OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


sábado, 24 de novembro de 2012

DEUS AJUDA AQUELES QUE SE AJUDAM



“Jesus tinha o poder de livrar-se das mãos daqueles que iriam crucificá-lo: “Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos?”¹ Ele, porém, orava: “Pai, se queres, passa de mim este cálice, todavia não se faça a minha vontade, mas a Tua”.² Para quem não sente essa sintonia numa dada situação, a oração e a afirmação são não só benéficas como também recomendáveis. Elas ajudam a mente e a consciência a ficarem receptivas às bênçãos e à orientação de Deus, reforçando a fé e estimulando a vontade que, por sua vez, desperta a força vital curativa. A oração e a afirmação portanto colocam em operação outra lei cósmica: “Deus ajuda aqueles que se ajudam” .”



(Sri Daya Mata – Só o Amor – p. 106)



  1. Lucas 12:22,20
  2. Lucas 22: 42

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A JORNADA DO SER


“Não há sabedoria maior do que a convicção de que ainda não sabemos o suficiente e o certo.

Não há maior humildade do que negar-nos a nós mesmos os méritos e prêmios das chamadas boas ações, reconhecendo que o verdadeiro obreiro e merecedor é Aquele que nos utiliza como instrumentos de seu sábio agir.

Não há maior amor do que aquele que devemos devotar ao Supremo, mesmo quando nos encontramos diante de um de seus multifários disfarces menos amáveis, ou nada amáveis.

Não há maior mal do que viver para valorizar o que é apenas miragem, sombra, efêmero – nosso eu.

Não há maior dádiva a pedir a Deus do que Ele conceder desvelar-se diante de nós.

Não há distância mais funesta do que a dor do eu em relação ao EU.

Não há maior ignorância do que supor que cada um de nós é um ser à parte, distanciado, diferente, e indiferente a seu vizinho, seu filho, seu adversário.

Não há maior paz do que aquela que alcançamos quando, com sabedoria, abandonamos a ansiosa “luta” pela paz.

Não há luz maior do que aquela que não conseguimos ver, no entanto onipresente.

Não há maior felicidade do que aquela que já É em nós, e nós ainda não conseguimos gozar.

Não há solidão que nos perturbe tanto quanto a que sentimos em plena multidão alvoroçada.”

(Hermógenes – Mergulho na paz – p. 179/180)


NA ORAÇÃO, ESCUTE


“Não ores, pedindo algo a Absoluta Sapiência. Ela bem sabe o de que precisas e o que te é devido.

Não pretendas ensinar à Onisciência o que deve fazer.

Quando orares, não fales.

Deixa que Deus fale.

Teu silêncio devoto é convite a que Ele fale.

Escuta-o.”

(Hermógenes – Mergulho na paz – p. 91)



PAZ NO LAR


“À medida que você encontrar o reservatório de paz da sua alma, cada vez menos as disputas serão capazes de afligir sua vida.

Lembre-se de que a maior prova por que pode passar a aspiração espiritual da pessoa está no controle dela mesma no ambiente de seu próprio lar – especialmente se esse ambiente for de discórdia. Se a paz interior da pessoa demonstrar, em casa, estabilidade e força, e se ela vencer a disposição querelante dos outros com suas permanentes e belas expressões de amor infinito, então essa pessoa se tornará um príncipe da paz.

Faça de sua casa um lugar de paz.”

(Paramahansa Yogananda – Paz Interior – p. 98)




EGOÍSMO




“O egoísmo é o que nos faz padecer e nos faz causar padecimento aos outros.

Embora querendo nos livrar dele, não o conseguimos.

Está grudado em nós. Entranhou-se em nós.

Em relação ao egoísmo, somos como aquele triste carneirinho que era alérgico à sua própria lã, mas dela não podia se desfazer.”

(Hermógenes – Mergulho na paz – p. 182)