OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


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domingo, 19 de junho de 2016

O CIÚME PRENUNCIA O FIM DA FELICIDADE

"Enquanto o amor de Deus une, os impulsos negativos da Força Maligna dividem e destroem. Grande caos é criado pelo ciúme e seu bando - temor, ira e ódio. Relacionamentos humanos são devastados, lares são desfeitos, vidas são destroçadas. O ciúme prenuncia o fim da felicidade, primeiro na pessoa que o abriga e depois naquelas que são objeto de sua vingança - até mesmo espectadores inocentes, como as crianças de um lar desfeito.

O ciúme existe em todos os lugares; é um perigo onipresente em todos os relacionamentos humanos. Já o vi em ação muitas vezes neste mundo. Todos querem 'o melhor' para si, mas poucos querem se esforçar para merecer o melhor ou assumir as responsabilidades inerentes a isso. A natureza divisionista do ciúme transforma o paraíso da harmonia no inferno da discórdia. Quanto sofrimento consegue criar uma pessoa ciumenta! Sempre que possível, evite causar ciúme nos outros. Faça o que puder para criar entendimento."

(Paramahansa Yogananda - Jornada para a autorrealização - Self-Realization Fellowship - p. 161)


segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

GROSSERIA

"Palavras grosseiras são assassinos impiedosos das amizades antigas e da harmonia dos lares. Tire-as de seus lábios para sempre e deixe sua vida familiar livre de tribulações. Palavras doces e sinceras são néctar para almas sedentas. 

Faça-se sedutor envergando o traje elegante da linguagem genuinamente cortês. Em primeiro lugar, seja bem-educado com seus parentes próximos. Quem age assim normalmente é gentil com todas as pessoas. A verdadeira felicidade doméstica tem por base o altar da compreensão e das frases polidas.

Para ser gentil, não é necessário concordar com tudo; mas, se não concordar, permaneça calmo e cortês. É fraqueza humana ceder à cólera e à irritação; é força divina conseguir refrear os cavalos selvagens do temperamento e da fala. Não importa qual seja a provocação, contenha-se e, apelando para a calma do silêncio ou para a gentileza autêntica das palavras, mostre que seu cavalheirismo é mais forte que o destempero do agressor. Frente à luz suave de seu perdão, todo o ódio reunido de seus inimigos se dissolverá."

(Paramhansa Yogananda - A Sabedoria de Yogananda, A Espiritualidade nos Realacionamentos - Ed. Pensamento, São Paulo, 2011 - p. 27)


sábado, 13 de julho de 2013

A TEOSOFIA NO LAR (PARTE FINAL)

"(...) Os animais domésticos que vivem em nosso lar não são criaturas tão insignificantes, como as pessoas geralmente acham. A Vida Divina, que se encontra no homem, está igualmente no animal, mas nele se encontra num estado mais primitivo e, por conseguinte, menos evoluída. Esta vida deve acelerar o seu desenvolvimento pelo contato com o homem. 

O dever do homem para com seus animais domésticos é o de suavizar a sua natureza selvagem e implantar neles os atributos humanos do pensamento, do afeto e da dedicação. Portanto, enquanto o animal nos dá sua força, trabalhando para nós, devemos usar essa força com a finalidade de humanizá-lo, porque há de chegar o dia em que conseguirá ser um homem. Ao treinarmos um cão para desenvolver sua inteligência, não devemos fazê-lo de modo a reforçar seus instintos animais, como quando treinamos nossos cães para a caça. Um gato doméstico pode ser "um bom caçador de ratos", mas não foi por essa razão que Deus o guiou para a família onde vive. Quando treinamos cavalos, não deveríamos procurar apenas desenvolver a velocidade para participarem de corridas; os serviços que eles nos prestam deveriam ser recompensados, pela tentativa de desenvolver neles as qualidades que contribuirão mais para sua evolução em direção à humanidade do que a velocidade.

O princípio geral referente a nossas relações com os animais domésticos é que eles foram realmente enviados para junto de nós a fim de que, na medida do possível, os seus atributos animais de selvageria fossem substituídos por atributos humanos, porque o que hoje é um animal, algum dia será um homem, assim como no futuro o homem de hoje tornar-se-á um Deus. Aquele que contribui para que a Vida Divina progrida mais rapidamente pelo caminho ascendente, esse ajuda, com maior eficiência, a sua própria evolução."

(C. Jinarajadasa - Teosofia Prática - Ed. Teosófica, Brasília - p. 22/23)


sexta-feira, 12 de julho de 2013

A TEOSOFIA NO LAR (5ª PARTE)

"(...) Quando alguém compreende que esse elevado objetivo espiritual existe na vida familiar, as responsabilidades e os privilégios que essa vida nos concede aparecem-nos debaixo de uma nova luz, porque através dos pequenos deveres do lar vislumbramos a luz da Eternidade. O nascimento de crianças ou a sua morte, as preocupações e os cuidados que são necessários para criá-los e educá-los, as satisfações e as dores que eles nos proporcionam, são outras tantas experiências que nos conduzem à grande Descoberta. O lar não é somente um ponto de reunião em que os viajantes se encontram, vivem juntos durante alguns anos e separam-se em seguida para sempre. Podemos comparar melhor o lar com um teatro ou com uma sala de concertos, onde se ensaia um drama ou uma sinfonia, para que todos os indivíduos aprendam a executar seu papel com dignidade e beleza, para a alegria dos homens e de Deus. 

No lar há também diferença na relação entre o patrão e o empregado. Geralmente quando existe essa relação, o empregado é menos instruído do que o patrão; ele, por conseguinte, aparece na família para que possa ser ajudado a crescer por uma pessoa mais velha. Podemos contratar um empregado, mas a sua vinda até nós não é por acaso; podemos pagar-lhe um salário, mas nosso "vínculo kármico" não cessa com o dinheiro que lhe damos. O criado é uma alma irmã do patrão; ele geralmente é o irmão mais moço, mas o contrato financeiro entre eles nunca pode tornar menos real o importante fato de que são irmãos.

Os empregados vêm até nós para que lhes mostremos um ideal de vida mais elevado do que aquele que eles normalmente teriam percebido se não tivessem tido contato com seus tutores. A limpeza, o espírito metódico, a conscientização, a generosidade, a cortesia, as boas maneiras e a cultura são exemplos de comportamento que o dono da casa deve colocar diante dos olhos de seu irmão menor, o empregado. Mas ao apresentar-lhe nosso exemplo, não podemos exigir que atinja o mesmo padrão de comportamento, por se tratar de nosso irmão mais moço. É nossa obrigação de patrões, sermos pacientes e compreensivos, enquanto procurarmos despertar o melhor do potencial de nossos criados, através de um espírito de cooperação voluntária. Um indivíduo, na sua situação de servidor, pode assimilar muitas virtudes que numa futura encarnação, em que suas possibilidades serão maiores, deverão capacitá-lo para executar atos nobres; ao passo que o patrão de hoje, se não tiver ainda adquirido essas virtudes, terá que voltar à Terra como empregado para aprendê-las. 
Quem sofreu como escravo poderá voltar como príncipe,
Por suas gentis virtudes e méritos adquiridos;
Quem mandou como Rei, pode errar pelo mundo andrajoso,
Por suas indignas ações e deveres não cumpridos. (...)"
(C. Jinarajadasa - Teoosofia Prática - Ed. Teosófica, Brasília - p. 19/22)


quinta-feira, 11 de julho de 2013

A TEOSOFIA NO LAR (4ª PARTE)

"(...) Quando os pais e os professores compreenderem que todas as experiências de vida não devem ser condensadas no curto espaço de tempo de uma única existência; que a alma tem diante de si uma eternidade de crescimento; que ela tem o direito de fazer suas próprias experiências em sua existência, desde que não obstrua o desenvolvimento dos demais; que cada ser é individualmente responsável pelo mal ou bem que fizer; que os outros são responsáveis por ele, apenas pelo fato de serem seus irmãos e semelhantes; então teremos uma visão mais clara sobre este tema da educação e bem-estar da criança, e não haverá dificuldade para se estabelecerem métodos de disciplina infantil que dominem sua natureza animal sem prejudicar em nada sua natureza superior como alma. 

Se estudarmos à luz da Teosofia as relações dentro da família, como entre marido e mulher, veremos que a Teosofia afirma que ambos têm responsabilidades e direitos iguais. O que os uniu nessa relação familiar foi uma série de deveres e direitos que se denomina Lei do Karma ou Lei de Ação e Reação. Não é a primeira vez que se encontram nessa longa existência; já se encontraram anteriormente em numerosas ocasiões e produziram karma entre elas e com as outras almas com as quais devem tornar a viver, quer como filhos ou como outro qualquer membro da família. É pois o karma engendrado entre elas e aqueles que os cercam no lar, que junta duas almas neste mundo como marido e mulher. 

Muitas vezes este karma traz consigo o florescimento de afetos e simpatias e, neste caso, teremos o matrimônio ideal. Todavia pode também acontecer, que após a aproximação de duas pessoas, o karma existente entre elas produza sofrimento. Nas duas situações, o Plano Divino é que estas duas pessoas venham a se conhecer em suas respectivas naturezas Divinas e possam descobrir qual é a sua obra comum, obra que faz parte do trabalho Divino. As almas podem descobrir-se umas as outras por meio do amor, mas nos casos em que não queiram aplicar o amor, as forças da vida agirão de maneira que possam descobrir-se por meio do ódio; porque o ódio, que no princípio repele, acaba por atrair no fim. Há homens e mulheres que descobrem esses mistérios da vida fora da relação matrimonial, mas esta relação foi planejada como uma das maneiras de alcançar essa revelação, essa descoberta. Nenhuma outra relação nos proporciona maiores oportunidades do que esta para se descobrir o eu dos outros, como também para descobrirmos o nosso próprio eu; e o homem ou a mulher que aproveita estas oportunidades, quando o karma se apresenta, cresce em espiritualidade e aproxima-se mais da descoberta de Deus e de toda a Humanidade. (...)"

(C. Jinarajadasa - Teosofia Prática - Ed. Teosófica, Brasília - p. 17/19)


quarta-feira, 10 de julho de 2013

A TEOSOFIA NO LAR (3ª PARTE)

"(...) O Plano Divino proporciona à alma tantas oportunidades quantas forem necessárias, para que finalmente adquira força e virtude. Portanto, nenhum pai que tenha cumprido o seu dever, pode considerar-se culpado se a criança não corresponder aos ideais da virtude. As oportunidades que a criança recusa, surgirão novamente, mas apenas depois que ela aprender, através do sofrimento, a aproveitá-la. O que os pais deverão fazer sempre nessas circunstâncias é não considerar a alma somente pelos seus fracassos, aumentando assim suas debilidades, mas pensar em suas virtudes, e assim reforçá-las.

Na educação das crianças, uma questão importante é como levar a criança a fazer o que é certo e não o errado. Infelizmente a civilização até hoje tem acreditado que algum tipo de castigo corporal é inevitável como parte do processo. Não há dúvida de que os pais têm o dever de educar as crianças, mas nem por isso têm o direito de pressioná-las; a desculpa de que os castigos corporais são benéficos às crianças, não levou em consideração todos os aspectos da questão. Não se pode negar que, na primeira infância, o corpo da criança é, em grande parte, uma inteligência animal encoberta pela natureza da alma e que muitas de suas atividades não se relacionam absolutamente com as da alma; não é a alma que come e bebe, fica irritada ou teimosa, feliz com brinquedos ou ri quando lhe fazemos cócegas. É preciso se reconhecer que, em muitas ocasiões, esta natureza animal da criança necessita ser dominada; mas qualquer espécie de pressão externa por meio de castigos corporais, embora possa ou não alcançar o objetivo desejado, produz, seguramente, certo endurecimento nos veículos sutis da criança, endurecimento que as torna mais e mais insensíveis a influências espirituais do Ego. 

A natureza superior da criança, representada por suas emoções latentes e por seus pensamentos, é muito sensível na infância; com cuidados especiais, pode-se conseguir que a criança, ao crescer, adquira uma natureza emocional boa e alegre e uma mentalidade aberta e intuitiva. Qualquer tratamento ríspido endurece seus sentimentos mais delicados, embora pareça produzir bons resultados no controle do corpo físico. Os repetidos choques nessa delicada natureza acabam embotando e matando aquela elevada sensibilidade que deveria predominar em todos os homens e mulheres, como característica normal dos seres humanos. O indivíduo que sente gratidão por aqueles que o ensinaram a ser bom através de castigo, não percebe quanto melhor poderia ter sido, se os responsáveis por sua formação houvessem compreendido e adotado um sistema mais racional de educação. (...)"

(C. Jinarajadasa - Teosofia Prática - Ed. Teosófica, Brasília - p. 15/17)


terça-feira, 9 de julho de 2013

A TEOSOFIA NO LAR (2ª PARTE)

"(...) Isto precisa ser feito, em primeiro lugar, criando um ambiente favorável a uma vida sadia; é dever dos pais conhecerem as regras de higiene e salubridade, para que as condições físicas da criança possam ser as mais perfeitas possíveis. Em seguida, os pais devem prover uma atmosfera emocional e mental que ajude a criança. A alma da criança não é perfeita; ela vem de vidas anteriores, nas quais tanto foi má quando boa; portanto, ao voltar a um novo nascimento na Terra, já existem nela as duas tendências.

Mas os pais podem ajudar a evolução da criança, fazendo-a recordar, nos primeiros anos de sua infância, apenas as experiências boas e caridosas e não as más e cruéis. É verdade que a alma deve erradicar o mal em si apenas através de sua própria ação; mas os outros podem facilitar essa tarefa por meio de sua influência, especialmente quando a alma que necessita de auxílio começa uma nova vida como criança, enfatizando o seu lado bom e não o mau.

Portanto os pais devem compreender a invisível força do pensamento e da emoção, saber como um pensamento de cólera, por exemplo, manifestado ou não, alimenta as sementes da ira que a criança tenha trazido de suas vidas passadas, enquanto que pensamentos de amor e carinho destroem os germens do mal e, ao mesmo tempo, alimentam as sementes do bem. Uma alma possuidora de tendências boas e más podem principiar a sua nova experiência de vida sendo uma criança muito boa em vez de má, se os pais alimentarem nela bons pensamentos e sentimentos em vez de maus. 

Embora seja dever dos pais rodearem as crianças de tudo o que possa desenvolver a bondade e a beleza, não se pode responsabilizá-los obrigatoriamente se, apesar destas precauções, alguma criança manifestar tendências malignas. Pode acontecer que a alma da criança possua germens do mal demasiadamente poderosos para serem dominados; neste caso, os pais somente devem tentar guiá-la, mas, se ela não aceitar, não se pode fazer outra coisa senão deixá-la seguir seu caminho.¹ A alma aprenderá por meio dos seus erros e dos sofrimentos que deles resultarem, tanto para si como para os que a rodeiam. Se os pais cumpriram seu dever, fizeram tudo o que o Plano Divino esperava deles; não lhes é possível fazer ou desfazer a natureza de uma alma, porque compete a ela mesma trabalhar por sua própria salvação. Um erro não é um calamidade tão grande como pode parecer, já que uma alma não tem apenas uma vida para corrigir-se, mas várias. (...)"

1. O autor se preocupa em acalmar os pais e evitar qualquer sentimento de culpa, de parte deles, a respeito de características inerentes à criança, porque provenientes de outras reencarnações, mas é claro que isso não isento os pais de continuarem cuidando da criança até a maioridade. (N.E.)

(C. Jinarajadasa - Teosofia Prática - Ed. Teosófica, Brasília - p. 13/15)


segunda-feira, 8 de julho de 2013

A TEOSOFIA NO LAR (1ª PARTE)

"O que é a família à luz das verdades teosóficas? A família é um ponto de encontro de almas, com o objetivo de se ajudarem reciprocamente no caminho da perfeição. Nenhum indivíduo chega a uma família, simplesmente, por acaso. Os mais velhos e os mais jovens, os donos da casa e os seus auxiliares, os hóspedes e até os próprios animais domésticos encontram-se reunidos numa família, porque cada um desses seres deve ajudar os demais e necessita, por sua vez, do auxílio deles. No Plano Divino, nada existe que se pareça com o que denominamos sorte; todos os indivíduos de uma família fazem parte dela, por um longo ou curto período, porque podem cooperar para o bem-estar dos demais membros. Cada um tem um papel definido na família, e o desenvolvimento de sua alma está condicionado à maneira como desempenhar esta missão, utilizando o máximo de sua capacidade. O lar é um lugar de crescimento e o lar ideal é aquele em que as condições são tais que permitam aos que nele habitam atingir sua perfeição, o mais rapidamente possível.

No lar existem vários aspectos da vida e cada um deles é afetado pelos princípios teosóficos. O que pode dizer a Teosofia, com referência às relações que existem entre os pais e os filhos, entre o marido e a mulher, entre o dono da casa e os empregados, entre o anfitrião e o hóspede?

Analisemos, em primeiro lugar, a relação entre pais e filhos. A criança possui uma dupla natureza: em primeiro lugar, como uma alma e, em segundo, como um corpo. Os pais proporcionam somente o corpo; a alma da criança vive sua vida independentemente e toma posse desse corpo somente porque espera evoluir através dele. É apenas em relação ao corpo da criança que os pais são os mais velhos; mas, como alma, ela é igual a seus pais, e, em muitas ocasiões, mais preparada, mais evoluída, mais sábia que eles. Portanto, a criança não pertence a seus pais; eles são apenas os guardiões de seu corpo, enquanto a alma não puder dirigi-lo plenamente durante a infância e a adolescência.

As palavras "meu filho" não lhes dão direito algum sobre o destino da criança, mas apenas o privilégio de colaborar na evolução de uma alma irmã. À medida que os pais evoluem, aprendendo a auxiliar os seus semelhantes, uma alma irmã lhes é enviada como filho.

Durante o tempo da infância, o dever dos pais é ajudar a alma da criança a dominar plenamente o seu corpo e capacitá-la assim a cumprir sua missão. Essa alma traz muitas experiências de vidas passadas e ela está se preparando para um grande trabalho no futuro distante. Ela nasce numa determinada família, porque esse ambiente é ao mesmo tempo o que ela merece e o que vai lhe proporcionar as experiências necessárias a seu desenvolvimento. O dever dos pais é ajudar a criança a adquirir essas experiências. (...)"

(C. Jinarajadasa - Teosofia Prática - Ed. Teosófica, Brasília - p. 11/13


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A HUMILDADE É A PERPÉTUA QUIETUDE DO CORAÇÃO


“Durante muitos anos mantive esta inspiradora citação em minha mesa: 

"A humildade é a perpétua quietude do coração. É não ter aflições. É nunca estar ansioso, aborrecido, irritado, ofendido ou desapontado. 

É nada esperar, não me surpreender com qualquer coisa que me seja feita. É sentir que nada é feito contra mim. É estar sossegado quando ninguém me elogia, e também quando me culpam e desprezam. 

É ter em mim mesmo um lar abençoado, para onde possa ir, fechar a porta e me ajoelhar em segredo diante de meu Pai, e estar em paz como num grande mar de tranqüilidade, quando tudo ao meu redor está agitado."

Essa segurança e paz podem ser obtidas se mantivermos a mente fixa em Deus."

(Sri Daya Mata -No Silêncio do Coração – Ed. Self-Realization Fellowship - p. 81/82).


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

PAZ NO LAR


“À medida que você encontrar o reservatório de paz da sua alma, cada vez menos as disputas serão capazes de afligir sua vida.

Lembre-se de que a maior prova por que pode passar a aspiração espiritual da pessoa está no controle dela mesma no ambiente de seu próprio lar – especialmente se esse ambiente for de discórdia. Se a paz interior da pessoa demonstrar, em casa, estabilidade e força, e se ela vencer a disposição querelante dos outros com suas permanentes e belas expressões de amor infinito, então essa pessoa se tornará um príncipe da paz.

Faça de sua casa um lugar de paz.”

(Paramahansa Yogananda – Paz Interior – p. 98)