OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A PRESENÇA DE DEUS



“A primeira prova da presença de Deus é uma paz inefável. Ela evolui para uma alegria inconcebível pelo ser humano. Quando você tocar a Fonte da verdade da vida, toda a natureza lhe responderá. Encontrando Deus em seu interior, você O encontrará no exterior, em todas as pessoas e em todas as circunstâncias.”

(Paramahansa Yogananda – Paz Interior – p. 29/30)



EM BUSCA DO EU


“Hei de chegar até mim mesmo, rompendo as mil correntes que me tolhem e derrubando os muros que me escondem, e, enquanto me protegem, frustram.

Quero encontrar-me despojado de doutrinas, crenças, haveres, poderes, louvores, críticas, medalhas, diplomas, costumes, tabus, conceitos e preconceitos, aplausos e acusações.

Quero ver como eu sou, estando desprotegido das seguranças que me fazem igual aos iguais.

Até quando sobre mim pesarão conselhos, doutrinas, livros, dogmas, jornais, anúncios, conversas, aulas, conferências, advertências, pastores, locutores, divertimentos, atores, comunicação, informação, conveniências, obrigações, interesses, direitos, preconceitos, etiquetas...

Como exumar-me de tudo isto?!

Como afastar os entraves que retardam o reencontro?!”

(Hermógenes – Mergulho na paz – p. 195)

NOSSO DIVINO DIREITO DE HERANÇA


“No passado, talvez você se tenha desapontado porque suas orações não foram respondidas. Não perca, porém, a fé. Para descobrir se orações são ou não eficazes, você precisa ter na mente uma crença inicial no poder da oração.

Suas orações podem ter ficado sem resposta porque você rezou como um mendigo. Você deve saber, também, o que pode legitimamente pedir a seu Pai Celestial. Você pode orar de todo o coração e com todo o seu poder para possuir a terra, mas sua oração não será concedida, porque todas as orações relacionadas com a vida material são limitadas – têm de ser. Deus não vai violar Suas leis para satisfazer desejos caprichosos. Mas há um modo correto de orar.

Precisamos exigir amorosamente as coisas como filhos de Deus, e não como mendigos. Toda oração que implora, não importa o quão sincera seja, limita a alma. Como filhos de Deus, precisamos crer que somos tudo o que o Pai tem. Essa é a nossa herança. Jesus compreendeu esta verdade: “Eu e meu Pai somos um.”. Eis por que ele tinha domínio sobre tudo, como o tinha seu Pai. A maior parte de nós roga e implora sem primeiro estabelecer, na própria mente, nosso divino direito de herança; eis por que somos limitados pela lei da mendicância. Não temos de implorar, mas de reivindicar e exigir de nosso Pai o que, por imaginação humana, pensamos ter perdido.

Nesta fase, torna-se necessário destruir os pensamentos equivocados de muitas eras – o de que somos frágeis seres humanos.”

(Paramahansa Yogananda – No Santuário da Alma – p. 22/23)


CÉU





“O céu é um reino onde só entram os que querem entrar. Inútil é pretender forçar alguém a ir lá.”


(Hermógenes – Mergulho na paz – p. 50)







O HOMEM OCUPADO


“Tenho pena de ti, pobre homem abastado. Tua riqueza, seus negócios, tua empresa  não te deixam lazer; não te deixam aproveitar o contato fresco da aragem de primavera, que a montanha nos manda.

 Tenho pena de ti, frágil homem de poder.

Eu vejo que não te sobra tempo para ficar olhando as ondas franjadas de branco alastrando-se na areia, alisando-a, embebendo-a.

Tenho pena de ti em teu maquinal viver.

Perdeste a sensibilidade. Não podes achar lindeza na gargalhada da menininha brincando com seu cão.

Larga um pouco teus compromissos e vem apenas ver um simples pássaro, silhueta serena a cortar a vermelhidão do ocaso.

Esquece teus lucros. Só um pouquinho. Vem redescobrir encanto nas coisas triviais.

Repara naquelas camisas coloridas, penduradas no varal. Vê como dançam com o vento brincalhão a tangê-las.

Vamos, estafado e rico amigo, larga um pouco tua ânsia por mais.

Volta-te – só um pouquinho! – para este necessário ócio gostoso e sábio. Vem deslumbrar-te com as múltiplas expressões do Onipresente.”

(Hermógenes – Mergulho na paz – p. 58)