OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


sexta-feira, 13 de junho de 2014

QUE PAPEL VOCÊ EXERCE?

"Quando encontra alguém, por mais rápido que seja o encontro, você dá toda a sua atenção ao ser dessa pessoa e, assim a reconhece? Ou você reduz a pessoa a um meio para atingir um fim, uma mera obrigação ou uma função?

Que tipo de tratamento você dá à caixa do supermercado, ao manobrista do estacionamento, ao sapateiro, ao balconista, ao gari que limpa a sua rua?

Basta um instante de atenção. Quando você os olha ou escuta o que eles dizem, estabelece-se uma calma silenciosa que dura dois segundos, talvez um pouco mais. Esse tempo é suficiente para que surja algo mais real do que os papéis que geralmente exercemos e com os quais nos identificamos. Todos os papéis fazem parte da consciência condicionada que é a mente humana. Aquilo que emerge do ato de atenção é o descondicionado - a pessoa que você é em sua essência, além do nome e do corpo. Você deixa de seguir um roteiro e se torna real. Quando essa dimensão emerge de dentro de você, o mesmo ocorre com a pessoa com quem você se encontra.

Porque, como sabemos, não há outra pessoa. Você está sempre encontrando a si mesmo."

(Eckart Tolle - O Poder do Silêncio - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2010 - p. 63)
www.esextante.com.br


BEM-AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃO, PORQUE ELES VERÃO A DEUS (1ª PARTE)

"Encontramos em qualquer religião dois princípios básicos: o ideal de realização e o método para realizar-se. Qualquer escritura do mundo tem proclamado a verdade de que Deus existe e de que a finalidade da vida do homem é conhecê-Lo. Todo grande mestre espiritual tem ensinado que o homem precisa conhecer Deus e renascer em espírito. No Sermão da Montanha, a realização desse objetivo vem expressa como a perfeição em Deus: 'Sede perfeitos como vosso Pai que está nos céus é perfeito.' E o método de realização que Cristo ensina é a purificação do coração que leva a essa perfeição.

Qual é essa pureza que precisamos ter antes que Deus se revele a nós: Todos nós conhecemos pessoas que poderíamos descrever como puras - no sentido ético - mas que não têm visto Deus. Por quê? A vida ética, a prática decidida das virtudes morais, se faz necessária como preparação para uma vida espíritual, sendo portanto, ensinamento fundamental de qualquer religião. Todavia, isso não nos habilita a que vejamos a Deus. É como o alicerce de uma casa; não é a estrutura superior.

Como testar a pureza? Procure pensar em Deus, exatamente neste momento. O que você encontra? O pensamento da presença dele passa por nossa mente, talvez como um relâmpago. Seguem-se depois muitas distrações. Você acaba pensando em tudo o mais que há no universo, menos em Deus. Tais distrações evidenciam que a mente é ainda impura e que não está preparada  para receber a visão de Deus. As impurezas consistem em diferentes impressões que a mente foi acumulando através de sucessivos nascimentos. As impressões foram criadas e armazenadas no inconsciente da mente, como consequência de ações e pensamentos individuais, representando em sua totalidade o caráter da mente. Importa dissolver por completo essas impressões antes que se possa considerar a mente purificada. São Paulo refere-se a essa revisão mental em sua Epístola aos Romanos, ao dizer: '...busquem transformar-se através da renovação da mente'. (...)"

(Swami Prabhavananda - O Sermão da Montanha Segundo o Vedanta -Ed. Pensamento, São Paulo - p.29/30)
www.pensamento-cultrix.com.br


quinta-feira, 12 de junho de 2014

A RESPOSTA DIVINA

"Sei que a resposta ao meu problema está no Deus interior. Ponho-me quieto, sereno e relaxado. Estou em paz. Sei que Deus fala em paz e não em confusão. Estou agora sintonizado com o Infinito; sei e creio que a Inteligência infinita está me revelando a resposta perfeita. Penso a respeito da solução para os meus problemas. Vivo agora no ânimo que teria se meu problema estivesse resolvido. Vivo sinceramente nessa fé e confiança permanentes que são o ânimo da solução; é o espírito de Deus operando dentro de mim. Esse Espírito é Onipotente; manifesta-se por si mesmo; todo o meu ser se regozija na solução; estou contente. Vivo nesse sentimento e dou graças.

Sei que Deus possui a resposta. Todas as coisas são possíveis com Deus. Deus é o Espírito Vivo Todo-Poderoso dentro de mim; é a fonte de toda a sabedoria e iluminação.

A indicação da Presença de Deus em mim é um senso de paz e equilíbrio. Suspendo agora todo o senso de tensão e luta; confio absolutamente em Deus. Sei que estão em mim toda a sabedoria e Poder de que preciso para levar uma vida gloriosa e bem-sucedida. Relaxo o corpo inteiro; tenho fé em sua Sabedoria; estou livre. Proclamo e sinto a paz de Deus inundando a minha mente, coração e todo ser.  Sei que a mente serena encontra a solução para seus problemas. Apresento agora o pedido à Presença de Deus, sabendo que tem uma resposta a me oferecer. Estou em paz."

(Joseph Murphy - Conversando com Deus – Ed. Record, 2ª edição - p. 74/75)


NÃO TER MEDO SIGNIFICA TER FÉ EM DEUS (PARTE FINAL)

"(...) Uma pessoa enferma deve tentar livrar-se de sua doença com determinação. Então, mesmo que os médidos aleguem não haver esperança ela deve permanecer tranquila, pois o medo cerra os olhos da fé na onipotente e compassiva Presença Divina. Em vez de ser complacente com a ansiedade, a pessoa deve afirmar: 'Estou sempre seguro na fortaleza do Teu amoroso cuidado'. Um devoto destemido, que esteja sucumbindo a uma doença incurável, concentra-se no Senhor, aprontando-se para a liberdade da prisão física e para uma gloriosa vida futura no mundo astral. Dessa forma ele se aproxima ainda mais do objetivo de libertação suprema na próxima vida. Um homem que morre aterrorizado, abandonando por desespero a fé em Deus e a lembrança de sua natureza imortal, carrega consigo, para a encarnação seguinte, esse triste padrão de medo e debilidade; essa marca pode muito bem atrair, para ele, calamidade semelhantes - uma continuação da lição cármica ainda não aprendida. O devoto heroico, por outro lado, embora possa perder a batalha contra a morte, vence a guerra pela libertação. Todos os seres humanos foram feitos para perceber que a consciência da alma pode triunfar sobre qualquer desastre externo.

O fato de medos subconscientes repetidamente invadirem a mente, mesmo que haja forte resitência mental, indica um padrão cármico profundamente arraigado. O devoto precisa esforçar-se ainda mais para desviar a atenção do problema preenchendo a mente consciente com pensamentos de coragem. Além disso, e mais importante ainda, deve entregar-se completamente às mãos seguras de Deus. Para ser digno de Autorrealização, é preciso ser destemido."

(Paramahansa Yogananda - Viva sem Medo - Self-Realization Fellowship - p. 61/62)

quarta-feira, 11 de junho de 2014

A LEI DO EQUILÍBRIO

"Ao considerar a vida humana, temos de levar em conta três forças principais, todas interagindo e limitando-se entre si: a constante pressão da evolução, a lei de causa e de efeito, que chamamos de karma, e o livre-arbítrio. Até onde podemos ver, a ação da força evolutiva não leva em consideração o prazer e a dor humana, mas apenas seu progresso, ou melhor, as oportunidades de progresso dadas ao homem. Pode-se dizer que ela é absolutamente indiferente à felicidade ou infelicidade humana e que nos leva às vezes para uma, às vezes para outra, de acordo com o que pode oferecer-nos a melhor oportunidade possível de desenvolver a virtude necessária naquele momento. O karma é resultado da ação do livre-arbítrio no passado. O homem acumula energias que proporcionam oportunidades para a vida evolutiva ou limitam a sua ação. O uso atual desse livre-arbítrio é o terceiro fator.

Segundo a doutrina do karma, o progresso e o bem-estar resultam da ação correta, mas não deve haver dúvidas quanto ao que significam, exatamente, as palavras ‘progresso’ e ‘bem-estar’. No que nos diz respeito, o objetivo de todo o esquema é a evolução da humanidade, e, em consequência, aquele que se dedica a auxiliar a evolução dos outros, bem como a sua própria, está fazendo o melhor que se pode fazer. O homem que age dessa forma, aproveitando o máximo suas capacidades e oportunidades em uma vida, por certo receberá na próxima poderes maiores e oportunidades mais amplas, provavelmente acompanhada por riquezas e poderes mundanos, porque a simples posse de bens normalmente provê a oportunidade necessária. Mas riqueza e poder mundanos não são necessariamente parte do karma. O importante é lembrarmos que o resultado de nossa capacidade de ser úteis é sempre a oportunidade de ajudar cada vez mais, e não devemos considerar as circunstâncias que acompanham ocasionalmente aquela oportunidade como recompensa pelo trabalho feito na última encarnação.

Instintivamente evitamos usar palavras como recompensa e punição, porque parecem implicar a existência, em algum lugar nos bastidores, de um ser responsável que distribui as duas coisas conforme sua vontade. Teremos uma ideia mais correta da ação do karma se o imaginarmos como a recuperação necessária do equilíbrio perturbado por nossa ação, e uma exemplificação da lei segundo a qual a ação e reação são sempre iguais. Nossa compreensão será mais fácil se tentarmos ter uma visão mais ampla do karma, considerando-o do ponto de vista daqueles que administram sua lei do que do nosso."

(C. W. Leadbeater - A Vida Interna - Ed. Teosófica, Brasília, 1996 - p. 317/318)