OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


terça-feira, 29 de julho de 2014

UM PRESENTE DA ALMA (1ª PARTE)

"A verdade olha sempre para além das necessidades e dos desejos do ego, para aquilo que é o mais elevado bem de tudo a que diga respeito. A verdade nos traz de volta à conexão com os outros. Ela geralmente envolve o perdão e a correção de uma percepção distorcida com a verdadeira percepção, admitindo assim a sabedoria em qualquer situação.

Esses são os momentos em que você vê as coisas como elas são. Seja grato por isso, são um presente de sua alma, de Deus/espírito. Estamos aqui para experienciar a conexão - conexão dentro de nós mesmos, conexão com os outros, conexão com o espírito, Deus, o universo. A conexão está sempre presente quando se sente amor. O sentimento que associamos com estar "apaixonado" é uma profunda conexão com uma outra pessoa.

Estamos aqui para ter a experiência de nos apaixonar com nosso eu, com os outros, com Deus/espírito. Podemos experienciar o amor divino através do amor para com os outros. Se o amor estiver ausente, não existe conexão. O medo e a dúvida enchem nossa mente, mas essa é uma oportunidade para curar e permitir que a luz da alma brilhe sobre os aspectos mais obscuros de nossa personalidade, trazendo-os assim à luz e de volta à totalidade. A volta à paz, à retidão e à correta relação dentro de nós mesmos é alegre e além de qualquer medida. Retornamos à expiação interior, e isso nos leva à expiação com todos.

Para experienciar corretas relações entre homens e mulheres, precisamos desenvolver corretas relações entre o masculino e o feminino dentro de nós mesmos. O feminino está naturalmente em sintonia com o espírito, com a alma; o masculino está naturalmente em sintonia com as necessidades do mundo. Quando esses aspectos se equilibram dentro de nós, levamos nossa alma, nossa energia espiritual, para a matéria, para nosso mundo físico, para nossa vida diária; assim, vivemos vidas de serviço à humanidade, vidas centradas na alma. (...)"

(Teresa McDermott - O Segredo dos relacionamentos corretos - Revista Sophia, Ano 10, nº 40 - p.28)

segunda-feira, 28 de julho de 2014

O CÉU NA TERRA

"Às vezes você talvez se pergunte: ‘O que posso fazer para trazer paz e harmonia ao mundo?’ E a resposta é clara – traga o céu à terra.

Criar o céu na terra significa fazer brilhar a luz no seu mundo, transformando as coisas mundanas em sagradas. O caminho espiritual lhe proporciona uma série de princípios pelos quais deve pautar sua vida cotidiana. Já está na hora, porém, de se tornar um exemplo vivo desses princípios, de modo que cada aspecto de sua vida seja uma expressão do amor Divino.

Em épocas passadas, os que desejavam trabalhar no seu desenvolvimento espiritual afastavam-se do mundo, entrando para mosteiros ou vivendo em clausura. Mas hoje em dia estamos sendo chamados a mergulhar totalmente no mundo a fim de transformar e purificar o nosso planeta. Estamos sendo chamados a estar no mundo, não a ser do mundo.

Quando você canaliza os dons do espírito para a sua vida cotidiana, atrai para si outras pessoas que estão fazendo o mesmo. E pouco a pouco irá perceber que esse processo está formando uma reação em cadeia, de tal modo que, de alma em alma, o globo inteiro passa por um renascimento espiritual.

Alegre-se, pois o momento de despertar se aproxima."

(Douglas Bloch - Palavras que Curam - Ed. Cultrix, São Paulo, 1993 - p. 58)


QUEM VOCÊ REALMENTE É (PARTE FINAL)

"(...) Há muitas expressões usadas frequentemente que mostram que as pessoas não sabem quem são. O mesmo acontece às vezes com a estrutura da língua. Dizemos: 'Ele perdeu a vida num acidente de carrro' ou 'A minha vida', como se a vida fosse alguma coisa que se possa possuir ou perder. A verdade é: você não possui uma vida, você é a vida. Você é a vida única, a consciência única que permeia todo o universo e assume temporariamente a forma de pedra, folha, animal, pessoa, estrela ou galáxia. 

Consegue perceber que, lá no fundo, você já sabe disso? Consegue perceber que você já é isso?

Você precisa de tempo para a maioria das coisas na vida: é preciso tempo para aprender uma nova atividade, para construir uma casa, para se especializar em alguma profissão, para preparar um chá. Mas o tempo é inútil para a coisa mais valiosa da vida, a única que realmente importa: a realização pessoal, o que significa saber quem você é essencialmente além da superficie do 'eu' - além do nome, do tipo físico,da sua história. Você não pode encontrar a si mesmo no passado ou no futuro. O único lugar onde você pode se encontrar é no Agora.

Os que buscam uma dimensão espiritual querem a autorrealização ou a iluminação no futuro. Ser uma pessoa que está em busca significa que você precisa do futuro. Se é nisso que você acredita, isso se torna verdade para você: precisará de tempo até perceber que não precisa de tempo para ser quem você é."

(Eckhart Tolle - O Poder do Silêncio - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2010 - p. 38/39)

domingo, 27 de julho de 2014

O FRUTO DA PRECE

"Um dia, em Calcutá, um homem apareceu com uma receita médica na mão e disse: ‘meu único filho está morrendo, e este remédio só é encontrado fora da Índia’. Exatamente naquele momento, enquanto estávamos falando, surgiu um outro homem com uma cesta de remédios. Bem em cima na cesta, estava o remédio de que precisávamos.

Se o remédio estivesse mais no fundo da cesta, eu não o teria visto. Se aquele senhor tivesse chegado antes, ou um pouco depois, eu não o teria visto. Mas exatamente naquele momento, além das milhares e milhares de crianças no mundo, Deus, com sua ternura, estava tão preocupado com aquela pequena criança das favelas de Calcutá, que mandou, exatamente naquela hora, o remédio para salvá-la.

Eu louvo a ternura e o amor de Deus, porque qualquer criança, tanto em uma família pobre quanto em uma rica, é uma criança de Deus, criada pelo Criador de todas as coisas."

(Madre Teresa de Calcutá - Tudo Começa com a Prece - Ed. Teosófica, Brasília, 2008 - p. 130.)


QUEM VOCÊ REALMENTE É (1ª PARTE)

"O Agora é inseparável da pessoa que você é no nível mais profundo.

Muitas coisas podem ser importantes na sua vida, mas apenas uma tem importância absoluta.

É importante vencer ou fracassar aos olhos dos outros. É importante ter ou não ter saúde, estudar ou não estudar. É importante ser rico ou pobre - certamente isso faz diferença na sua vida. Sim, tudo isso tem uma importância relativa, mas não absoluta.

Existe algo mais importante do que todas essas coisas: é encontrar a essência do que você é para além dessa entidade de curta duração que é a noção personalizada do 'eu'.

Você não encontra a paz reorganizando os fatos da sua vida, mas descobrindo quem você é no nível mais profundo.

A reencarnação não ajuda se na próxima encarnação você continuar sem saber quem é.

Toda a desgraça do mundo vem de uma noção personalizada do 'eu' ou do 'nós'. Essa noção enconbre a essência de quem você é. Quando você não se dá conta dessa essência interior, acaba sempre causando algum tipo de desgraça. É muito simples. Quando não sabe quem é, você cria um 'eu' na mente para substituir o seu lindo e divino ser e se agarra a esse 'eu' amedrontado e carente.

A partir do momento em que faz isso, sua grande força motivadora passa a se proteger e valorizar essa falsa noção do 'eu'. (...)"

(Eckhart Tolle - O Poder do Silêncio - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2010 - p. 37/38)