava sempre correto, passei a depender inteiramente dela. Todos passamos, sem dúvida, por essas fases sucessivas, e não devemos ficar, de modo algum perturbados com isso."

(C.W. Leadbeater - A Vida Interior - Ed. Pensamento, São Paulo, 1999 - p. 230/231)