OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


quinta-feira, 30 de junho de 2016

AS DIFERENTES FACES DO SABER (1ª PARTE)

"Cientistas e pensadores lutam durante anos com problemas sem encontrar solução; de súbito, como num flash, a resposta se revela por si mesma. Isso pode indicar que há níveis em nossa consciência que não são acessados normalmente; em determinadas ocasiões, o caminho se abre.

Em níveis profundos de consciência a compreensão não é impedida pelos processos da mente, que dependem muito de experiências anteriores, raciocínios falhos e métodos enganosos para chegar a conclusões. Quando estas atividades estão sob controle e não há perturbações geradas pela ambição, o conhecimento que é fruto do contato com níveis mais profundos de consciência aflora com clareza.

Karan Singh, ex-governador do estado Jammu e Kashmir e embaixador da Índia nos Estados Unidos, relata que, quando visitou o nobel Chandrashekhar, perguntou-lhe como os antigos profetas indianos tinham insights espantosos em matérias que apenas recentemente foram reveladas pelos cientistas. Não recebeu resposta.

Há muitos séculos esses profetas mencionavam galáxias e universos e concebiam teorias que hoje estão respaldadas pelas descobertas da ciência moderna. Outros povos como os egípcios detinham conhecimentos de leis só recentemente confirmadas pela ciência.

Até hoje não se sabe como os egípcios colocaram no lugar as enormes pedras das pirâmides. Mas H.P,. Blavatsky deu a entender que o conhecimento das forças da natureza pode capacitar a pessoa a levantar objetos à vontade, mesmo pedras gigantescas.

Remédios usados há séculos por médicos do sistema ayurvédico contêm substâncias processadas de maneira complexa. Não são produzidos por métodos modernos; resultam de um conhecimento obtido de outras maneiras. (...)"

(Radha Burnier - As diferentes faces do saber - Revista Sophia, Ano 10, nº 38 - p. 28)


quarta-feira, 29 de junho de 2016

RENASCIMENTOS SUCESSIVOS

"P: Que necessidade há de renascimentos sucessivos, uma vez que em nenhum se consegue alcançar a paz permanente?

T: A meta final só pode ser atingida pelas experiências da vida, e a massa dessas experiências é formada pela dor e o sofrimento. 

É só graças a eles que podemos aprender. 

Os gozos e os prazeres nada podem nos ensinar; são passageiros, e, em abundância, apenas produzem a saciedade. 

Além disso, nossa constante impossibilidade de encontrar satisfação permanente na vida, capaz de satisfazer as necessidades de nossa natureza mais elevada, claramente nos demonstra que estas só podem ser satisfeitas em seu próprio plano, isto é, o espiritual."

(Blavatsky - A Chave da Teosofia - Ed. Três, Rio de Janeiro, 1973 - p. 215)


terça-feira, 28 de junho de 2016

LIBERTE-SE DA ILUSÃO

"82 - Somente aquele que mata o 'tubarão' do desejo com a espada do supremo desapaixonamento atinge, sem obstáculo, o outro lado do oceano da existência condicionada.

COMENTÁRIO - O desejo deve ser morto com a espada do desapaixonamento. Esta é uma condição essencial. Aquele que deseja atingir o alto pico de uma montanha tem de se aliviar de todo o peso desnecessário. 

Só a extinção do desejo permitirá que alcancemos a outra margem, onde encontraremos a paz profunda. Enquanto estivermos presos pelo desejo ao objeto dos sentidos, estaremos irremediavelmente escravos do ilusório."

(Viveka-Chudamani - A Joia Suprema da Sabedoria - Comentário de Murillo N. de Azevedo - Ed. Teosófica, Brasília, 2011 - p. 42)


segunda-feira, 27 de junho de 2016

A VISÃO RELIGIOSA DE EINSTEIN

"Einstein teve uma enorme influência sobre o pensamento e as ideias que dominaram grande parte do pensamento científico durante a maior parte do Século XX. A mente inovadora de Einstein inspirou aqueles que buscavam um modo de pensar que abrisse novas avenidas nos campos da ciência, filosofia e visão espiritual. Ele escreveu inúmeros artigos e livros durante a sua vida e outras pessoas escreveram muito mais comentários sobre seus conceitos e sua vida. Talvez seus livros mais importantes tenham sido Relativity: The Special and General Theory (publicado em alemão em 1916 e em inglês em 1920); The World As I See It (1949) e Cosmic Religion (1931).

É nos dois últimos livros que encontramos sua filosofia de vida. Ele inicia The World As I See It assim: 'Qual é o significado da vida humana, ou da vida orgânica como um todo? Responder a essa pergunta sob qualquer condição implica uma religião. Haverá sentido então, você indaga, em se fazer essa pergunta? Eu respondo que o homem que considera sua própria vida e a de seu próximo como sem sentido, não apenas é infeliz, mas está quase que desqualificado para a vida.' Ele continua: 'Cada um de nós está aqui para uma curta estadia, cujo propósito desconhecemos (...). Existimos para os nossos próximos (...) a quem o nosso destino está preso.' Nas primeiras páginas desse livro ele se revela um ardoroso humanista, e, na obra Cosmic Religion, começa a contemplar o significado da vida nos níveis religioso e espiritual.

Nesse livro ele escreveu que 'tudo que a raça humana fez e pensou diz respeito à satisfação de necessidades profundamente sentidas e ao alívio da dor. Deve-se manter isso o tempo todo na mente para entender os movimentos espirituais e seu desenvolvimento. Sentimento e desejo estão entre as forças motivadoras por trás de todo esforço e de toda criação humana.'

Einsten descreve sua visão da religião dizendo que ela preenche três necessidades humanas básicas: libertação do medo e da dor; aceitação social; e transcendência psicológica. 'A primeira religião está baseada no medo, quando a humanidade tenta apelar para um Deus que ajudará a evitar a doença, a fome e a morte. No homem primitivo, é o medo de tudo que evoca noções religiosas. Esses medos estão baseados no instinto de sobrevivência. A segunda religião está baseada na necessidade humana de aceitação social e no desejo de ser amado, apoiado e orientado por alguém ou algo que seja de algum modo superior e que possa proteger. Assim, os indivíduos criam uma concepção social e moral de Deus.' Para Einstein, a religião mais importante inclui essas duas abordagens, mas também as transcende. Este é 'o terceira estágio da experiência religiosa, e pode ser chamado de sentimento religioso cósmico. Os gênios religiosos de todas as épocas distinguiram-se por esse tipo de sentimento, que não conhece dogma nem Deus concebido à imagem do homem.'"

(Barry Seabourne - A visão religiosa de Einstein - Revista Sophia, Ano 12, nº 52 - p. 11)


domingo, 26 de junho de 2016

DIFICULDADES DA IOGA

"Três forças que militam contra a iluminação são:

1. Inércia - fadiga mental e física.

2. Humor - instabilidade mental e emocional.

3. A ação satânica da mente - quando a mente nos diz que todos os nossos esforços são inúteis e que  nunca conseguiremos fazer progresso ou ter êxito na ioga; que o melhor mesmo é desistirmos nesta vida, gozarmos a vida e recomeçarmos outra vez numa data futura.

Assim jogamos fora nossas brilhantes linhas de comunicação com os estados de alegria e paz permanentes e usamos outra vez as amarras do pensamento objetivo, justamente a felicidade momentânea da vida pessoal no universo material.

Os Mestres nos asseguraram, dizendo: 'Cada um de Nós teve que lutar contra a completa inércia da matéria física. Alguns homens morreram e outros ficaram loucos nesta tentativa.' Podemos confiar piamente nos Mestres, pois Eles guiam os aspirantes fiéis ao longo de todos os perigos até que alcancem a segurança. Lembrem-se de que os Mestres têm registros e memórias de muitos milhares de casos de insanidade em vários graus que afetaram aqueles que procuraram forçar seu caminho aos mundos Causal e mais elevados em plena consciência de vigília. Na verdade, é provável que alguns dos Mestres passaram por esta experiência em vidas anteriores."

(Geoffrey Hodson - A Suprema Realização através da Yoga - Ed. Teosófica, Brasília, 2001 - p. 156
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