OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


sábado, 21 de setembro de 2013

AS LEIS UNIVERSAIS (2ª PARTE)

"(...) 1 - A LEI DA PERIODICIDADE - Para cada período de atividade, há um consequente intervalo de repouso, e podemos confirmar isto na Natureza como dia e noite, o fluxo das marés, os processos de sono e vigília, nascimento e morte. Esta lei garante uma constante renovação em toda a vida, desde uma célula até as galáxias mais distantes. Ela evidencia o ritmo existente no Universo inteiro. Após um período de atividade deve necessariamente seguir-se um período de repouso, garantindo o equilíbrio do todo. Esta lei revela a existência de ciclos universais, ciclos menores e ciclos maiores, como expressões de uma contínua renovação.

Nos Upanishads, os antigos textos sagrados da Índia, existe expressa a ideia dos Manvantaras, literalmente 'períodos de atividade, seguidos dos Pralayas, 'períodos de repouso'. Para termos uma ideia da impressionante extensão de um Manvantara, ou período de atividade solar, reportamo-nos às antigas Escrituras hindus que afirmam ser a Idade de Brahmã constituída de 311.040.000.000.000 de anos, também conhecida como o Grande Dia. A Grande Noite - o Mahãpralaya - é um período de igual extensão. Dentro desses ciclos maiores existem outros menores, mas todos expressam plenamente o princípio de periodicidade que caracteriza essa lei. (...)"

(Ricardo Lindemann & Pedro Oliveira - A Tradição - Sabedoria - Ed. Teosófica, Brasília, 2006 - p. 136/137)


ABUNDÂNCIA E PROSPERIDADE (1ª PARTE)

"Aqueles que buscam a prosperidade somente para si próprios fatalmente acabarão pobres ou sofrerão de desarmonia mental; mas os que consideram o mundo todo como seu lar, e que realmente se preocupam com a prosperidade do grupo ou do mundo, e trabalham por ela (...) encontram a prosperidade individual que lhes cabe de direito. Essa é uma lei certa e secreta.

O altruísmo é o princípio que governa a lei da prosperidade.

Nada possuo, no entanto sei que, se estivesse com fome, haveria milhares de  pessoas neste mundo que me alimentariam, porque dei muito a milhares delas. Essa mesma lei funcionaria para quem quer que pensasse não em si próprio como o faminto, mas sim nas outras pessoas que precisam.

Todos os dias, faço alguma coisa em benefício dos outros, mesmo que seja algo insignificante. Se você quer amar a Deus, é preciso amar as pessoas. Elas são filhas Dele. Você pode ser prestativo no plano material- dando aos que precisam - e no plano mental - dando conforto aos sofredores, coragem aos temerosos, amizade divina e apoio moral aos fracos. Você também semeia bondade quando desperta nos outros o interesse por Deus e quando cultiva neles um maior amor a Deus, uma fé mais profunda Nele. Quando deixar este mundo, as riquezas materiais ficarão para trás; mas todas as suas boas ações o acompanharão. Pessoas ricas que vivem na avareza e pessoas egoístas que nunca ajudam os outros não atraem riqueza em sua próxima vida. No entanto, os que distribuem e compartilham, quer tenham muito, quer tenham pouco atrairão a prosperidade. Essa é a lei de Deus. (...)"

(Paramahansa Yogananda - Onde Existe Luz - Self-Realization Fellowship - p. 77/79)


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

AS LEIS UNIVERSAIS (1ª PARTE)

"Quando observamos atentamente a Natureza, podemos perceber a ação de certos princípios reguladores de sua atividade, princípios estes que foram chamados de 'leis' pelos antigos pensadores, as leis da Natureza, e que revelavam algo acerca de seu modo de funcionamento.

A Ciência oficial tem experimentado um progresso estupendo. Talvez, por estarmos muito habituados com as facilidades agregadas ao nosso viver pela tecnologia - filha pródiga da Ciência - não nos damos conta da extensão dos progressos realizados nos últimos cem ou duzentos anos. Progresso em todos os campos: na Medicina,na Física, na Química, na Astronomia, na Antropologia, como também em outras áreas. Mas é interessante observar que o pivô de quase todos esses progressos foi sempre a descoberta do modo como a própria Natureza opera em seus inúmeros e bastante diversificados setores. Foi precisamente a descoberta de 'leis', princípios, normas de ação do ambiente natural, que permitiu à Ciência um tremendo avanço no conhecimento desse fenômeno vasto, misterioso e complexo que chamamos de vida. (...)

(...) O estudo sobre as leis que governam os processos naturais não é facultado apenas ao cientista em seu laboratório, mas a todo o ser humano interessado no progresso real da humanidade, progresso esse que deve conduzi-la de um estado egocêntrico e indiferente a um estado de muita cooperação e fraternidade.

A filosofia teosófica corrobora a afirmação da Ciência oficial de que a Natureza funciona através de leis e aprofunda a questão ao afirmar que a Natureza, bem como o Universo inteiro, são expressões de leis eternas e imutáveis. O conhecimento e a adequação de nossas vidas a esses princípios fundamentais ou leis habilitam-nos a ocupar conscientemente nosso lugar no plano da Natureza e a sermos agentes beneficentes do progresso da humanidade e de todas as formas de vida. (...)

Para a visão de mundo comum, o Universo pode até parecer um 'conglomerado fortuito de átomos', mas não para a percepção espiritualmente iluminada. Os sábios e místicos de todas as culturas têm dado o testemunho da profunda harmonia inerente aos processos da vida. (...)"

(Ricardo Lindemann & Pedro Oliveira  - A Tradição - Sabedoria - Ed. Teosófica, 2006 - p. 135/136)


DEVOÇÃO - DISCIPLINA ESPIRITUAL

"Cada membro de todas as espécies vivas tem amor multifacetado, para a prole, para os pais, para o conforto e proteção, alimento e bebida, para prazeres e passatempos. Cada uma dessas feições do amor ou apego tem denominação diferente, conforme os objetos citados. É chamado afeição quando dirigido aos filhos; caridade, quando para os menos afortunados; camaradagem, para os iguais; apego, com relação a coisas e posições; fascinação em alguns casos e amizade em outros... Quando dirigido aos mais velhos, aos Mestres e aos pais, é reverência, humildade etc.

Bhakthi, no entanto, é uma palavra usada somente com referência ao amor voltado para o Senhor. Quando esse amor se divide em diversas correntes, fluindo para várias direções, para muitos pontos, causa pesar somente. Em vez disso, deixe o Amor fluir unidirecionado para o Oceano da Graça do Senhor. Este sadhana é denominado bhakthi."

(Sathya Sai Baba - Sadhana O Caminho Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro - p. 53/54)


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

MATA TODO O SENTIDO DE SEPARAÇÃO

"Não te iludas imaginando que podes apartar-te do mau ou do insensato. Eles são tu mesmo, embora em grau menor do que o teu amigo ou o teu Mestre. Porém, se permitires que cresça no teu interior a ideia da separação de qualquer coisa ou pessoa má, ao fazê-lo estarás criando um carma que te ligará a essa pessoa ou coisa até que tua alma reconheça que não pode permanecer isolada. Lembra-te de que o pecado e a vergonha do mundo são o teu pecado e a tua vergonha, pois tu és parte do mundo. Teu carma está inextricavelmente entrelaçado com o grande Carma. E, antes que possas atingir o conhecimento, deves ter passado por todos os lugares, tanto os repugnantes como os puros. Portanto, lembra-te de que a veste maculada que hoje evitas tocar pode ter sido tua ontem, ou pode ser tua amanhã. E se dela te desviares com horror, quando lançada sobre teus ombros, tanto mais firmemente grudará em ti. O homem que se tem por justo cria para si um leito de lama. Abstém-te porque é correto abster-se – não para te conservares limpo."

(Mabel Collins - Luz no Caminho - Ed. Teosófica, Brasília, 1999, p. 36/38)