O ódio é morbo
cruel que degenera aquele que o produz, alcançando, não poucas vezes,
aqueloutro contra quem é direcionada a carga deletéria.
Compreendendo-se
que todos têm o direito de errar e pensar mal uns dos outros, o que certamente
não deveriam, mas cuja ocorrência é frequente, qual sucede ao próprio indivíduo
em relação ao seu próximo, esse raciocínio já diminui a carga da animosidade
mantida contra o outro, o adversário real ou imaginário.
Desculpando-o
sinceramente e procurando apagar os sentimentos contraditórios que permanecem
na mente e na emoção, o perdão faz-se automático e o bem-estar preenche o
imenso espaço antes ocupado pelas emoções contraditórias do ódio, da mágoa e da
vingança..
O perdão
funciona como bálsamo sobre a ferida que foi aberta pela agressão do outro e,
ao mesmo tempo, como resposta ao ódio que foi desencadeado, suavizando a dor do
golpe experimentado.
Quem perdoa,
conquista-se e engrandece-se, proporcionando oportunidade de arrependimento e
de recuperação ao ofensor.
Enquanto sejam
preservados no íntimo os sequazes do ódio, mesmo que disfarçado, o organismo se
ressentirá da presença tóxica dessas vibrações doentias que infelicitam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário