OBJETIVOS DO BLOGUE

Olá, bem-vindo ao blog "Chaves para a Sabedoria". A página objetiva compartilhar mensagens que venham a auxiliar o ser humano na sua caminhada espiritual. Os escritos contém informações que visam fornecer elementos para expandir o conhecimento individual, mostrando a visão de mestres e sábios, cada um com a sua verdade e experiência. Salientando que a busca pela verdade é feita mediante experiências próprias, servindo as publicações para reflexões e como norte e inspiração na busca da Bem-aventurança. O blog será atualizado com postagens de textos extraídos de obras sobre o tema proposto. Não defendemos nenhuma religião em especial, mas, sim, a religiosidade e a evolução do homem pela espiritualidade. A página é de todos, naveguem a vontade. Paz, luz, amor e sabedoria.

Osmar Lima de Amorim


terça-feira, 14 de outubro de 2014

NÃO FALES MAL DE NINGUÉM (PARTE FINAL)


"(...) O que há de mais estranho e perverso é que as pessoas maledicentes costumam fazer preceder os seus maldosos mexericos de bondosas referências às vítimas que pretendem devorar com suas críticas. 'Não é por falar mal, mas...' 'Fulano é muito boa pessoa, mas...' 'Sicrana é muito minha amiga, mas o que é verdade é verdade...' Quando um caçador de arco está para disparar a flecha mortífera, puxa-a primeiro para bem perto do coração a fim de a soltar depois com maior violência - é o que fazem os difamadores.

Dizem que o vampiro, antes e depois de sugar o sangue da vítima, sopra-lhe carinhosamente a pele, talvez para efeitos de anestesia... Dizem que o crocodilo, ao engolir a sua vítma, chora...

Os vampiros e os crocodilos humanos também são assim, Raras vezes põem prego sem estopa. Raras vezes censuram alguém sem primeiro o elogiarem, porque uma censura depois dum elogio é muito mais eficiente do que sem elogio. E ainda por cima cria a ilusão que o difamador seja pessoa caridosa.

Nunca ninguém se arrependeu de ter calado - milhares se arrependeram de ter falado. O vício da maledicência é fonte abundante de infelicidade, não só pelo fato de criar discórdias sociais, mas também, e principalmente, porque debilita o organismo espiritual e o predispõe para novas enfermidades. 

A consciência tranquila de uma benevolência sincera, profunda e universal é a mais segura garantia de uma profunda e imperturbável felicidade."

(Huberto Rohden - O Caminho da Felicidade - Alvorada Editora e Livraria Ltda., São Paulo, 1982 - p.115/116)

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

NA FORÇA DE VONTADE ESTÁ A SEMENTE DO ÊXITO

"A maioria das pessoas fica extremamente nervosa ou tensa quando procura conseguir algo que considera muito importante. Ações ansiosas e nervosas não atraem o poder de Deus, mas o uso contínuo, calmo e poderoso da vontade sacode as forças da criação e traz a resposta do Infinito. A semente do sucesso, em tudo o que desejar realizar, está na força de vontade. A vontade que foi severamente castigada pelas dificuldades fica temporariamente paralisada. O homem resoluto que afirma: 'Meu corpo pode ser destruído, mas minha cabeça - minha força de vontade - permanecerá erguida', demonstra a maior expressão da vontade.

É a força de vontade que o torna divino. Ao desistir de usá-la, você se converte em homem mortal. Muitas pessoas dizem que não devemos exercitar nossa vontade para mudar as condições da vida, para que não ocorra de interferirmos no plano de Deus. Por que, entretanto, Deus nos daria a vontade se não fosse para que a usássemos? Encontrei, um dia, um fanático que dizia não ser a favor de usar a força de vontade porque isto desenvolveria o ego. Eu respondi: 'Você está usando, agora mesmo, um bocado de vontade para se opor a mim! Você a usa para falar e é obrigado a usar a vontade para permanecer de pé, ou caminhar, ou comer, ou ir ao cinema, ou, até, para dormir. Tudo o que você faz é poque tem vontade. Sem o poder da vontade, você seria um boneco mecânico.' Quando Jesus disse: 'Não segundo a minha vontade, mas segundo a Tua vontade', ele não quis dizer que não se usasse a vontade. Ele estava demonstrando que o homem precisa aprender a curvar sua vontade, governada pelos desejos, à vontade de Deus. Portanto, a oração correta, quando for persistente, será vontade.

Você precisa acreditar na possibilidade daquilo por que está orando. Se você deseja uma casa e a mente pensa: 'Seu simplório, você não tem condições de ter uma casa', deve fortalecer sua vontade. Quando o 'não posso' desaparece da mente, poderes divinos vêm a você. Uma casa não lhe cairá do céu; você tem de exercer ininterruptamente o poder da vontade mediante ações construtivas. Quando perseverar, recusando-se a aceitar o fracasso, o objeto de sua vontade terá de materializar-se. Quando você exercer ininterruptamente essa vontade por meio dos pensamentos e das atividades, aquilo que você deseja terá de acontecer. Mesmo que não haja no mundo coisa alguma que corresponda a seu desejo, ao persistir, exercendo sua vontade, o resultado almejado se manifestará de alguma forma. É nessa espécie de vontade que está a resposta de Deus, porque a vontade vem de Deus e a vontade ininterrupta é a vontade divina."

(Paramahansa Yogananda - A Eterna Busca do Homem - Self-Realization Fellowship - p. 35/36)

NÃO FALES MAL DE NINGUÉM (2ª PARTE)

"(...) A superioridade real está, antes de tudo, no permanente e sincero desejo de querer servir - assim como a inferioridade está na necessidade de ser servido. Servir é ativo, ser servido é passivo - o ativo denota força, o passivo revela fraqueza. O homem profano julga-se superior quando é servido, porque é ignorante e fraco - o homem espiritual sente-se superior quando pode servir, porque é sábio e forte.

Quem tem necessidade de ser servido confessa que é um necessitado, um pobre, um indigente, uma vacuidade. Quem tem vontade de servir mostra que é forte, rico, sadio, tão pleno que pode dar aos outros da sua plenitude.

Ora, a felicidade está invariavelmente associada a um senso de plenitude, de abundância, de riqueza interior. A felicidade é o exuberante transbordamento de uma grande vitalidade. Por isso, todo homem realmente feliz é necessariamente um homem bondoso e benevolente. Só o homem infeliz tem motivos para ser mau, rancoroso, intolerante.

O egoísta, que sempre quer ser servido, confessa que não tem vida plena, saúde vigorosa, que sofre da inanição e raquitismo espiritual. As nossas reuniões sociais, os nossos bate-papos - sobretudo no setor feminino - são, em geral, academias de maledicência. Falar das misérias alheias é um prazer tão sutil e sedutor - algo parecido com 'whisky', 'gin' ou cocaína - que uma pessoa de saúde moral precária facilmente sucumbe a essa epidemia. (...)"

(Huberto Rohden - O Caminho da Felicidade - Alvorada Editora e Livraria Ltda., São Paulo, 1982 - p.112/115)

domingo, 12 de outubro de 2014

PACIÊNCIA

"Qualquer coisa que valha a pena na vida exige tempo e paciência. Pense em tudo aquilo que você mais preza na vida – seu relacionamento conjugal, a educação de seus filhos, seu talento pianístico, a conquista de um prêmio. Essas realizações requerem tempo para serem alcançadas.

O mesmo acontece com a natureza. Observe quanto tempo as forças naturais levam para efetuar seu trabalho. O rio Colorado levou milhares de séculos talhando sua majestosa escultura, o Grande Canyon. As belas montanhas dos Apalaches estiveram se formando durante 230 milhões de anos.

Quando tentamos realizar algo que vale a pena, raríssimas vezes somos bem-sucedidos na primeira tentativa. Abraham Lincoln perdeu quatro eleições antes de se tornar presidente. Tomaz Edison fez 2.000 tentativas com a lâmpada elétrica antes de conseguir êxito. Porque tinham confiança em si mesmos, esses homens continuaram a perseguir seus sonhos até que saíram vitoriosos.

Você já deve ter ouvido falar da paciência de Jó. Era uma paciência alicerçada na fé. Isso também vale para você. Se atualmente você está sofrendo por causa de adiamentos, mantenha viva a sua fé. Seja fiel a si mesmo. Avance na direção de seus sonhos, mantendo os olhos fixos no seu objetivo até que sua visão tome forma. Essa persistência acabará levando-o àquilo que seu coração pede."

(Douglas Bloch - Palavras que Curam - Ed. Cultrix, 1993, p. 83)


NÃO FALES MAL DE NINGUÉM (1ª PARTE)

"Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros. Qual a razão última dessa mania de maledicência? É um complexo de inferioridade unindo a um desejo de superioridade.

Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentarmos o nosso valor próprio. A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesmos; necessita de medir o seu valor próprio pelo desvalor dos outros. Julgam necessário apagar luzes alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz. São como vagalumes, que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca.

Quem tem bastante luz própria não necessita de apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar. Quem tem valor real em si mesmo não necessita de medir o seu valor pelo desvalor dos outros. Quem tem vigorosa saúde espiritual não necessita de chamar doentes os outros para gozar a consciência da saúde própria.

Toda maledicência é confissão de inferioridade, fraqueza, raquitismo espiritual. O maledicente sente a sua inferioridade real e tem desejo de uma superioridade que não possui; e, em vez de adquirir essa superioridade por esforço próprio, prefere narcotizar-se com uma superioridade fictícia, irreal, diminuindo o valor de seus semelhantes.

No dia e na hora em que o homem consegue verdadeira superioridade espiritual desaparece todo e qualquer desejo de maledicência. O único homem que teria o direito de criticar os outros seria o homem puro e perfeito - mas é precisamente este que sente menos prurido de criticar os outros. A verdadeira pureza nunca deixa de ser sincero amor. A impureza, porém, é extremamente descaridosa. Se a pessoa descaridosa soubesse que triste publicidade faz da sua impureza, não ousaria abrir a boca!...(...)"

(Huberto Rohden - O Caminho da Felicidade - Alvorada Editora e Livraria Ltda., São Paulo, 1982 - p.111/112)