OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


segunda-feira, 27 de abril de 2015

O VERDADEIRO OBJETIVO DA VIDA

"'Os que estão mergulhados na consciência corporal são como estrangeiros numa terra estranha. Nosso país nativo é a Onipresença. Na Terra, somos apenas viajantes - convidados a uma visita breve. 

'Infelizmente, a maioria das pessoas faz de si mesmas convivas indesejáveis! Insistem em monopolizar uma pequena parcela da terra como se esta pertencesse verdadeiramente a elas. Essa gente pensa constantemente em termos de 'minha casa, minha mulher, meu marido, meus filhos'. Os embaraços materiais, aprazíveis e misteriosos, fazem com que continuem sonhando no sono da ilusão. Eles esquecem quem é o que realmente são.

'Acorde, antes que a sua vida de sonhos se desvaneça no infinito! Quando esse corpo tombar na morte, como ficará a sua família? O que será da sua casa? Do seu dinheiro? Você não é esse corpo. O corpo é tão somente um prato, dado a você a fim de que possa com ele se alimentar do banquete do Espírito.

'Por que não aprender essa lição essencial antes da morte? Por que esperar? Não se aferre às limitações da consciência humana; em vez disso, lembre-se da vastidão do Espírito interior.'"


(Paramhansa Yogananda - A Sabedoria de Yogananda, A Essência da Autorrealização - Ed. Pensamento, São Paulo, 2012 - p. 21)
www.editorapensamento.com.br



domingo, 26 de abril de 2015

COMO TESTAR SEU DESEJO (PARTE FINAL)

"(...) Reivindique o que lhe seja favorável na lei e ordem Divinas. Há milhões de canais, mas só Uma Única Fonte. Sempre recorra a essa Fonte, para tudo o que desejar. A natureza interior do ser é a tendência de dar. Assim, se você tem qualquer dúvida sobre a natureza dos seus próprios desejos, procure testá-los pela qualidade de dar. A realização do seu desejo contribuirá para o seu bem-estar? Irá lhe permitir expressar mais de vida, amor e energia?

A Energia Divina, segundo o evangelho, veio à terra a fim de que possamos ter vida e tê-la mais abundantemente. ... Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância (João, 10:10). Esse desejo de dar seus talentos, faculdades, amor, bondade, cordialidade e boa vontade jamais será desapontador. Tudo isso está apoiado na verdade secular: 'Quanto mais você dá, mais tem.'

Seu desejo de 'ser' - o grande curador, o grande médico, o grande mestre, o grande cantor, de expressar no nível mais elevado e lançar luz a todos que o cercam - é à imagem e semelhança de Deus e muito bom."

(Joseph Murphi - Sua Força Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 14ª Edição - p. 95/96)


sábado, 25 de abril de 2015

COMO TESTAR SEU DESEJO (1ª PARTE)

"Há um impulso em prol do crescimento e expansão em cada ser humano. É a Vida procurando se expressar por seu intermédio. Seu desejo de dar mais de vida, amor, verdade e beleza é louvável e recomendável. Seu desejo de ser maior do que é representa algo normal e natural. Se é músico, deseja produzir música mais maravilhosa, atingindo as almas dos homens. Qualquer desejo que contribua para a sua felicidade, paz ou bem-estar é excelente. Quando os desejos são pela vida, quando contribuem para a sua expansão espiritual e mental, são excelentes e de Deus. 

Seu desejo nunca deve ser o de tirar proveito de outros ou interferir com o bem-estar ou desenvolvimento de outros, sob quaisquer aspectos. Swedenborg disse: 'A essência do inferno é o desejo de predominar sobre os outros.' Deseje dar mais vida, amor e boa vontade. Quanto mais você der, mais terá. Deseje dar mais abundantemente da Força Vital que existe em você. Despeje vida e amor em seus ideais que sejam construtivos. 

Qualquer coisa no mundo que contribua para o seu bem-estar, sucesso e felicidade deve necessariamente ser uma bênção para outros, porque somos todos um. Quanto mais boa vontade, mais riso e mais alegria der aos outros, mais irá ter. Seu desejo de riqueza, promoção e expansão em seu campo de atividades profissionais é perfeitamente normal e natural. Mas não se esqueça de olhar para Deus e não para o homem como a Fonte de todas as bênçãos. (...)"

(Joseph Murphi - Sua Força Interior - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro, 14ª Edição - p. 95)


sexta-feira, 24 de abril de 2015

QUE É SER FELIZ? (PARTE FINAL)

"(...) Onde não há autoconhecimento, experiência da realidade divina do Eu espiritual, não há felicidade, paz, alegria. Enquanto o homem conhece apenas o seu ego físico-mental-emocional, vive ele no plano da guerra e do armistício; quando descobre o seu Eu espiritual, faz o grande tratado de paz e de alegria no templo da Verdade Libertadora.

Armistício, certamente, é melhor que guerra - mas não é paz, e por isto não garantem felicidade duradoura ao homem.

Por isto, o homem, no plano da guerra e do armistício infelizes, procura por todos os modos esquecer-se, por umas horas, por uns dias, por umas noites da sua falta de felicidade, dando caça desenfreada a todas as diversões; uns se narcotizam com dinheiro, negócios, comércio, indústria; com ciências e artes; outros ainda se embriagam com luxúria sexual, com álcool, e outros entorpecentes; outros, os mais ricos viajam de país em país, de mar em mar, e, enquanto assim se esquecem da sua infelicidade, julgam ser felizes.

Praticam, no mundo espiritual, o mesmo charlatanismo que praticam no mundo material: reprimem os sintomas do mal, por meio de anestésicos e analgésicos e nunca chegam a erradicar a raiz do mal, que seria o autoconhecimento, e a subsequente autorrealização, que lhes dariam saúde e paz definitivas. (...)

O ego de boa vontade é, certamente, melhor que o ego de má vontade - mas somente o Eu sapiente é que está definitivamente remido de todas as suas irredenções e escravidões. Somente a Verdade, intuída e vivida, é que dá libertação real e definitiva.

A felicidade, a alegria, a paz - são os frutos da Verdade Libertadora."

(Huberto Rohden - O Caminho da Felicidade - Alvorada Editora e Livraria Ltda., São Paulo, 7ª edição - p. 21/22)

quinta-feira, 23 de abril de 2015

QUE É SER FELIZ? (4ª PARTE)

"(...) Amor-próprio não é necessariamente egoísmo. Egoísmo é um amor-próprio exclusivista, ao passo que o verdadeiro amor-próprio é inclusivista, inclui todos os amores-alheios no seu amor-próprio, obedecendo assim ao imperativo da natureza e à voz de todos os mestres espirituais da humanidade. 

Enquanto o homem marca passo no plano horizontal do seu ego, pode haver em sua vida guerra e armistício - mas nunca haverá paz. Armistício é uma trégua entre duas guerras; é uma guerra fria do ego, que amanhã pode explodir em guerra quente. O ego ignora totalmente o que seja paz. O ego de boa vontade assina armistícios temporários, o ego de má vontade declara guerra de maior ou menor duração - mas nem este nem aquele sabe o que seja paz.

Em vésperas da sua morte, disse o Nazareno a seus discípulos: 'Eu vos dou a paz, eu voz deixo a minha paz.' e, para evitar qualquer confusão entre paz e armistício, logo acrescentou: 'Não dou a paz assim como o mundo a dá. Eu vos dou a paz para que minha alegria esteja em vós, seja perfeita a vossa alegria, e nunca ninguém tire de vós a vossa alegria.'

Paz e alegria duradouras nada têm que ver com guerra e armistício, que são do ego, de boa ou má vontade; a paz e a alegria permanentes são unicamente do Eu divino no homem. E onde não houver paz e alegria permanentes não há felicidade. (...)"

(Huberto Rohden - O Caminho da Felicidade - Alvorada Editora e Livraria Ltda., São Paulo, 7ª edição - p. 20)