OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

PURIFICAÇÃO

"O exame clarividente feito na aura do corpo mental mostra que quando uma pessoa desenvolve um preconceito sobre qualquer assunto tem lugar uma transformação na região do corpo mental que corresponde a esse tipo de pensamento. Como os estudantes de ocultismo muito bem sabem, os diferentes tipos de pensamento têm diferentes áreas de localização no corpo mental, exatamente como as diferentes zonas do cérebro correspondem aos diferentes sentidos e tipos de atividades mentais. Quando uma pessoa sofre de preconceito profundamente arraigado sobre um objeto qualquer é afetada a região do corpo mental que corresponde a esse objeto. A matéria mental nessa região cessa de circular livremente e uma condição não saudável se estabelece, resultando em que a mente perde a capacidade de pensar clara e corretamente sobre o objeto em questão. Se o número de tais preconceitos é grande e o corpo mental é desorganizado numa extensão considerável, então a capacidade para atividade sadia é enormemente limitada. No caso de um estudante de Sabedoria Divina todos esses complexos devem ser por ele resolvidos e sua mente tornada aberta e livre, antes de poder servir como instrumento do eu Superior. Mesmo em assuntos pertinentes à nossa vida comum, sabemos que efeito paralisante os vários preconceitos exercem em nossa atividade mental e como estreitam a nossa visão de conjunto. A presença de tais distorções é ainda mais desastrosa para o aspirante depois de seu conhecimento espiritual, porque ele tem que trazer para o corpo mental o conhecimento proveniente dos planos superiores. Ele deve eliminar por completo todas as amarras se deseja ter um instrumento digno de confiança e saudável para seu trabalho mental."

(I.K. Taimni - Autocultura à Luz do Ocultismo - Ed. Teosófica, Brasília, 1997 - p. 99)


segunda-feira, 17 de junho de 2013

CARMA, LEI CÓSMICA (PARTE FINAL)

" (...) O sofrimento nem sempre é útil e pode mesmo ser quase totalmente inútil, quando não contribui para tornar o indivíduo melhor ou para levá-lo a considerar a vida sob aspecto mais elevado. Assim, há indivíduos que arrastam uma doença por anos e anos, a procurar a cura em consultórios médicos, em sessões espíritas, ou em santos milagreiros. De que valerá curarem-se, ou de que valeu o seu sofrimento, se a alma continuar doente, presa aos mesmos vícios, à mesma ignorância, aos mesmos preconceitos, ao mesmo egoísmo? A alma doente irá gerar novo corpo doente nesta existência ou em outras posteriores.

Igualmente, há indivíduos que se debatem em situações aflitivas, a procurar resolvê-las na parte material, sem procurar analisar a causa de seu sofrimento e, por isto, sem chegarem a compreender que a dor presente é o resultado do egoísmo e do desconhecimento das leis divinas. 

Conhecer o Carma intelectualmente muita gente o conhece; a maior dificuldade, porém, não está em conhecer a lei, mas em ter a convicção íntima de que ela existe, de que age. Assim, podemos dizer à criança de um ano de idade que não se chegue ao fogo, porque se queimará. Ela tem o conhecimento disto, mas não tem a certeza. Desde que se queime, nunca mais o fará, porque já tem a certeza de que aquilo acontece.

Da mesma forma, sabemos que o mal atrai o sofrimento e o bem atrai a felicidade. Sabemos que se infringirmos as leis divinas teremos o sofrimento, não por castigo ou vingança, no sentido literal do "olho por olho e dente por dente", mas como consequência inelutável de uma lei. Mas, não temos convicção disto e, esperamos também... encostar a mão no fogo e não nos queimarmos... Isto se dá mesmo na vida cotidiana, com assuntos materiais. Sabe-se que o fumo e o álcool fazem mal. Mas todos aqueles que fumam ou bebem, pensam que para eles nada acontecerá, ou procuram não pensar nas consequências de seu vício. Irão ter a certeza íntima e dolorosa, diante da úlcera de estômago, do câncer, do coração arrasado, do sistema nervoso abalado etc. ...

Numa existência, estamos, naturalmente, presos a uma série de contingências resultantes de existências anteriores. Nascemos com numerosas limitações físicas, intelectuais e morais, com dificuldades, econômicas dependentes do meio e da família em que nascemos. Ora, cumpre-nos colocarmo-nos na posição da pessoa que, embora reconhecendo suas limitações e dificuldades, procura superá-las, para não vê-las repetidas em outra vida. 

A evolução e o carma são leis divinas, cósmicas, as quais devemos conhecer e respeitar. Assim como se domina a natureza ao conhecer e obedecer às suas leis, o mesmo acontece com o carma."

(Alberto Lyra - O Ensino dos Mahatmas - IBRASA, São Paulo - p. 209/210)


terça-feira, 21 de maio de 2013

VOCÊ VENCE A VIOLÊNCIA QUANDO DOMINA O MEDO E O SUBSTITUI PELO AMOR

"Violência é muito mais do que infligir danos físicos a outras pessoas. Algumas formas de violência podem ser mais devastadoras do que as do tipo físico.

A violência pode ser muito sutil. Discriminar as pessoas, estabelecendo um separação entre nós e eles é um ato de violência. Priorizar as diferenças entre as pessoas, em vez de valorizar o que elas têm em comum, inevitavelmente, cedo ou tarde, leva a violência.

Tememos o outro. Projetamos nele aquilo que odiamos em nós mesmos, nossas falhas e fracassos. Nós o culpamos pelos nossos problemas, em vez de olhar para nós mesmos. Tentamos resolver nossos problemas dando um jeito neles e, frequentemente, com o uso da violência. 

Os locais cujo acesso é vedado a determinados grupos humanos são lugares violentos. Podem ter a aparência de uma esplêndida praia, um luxuoso elevador social, um clube sofisticado. Mas violência está presente. Ali existe o nós e o eles. Os outros não são como nós. São inferiores. Não podemos confiar neles. São perigosos e devem ser temidos. Quando distribui seu carinho e generosidade para aqueles que parecem diferentes, você domina o medo e o substitui pelo amor. É assim que vencemos a violência. E que realizamos nosso destino. 

Ouvi dizer que quando a poeta Maya Angelou escuta algum comentário preconceituoso contra qualquer grupo, ela, imediatamente e com firmeza, pede: "Pare com isso!" E escuta-se sua voz majestosa ressoar numa festa superlotada, sempre que alguém conta uma história ou uma piada preconceituosa. É uma técnica maravilhosa. Se todos fizéssemos a mesma coisa. a intolerância e o preconceito diminuiriam e poderiam, quem sabe, desaparecer. Mas dizer: "Pare com isso!" exige muita coragem. Teríamos que pedir a nossas famílias, amigos, colegas, patrões e mesmo a estranhos que abandonassem seu comportamento raivoso. Teríamos que estar especialmente atentos a nós mesmos.

Estamos nadando contra a corrente do amor quando discriminamos os outros, por serem diferentes. Porque o amor nos diz que todos estamos ligados, que somos iguais, que somos todos a mesma coisa."

(Brian Weiss - A Divina Sabedoria dos Mestres - Ed. Sextante, Rio de Janeiro - p. 131/132)


sábado, 11 de maio de 2013

DESEJO, SOFRIMENTO E SABEDORIA (2ª PARTE)

" (...) Como um cavalo faminto que se recusa a comer o pasto verdejante à sua volta, pois está muito ocupado perseguindo a cenoura dos seus sonhos, assim o escravo dos desejos se recusa a conhecer e a fruir da vida, pois está envolvido demais na busca de suas ilusões sempre cambiantes. Muitos se tornam vítimas fatais de suas miragens, como o caso de certas "celebridades" que, voluntária ou involuntariamente, acabaram se suicidando depois de já terem supostamente conseguido "tudo", e de tão insatisfeitas, buscaram a morte. O fato é que a ilusão não satisfaz, assim como a cenoura de sonhos não é capaz de saciar a fome do cavalo.

O que faz alguém começar a escapar da armadilha das ilusões é o processo de aprendizado e amadurecimento espiritual. Isso implica deixar de ser uma ovelha que cegamente acompanha o rebanho e passar a questionar para onde está indo e qual é o motivo de cada passo. Assim como o filósofo Sócrates perguntava aos alunos o porquê de cada coisa, deveríamos perguntar a nós mesmos os porquês das crenças que estão na raiz de nossa ansiedade e frustração. Mas para isso é preciso querer aprender e ser perspicaz. 

Lembro-me bem de certa vez, quando era garota, em que sutilmente demonstrei interesse por um certo rapaz que, claramente, demonstrou que não tinha nenhum interesse por mim. Ao contrário de outros momentos em que fiquei automaticamente triste, eu simplesmente observei os meus pensamento e as emoções que se seguiram àquele "fora". Algo em mim queria mascarar a situação, mas como eu estava observando, percebi bem o desgosto por não ter sido correspondida. Imediatamente, uma vez em mim perguntou: e daí? Então percebi que eu tinha a crença de que, para ser feliz, precisava ser sempre correspondida, apreciada etc. Nada mais falso. Imediatamente me libertei desse preconceito.

Um dos maiores sofrimentos da juventude vem da ilusão de que a pessoa X é o nosso parceiro ideal, e de que ela deveria achar o mesmo de nós. Os exemplos da juventude parecem engraçados, mas o fato é que o mecanismo é sempre o mesmo em todas as idades. O funcionário acha que o chefe deve promovê-lo. O chefe acha que o funcionário tem que fazer todas as suas vontades. A vovó acha que a netinha não deveria ter faltado ao almoço no domingo. A mulher acha que precisa de uma bolsa nova. A moça acha que precisa colocar silicone no busto. O rapaz acha que precisa de mais dois centímetros de bíceps. 

O fato é que nós nos livraríamos de uma infinidade de aborrecimentos simplesmente perguntando por quê. Por que eu teria que ser promovido? Por que eu preciso de uma roupa nova? Por que alguém não pode faltar ao meu almoço? Por que eu preciso de um busto maior? Vai chamar mais atenção? Por que eu preciso de mais atenção? Está na moda? Por que eu precisa estar na moda? O que é a moda? Por que a moda existe? (...)"

(Cristiane Szynwelski - Revista Sophia nº 40 - Ed. Teosófica, Brasília - p. 14/15)


sexta-feira, 12 de abril de 2013

CRISTO-AVATAR

"Seria Jesus um Avatar?

Segundo o evangelista João, Jesus teria declarado que "... o pão de Deus é o que desce do céu e doa vida ao mundo". Logo a seguir, novamente Jesus disse claramente: "Eu sou o pão da vida. Saí do Pai e vim ao mundo." Considere tais afirmações e por si mesmo conclua. Se ainda tem dúvida, reflita sobre as palavras de Cristo no "Sermão do Monte", ao proclamar sua posição quanto à Lei. 

Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas: não vim revogar, mas sim plenificar. (Mt 5:17)

E querendo deixar claro que se referia não a uma lei de um povo, de uma cultura, de uma determinado hora do mundo, ou de uma dada religião, mas à Lei de validade eterna (sanathana), isto é, Lei que o tempo não altera, explicou a seguir:

Pois em verdade vos digo: até que o céu e a terra caduquem, de modo algum caducarão nem um i, nem um til da Lei, até que tudo evolua. (Mt 5:18)

Agora sim: temos como afirmar que Jesus proclamou ser o Avatar daqueles dias - o "Verbo feito carne", com a suprema incumbência de resgatar o Sanathana Dharma. Isto ainda mais se evidencia quando, com "olhos de ver" e "ouvidos de ouvir", vencendo velhos preconceitos e dogmas, alcançamos a significação verdadeira e profunda de todo seu Evangelho. 

Todas as religiões que existiram, existem e virão a existir, divergem, mas somente em aspectos, preceitos e práticas superficiais. Na profundidade e não na epiderme, nos fundamentos, na essência, as religiões são uma só. Coincidem. A essência de toda as religiões é uma e a mesma, por ser eterna. Esta imutável essência do cristianismo, budismo, judaísmo, islamismo, bahaísmo, zoroastrismo, sikhismo, jainismo... não é outra que a Lei da Vida, isto é o Sanathana Dharma."

(José Hermógenes - Iniciação ao Yoga - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro - p. 26/27)


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O PRECONCEITO É FRUTO DA IGNORÂNCIA

“Todos somos filhos de Deus, desde nossa origem até a eternidade. As diferenças surgem de preconceitos, e o preconceito é fruto da ignorância. Não devemos nos identificar orgulhosamente como americanos, indianos, italianos, ou qualquer outra nacionalidade, pois isso é apenas um acidente de nascimento. Acima de tudo, devemos nos orgulhar de sermos filhos de Deus, feitos à Sua imagem. Não é essa a mensagem de Cristo? 

Jesus, o Cristo, é um excelente modelo a ser seguido, tanto pelo Oriente quanto pelo Ocidente. O divino selo “filho de Deus” está oculto em cada alma. Jesus citou as escrituras: “Sois deuses”. 

Retirem as máscaras! Revelem-se como filhos de Deus – não por meio de proclamações vãs e preces decoradas, demonstração de sermões formulados intelectualmente e planejados para glorificar a Deus e angariar convertidos, mas por meio da realização! Identifiquem-se não com o intolerante fanatismo disfarçado de sabedoria, mas com a Consciência Crística. Identifiquem-se com o Amor Universal, expresso no serviço material e espiritual a todos; então saberão quem foi Jesus Cristo e poderão afirmar, em suas almas, que somos todos uma só família, filhos do Deus Único!” 

 (Paramahansa Yogananda – A Yoga de Jesus – Ed. Self-Realization Fellowship – p. 20/21)