OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A JORNADA DO SER


“Não há sabedoria maior do que a convicção de que ainda não sabemos o suficiente e o certo.

Não há maior humildade do que negar-nos a nós mesmos os méritos e prêmios das chamadas boas ações, reconhecendo que o verdadeiro obreiro e merecedor é Aquele que nos utiliza como instrumentos de seu sábio agir.

Não há maior amor do que aquele que devemos devotar ao Supremo, mesmo quando nos encontramos diante de um de seus multifários disfarces menos amáveis, ou nada amáveis.

Não há maior mal do que viver para valorizar o que é apenas miragem, sombra, efêmero – nosso eu.

Não há maior dádiva a pedir a Deus do que Ele conceder desvelar-se diante de nós.

Não há distância mais funesta do que a dor do eu em relação ao EU.

Não há maior ignorância do que supor que cada um de nós é um ser à parte, distanciado, diferente, e indiferente a seu vizinho, seu filho, seu adversário.

Não há maior paz do que aquela que alcançamos quando, com sabedoria, abandonamos a ansiosa “luta” pela paz.

Não há luz maior do que aquela que não conseguimos ver, no entanto onipresente.

Não há maior felicidade do que aquela que já É em nós, e nós ainda não conseguimos gozar.

Não há solidão que nos perturbe tanto quanto a que sentimos em plena multidão alvoroçada.”

(Hermógenes – Mergulho na paz – p. 179/180)


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