OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


terça-feira, 21 de outubro de 2014

SETE DICAS PARA A FELICIDADE (3ª PARTE)

"(...) O terceiro segredo para a felicidade diz respeito à autoimagem. Por que precisamos tê-la? Não será ela uma ilusão? Quase todas as formas de sofrimento estão associadas à autoimagem. ‘Como fui injustiçado, estou ofendido; quanta ingratidão. Essas frases surgem na mente e nos jogam para baixo como decorrência da autoimagem que estamos sempre a nutrir.’

Ninguém pode nos ofender, a não ser que permitamos, ficando presos a um jogo de imagens mentais. Se percebemos o caráter ilusório dessas imagens, quantas ofensas, preconceitos e barreiras se desvanecem e se desfazem. Nós não somos a imagem de nós mesmos que estamos sempre a nutrir, e,portanto, precisamos perceber os jogos do pensamento para nos livrar de um fardo imenso que impede a felicidade.

A quarta dica diz respeito à percepção da transitoriedade de tudo o que é externo. Estamos nesse mundo material de passagem. Essa é a mais certa de todas as realidades. Não sabemos ainda em que momento sairemos dessa dimensão percebida por meio dos cincos sentidos, mas não temos dúvida de que a morte algum dia virá. A consciência da realidade inexorável da morte pode mudar completamente o sentido da vida. Todo o apego, todo desejo de perenização, tudo deve ser considerado e compreendido tendo em conta que a vida e morte são duas faces de uma realidade profundamente bela e sagrada. Resistir ao movimento da vida, que inclui a morte, é mergulhar no sofrimento.

Em quinto lugar, se queremos ser felizes, precisamos perceber o nosso egoísmo, sem fazer disso um problema. O ser humano, na fase em que se encontra, é profundamente egoísta, e nós não somos diferentes. É melhor sermos honestos e ver as coisas como são do que acreditar numa imagem glorificada de nós mesmos que não corresponde à realidade. Se decidirmos lutar contra o egoísmo em nós, daremos margem ao conflito, o que não traz  felicidade. É preciso observar o egoísmo sem criar a dualidade entre a realidade do que é a idéia do que não deveria ser. Se apenas observarmos com carinho e paciência, sem a idéia do que deveria ser, o egoísmo vai se dissolvendo naturalmente, e, com ele, vai embora uma grande quantidade de problemas. (...)"

(Marcos Resende - Sete dicas para a felicidade - Revista Sophia, Ano 11, nº 41 - p.5/7)


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O PODER ESPIRITUAL DA PALAVRA HUMANA

"Palavras impregnadas de sinceridade, convicção, fé e intuição são como bombas vibratórias altamente explosivas que, quando detonadas, desintegram as rochas das dificuldades e produzem a mudança desejada. Evite dizer palavras desagradáveis, mesmo que sejam verdadeiras. Palavras ou afirmações sinceras, repetidas com compreensão, sentimento e vontade seguramente farão com que a Força Vibratória Cósmica Onipresente o auxilie em sua dificuldade. Apele a esse Poder com infinita confiança, lançando fora toda dúvida; do contrário, a flecha de sua atenção se desviará do alvo.

Depois de haver plantado a semente da vibração de sua prece no solo da Consciência Cósmica, não a desenterre frequentemente para ver se germinou ou não. Dê às forças divinas a oportunidade de trabalharem sem interrupção."

(Paramahansa Yogananda - Afirmações Científicas de Cura - Self-Realization Fellowship - p.20/21)

SETE DICAS PARA A FELICIDADE (2ª PARTE)

"Se queremos ser felizes, devemos, em primeiro lugar, ser nós mesmos. A espontaneidade é essencial. Enquanto estivermos lutando para ser algo que não manifestamos naturalmente, estaremos em conflito e, portanto, infelizes. 

Se precisamos forçar a nós mesmos, deixando de ser espontâneos, para mantermos uma relação ou posição, ficamos fadados à infelicidade, porque não encontramos o nosso lugar no universo. Talvez a felicidade seja encontrar o que foi planejado para nós pelo universo.

Nossa espontaneidade não pode chegar ao ponto de atropelar os outros. Tudo tem um limite, e, como já dizia um amigo, minha liberdade de mover o braço termina onde começa o nariz de quem está próximo.

A segunda dica para a felicidade consiste em aceitar de bom coração quando a vida diz sim e quando ela diz não. Se humildemente aceitamos o não, o que significa que determinado desejo não será realizado, acabamos descobrindo que a vida é muito mais sábia do que nós, e lá na frente encontramos uma realidade melhor do que a idealizada. Ela, a vida, sabe exatamente do que precisamos e nos reserva situações muito mais plenas e felizes quando aceitamos humildemente os seus desígnios. Quando insistimos em um desejo, contra tudo e contra todos, e o atingimos, na maioria das vezes acabamos descobrindo que não valia a pena. (...)"

(Marcos Resende - Sete dicas para a felicidade - Revista Sophia, Ano 11, nº 41 - p.5/7)

domingo, 19 de outubro de 2014

TOMANDO CONSCIÊNCIA DE SI E DOS OUTROS

"A felicidade vem do íntimo. Não depende de fatores externos ou de outras pessoas. Nós nos tornamos vulneráveis e podemos ser facilmente feridos quando os nossos sentimentos de segurança e felicidade dependem do comportamento e as ações de outras pessoas. Nunca transfira o seu poder para outra pessoa. Tente não se apegar a coisas. No mundo tridimensional, aprendemos por meio de relacionamentos, não de coisas. Todos sabemos que não podemos levar nada conosco, quando deixamos este mundo.

Quando morremos e nossas almas avançam para dimensões mais elevadas, levamos conosco nossos comportamentos, nossos atos, nossos pensamentos e nosso conhecimento. A forma como tratamos os outros nos relacionamentos é infinitamente mais importante do que os bens materiais que acumulamos. Podemos ganhar e perder objetos e riquezas materiais durante a vida na terra. Não encontraremos esses objetos na vida do outro lado, mas encontraremos nossos seres amados. Este pensamento deve ajudar-nos a examinar nossas prioridades e valores.

Ame-se. Não se preocupe com a opinião alheia. Se você realmente precisa e quer dizer não, para recusar alguma oferta ou obrigação, faça isso. Se você não o fizer, abrirá um caminho para a raiva entrar. Você vai sentir raiva do compromisso e da pessoa que o impôs. É melhor dizer não quando você precisa e dizer sim quando você quer.

Enfermidades físicas são uma consequência comum da incapacidade de recusar compromissos indesejáveis, já que essa é uma maneira mais aceitável de dizer não. Então, você não tem outra escolha a não ser recusar, já que o seu corpo disse não por você. Mas é muito mais saudável afirmar assumidamente o seu desejo. Há um ditado que eu vi numa camiseta que resume isso de um jeito engraçado: 'Estresse é quando a sua mente diz não, mas a sua boca se abre para dizer sim'. (...)"

(Brian Weiss - A Divina Sabedoria dos Mestres - Ed. Sextante, Rio de Janeiro, 1999 - p. 60/61)

SETE DICAS PARA A FELICIDADE (1ª PARTE)

"A busca da felicidade é uma questão vital para todo ser humano. Todas as pessoas, consciente ou inconscientemente, aspiram a ser felizes, sem ter uma idéia clara do que seja a felicidade ou de como atingi-la. Somos condicionados, desde a infância, a pensar nela como uma condição futura, como algo que almejamos conseguir em um momento que virá. Este é um ponto a considerar. Será a felicidade uma condição futura?

Desde a infância, o garoto imagina que quando ganhar uma bicicleta será feliz; quando conquistar aquela garota, a felicidade virá; quando passar no vestibular, etc., etc. A cada objetivo atingido, há um momento de felicidade que logo se esvai, e outro objetivo passa a ser perseguido. A felicidade, nesse caso, está sempre lá na frente, evanescente.

Será que existe felicidade não condicionada à realização de objetivos externos, que não seja o oposto da frustração que decorre quando as mesmas metas não são atingidas?

Isso significa que não devamos ter objetivos a alcançar. Apenas precisamos ver que a felicidade, se existir, deve ser algo maior e duradouro, que não dependa necessariamente de condições externas. Há pessoas muito ricas que são profundamente infelizes. Há outras, de poucas posses, que vivem de bem com a vida, com alegria e plenitude. Portanto, fica claro que a felicidade não é necessariamente decorrente das condições materiais, mas da mente e do coração. (...)"

(Marcos Resende - Sete dicas para a felicidade - Revista Sophia, Ano 11, nº 41 - p.5/7)