OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


domingo, 31 de agosto de 2014

BHAGAVAD GITA

"O Bhagavad Gita é amplamente aceito como uma das grandes escrituras da humanidade. Ele contém um apelo universal. Trata da reorganização construtiva da vida, e explica como um homem deve cumprir seus afazeres e ao mesmo tempo compreender seu destino espiritual.

A mensagem principal do Bhagavad Gita é simples: uma pessoa deve cumprir suas obrigações. Se não, incorre em erro. A ação é a lei da vida; sem ação é impossível viver.

Krishna diz que, no caminho espiritual, não é preciso renunciar à ação; as ações executadas com dedicação e atitude adequada ajudam a conduzir a mente ao conhecimento.

Quando o trabalho é feito sem motivação egoísta, torna-se uma forma de adoração. O Bhagavad Gita enfatiza que o mesmo esforço deve ser feito no trabalho para si próprio ou para os outros, e que o esforço deve ser o mesmo, independente do tipo de trabalho.

O trabalho deve ser feito com amor. Todos os deveres são igualmente importantes; quando são cumpridos sem motivação egoísta, a ação torna-se uma expressão de amor. O trabalho dedicado remove todas as impurezas da mente.

O Bhagavad Gita ensina que devemos ‘nivelar’ a mente; devemos encarar do mesmo modo tanto as circunstâncias favoráveis quanto as desfavoráveis. Prazer e dor, ganho e perda, honra e desonra devem ser vistos de modo semelhante. Isso pode ser alcançado com o controle dos desejos, da ira e da ganância, que são os três portais para o inferno. (...)"

(R. K. Langar - Uma fonte perene de inspiração espiritual Bhagavad Gita - Revista Sophia, Ano 2, nº 5 - p. 43)


PARAPSICOLOGIA: OS FENÔMENOS OCULTOS DA MENTE (2ª PARTE)

"(...) A parapsicologia, através de uma série de experiências, demonstrou que o homem tem dentro de si uma percepção que não depende de seus sentidos. Há muitos anos, F. W. H. Myers criou uma palavra para a comunicação direta entre duas mentes. Chamou-a de telepatia, que significa transmissão de ideias de uma mente à outra, independente dos canais sensoriais. A telepatia foi um dos assuntos investigados pela Sociedade de Pesquisas psíquicas, estabelecida em Londres em 1882.

No século XIX, os fenômenos de hipnotismo despertaram o interesse da classe média. É desnecessário dizer que o hipnotismo tem muita ligação com a telepatia, e hoje é reconhecido e aceito como método de tratamento de certos tipos de doenças.

Um outro fenômeno paranormal forneceu material para muitas investigações por parte da Sociedade de Pesquisas Psíquicas. É o espiritismo, ou a comunicação com os espíritos desencarnados. Depois da Segunda Guerra Mundial, esse ramo de investigação recebeu um novo impulso com os trabalhos de Lord Dowding, que foi Marechal da Força Aérea na Grã-Bretanha. É óbvio que a telepatia, o hipnotismo e a comunicação espírita fazem parte de uma região onde os sentidos físicos são inoperantes: a percepção extrassensorial.

Rhine e outros pesquisadores da parapsicologia realizaram investigações mais recentes. Raynor Johnson, autor do livro The Impresioned Splendour (O Esplendor Aprisionado), descreve a clarividência como a ‘consciência da proximidade de um acontecimento contemporâneo, de algum objeto no mundo material, sem utilização dos órgãos sensoriais ou inferência racional baseada em detalhes sensoriais’ (...)."

(Rohit Mehta - Parapsicologia: os fenômenos ocultos da mente - Revista Sophia, Ano 2, nº 5, p. 9/11)


sábado, 30 de agosto de 2014

VALORIZAÇÃO

"As coisas e situações, em si mesmas, não são boas ou más, feias ou belas, favoráveis ou nocivas...

Elas são uma ou outra conforme o como as avaliamos de acordo com o uso que delas fazemos.

Não condene nem tema coisas e situações, pessoas ou fatos, que lhe pareçam dolorosos ou terríveis. Procure, com isenção e tranquilidade, considere objetivamente, e sempre descobrirá um outro valor positivo, algo aproveitável, e até mesmo, em alguns casos, precioso.

Se tivermos sabedoria bastante para, sem arroubos, sem protesto ou dissabor, sem ira nem medo, sem lamentos nem desânimo, descobrir o que há de aproveitável no que parece calamidade, o mundo sempre nos será propício, não obstante as aparências.

Se nos conduzirmos com sabedoria, veneno vira remédio.

Se, imprudentes, remédio se torna veneno."

(Hermógenes - Deus investe em você - Ed. Record, Rio de Janeiro, 4ª edição - p. 200)


PARAPSICOLOGIA: OS FENÔMENOS OCULTOS DA MENTE (1ª PARTE)

"Nos últimos trinta anos, a psicologia progrediu rapidamente e nos ofereceu novas visões da mente humana. Mas durante muitas décadas essa ciência foi estudada apenas nos seus aspectos estritamente psicológicos que consideram o pensamento um mero fenômeno, quando não uma espécie de secreção do cérebro.

No entanto, pesquisas recentes impuseram uma verdadeira derrocada nas teorias fisiológicas sobre as operações efetuadas na mente humana. Uma das mais importantes foi a ramificação da psicologia conhecida como parapsicologia. Esse ramo do conhecimento surgiu das experimentações realizadas por J. B. Rhine e outros, e gerou uma volumosa literatura sobre o assunto. Na verdade, chega a ser difícil estar em dia com essas investigações.

A parapsicologia é extremamente interessante, pois lida com as percepções extrassensoriais. Nosso conhecimento do mundo é normalmente obtido através dos cinco sentidos. Mas os aspectos sensoriais não podem, por si só, exaurir o conhecimento. Os detalhes sensoriais produzem vibrações no cérebro físico, e, a não ser que essas vibrações sejam interpretadas como um todo, não haverá conhecimento.

Portanto, a mente, essencial para colher o conhecimento, depende de detalhes sensoriais; a matéria bruta do conhecimento é fornecida pelos sentidos. Tudo que conhecemos do mundo externo vem dos sentidos. Mas há uma questão que atualmente chama a atenção de alguns psicólogos. Pode haver conhecimento sem a intervenção dos sentidos? A percepção é possível sem o estímulo dos sentidos? (...)."

(Rohit Mehta - Parapsicologia: os fenômenos ocultos da mente - Revista Sophia, Ano 2, nº 5, p. 9/11)


sexta-feira, 29 de agosto de 2014

AMOR

"O que é o amor? É um instinto natural com que nascemos? É um comportamento que precisamos aprender? É um sentimento capturado no olhar de um amante? Ou é, talvez, algo que teremos que lutar durante várias vidas para conquistar?

Pessoalmente, acredito que o amor é tudo. Acredito que ele seja a luz da Força Divina da qual fazemos parte. Quanto mais clara é a nossa luz, mais forte é a consciência desta parte da nossa natureza. Nascemos com este senso da nossa luz e podemos aumentá-la ou escondê-la de nós mesmos e do resto do mundo. Alguns perdem a luz de vista e passam o resto da vida buscando substitutos pobres para o amor. Drogas, sexo e violência são alguns deles.

Quando começamos a reconhecer a luz do amor dentro de nós, é mais fácil vê-la dentro dos outros. Quando duas pessoas estão 'apaixonadas', elas veem essa luz uma na outra. O mundo externo diminui de importância, porque estão no seu mundo particular do amor e sentem o esplendor e a felicidade que o amor oferece.

Quando você começa a viver a partir da luz interior da sua alma o centro mais profundo do amor -, realmente passa a viver como um ser espiritual. Tal como uma pessoa apaixonada, você experimenta um relacionamento com seu próprio coração. Sempre que temos um pensamento generoso, dizemos uma palavra gentil ou somos úteis a alguém, estamos vivendo o princípio divino do amor, e o centro amoroso se expande. Começamos a ver o mundo com olhos amorosos e sentimos beleza e alegria em todas as coisas. Em essência, experimentamos o paraíso na Terra. (...)"

(James Van Praagh - Em busca da Espiritualidade - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 2008 - p. 68)